A Síria reagiu ao posicionamento tomado pela comunidade internacional diante do atentado terrorista que matou pelo menos 22 pessoas e feriu outras 70 em Homs neste sábado (12). O Ministério das Relações Exteriores enviou uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança condenando o silêncio sobre o ataque.
“O silêncio prolongado e a falta de condenação de tais ataques terroristas tornam-se uma fonte de apoio aos terroristas, que são resguardados externamente. Eles são financiados por um número de Estados e estão sendo ajudados com treinamento, armamento e moralmente. O braço terrorista veio de muitos países ao redor do mundo”, disse o ministério em um comunicado.
No começo do dia, um grupo de terroristas detonou um carro-bomba perto de um hospital no centro de Homs. Síria. A explosão aconteceu perto de um cilindros de gás, o que provocou uma segunda explosão. Várias casas e lojas foram danificadas como resultado das duas explosões.
“Estamos fornecendo assistência de emergência. No entanto, as pessoas estão gravemente feridas aqui e outros ainda estão vindo. Um monte de feridos começaram a chegar após a segunda explosão”, relatou uma fonte do hospital à RIA Novosti logo após o atentado.
A agência iraniana SANA publicou que o carro levava aproximadamente 150 kg de explosivos e que o primeiro-ministro da Síria, Wael Nader Al-Halqi, havia condenado pelo Twitter as explosões, mas sublinhado que os ataques não iriam afetar a trégua e a luta contra o terrorismo no país.
Este foi o maior ataque terrorista em Homs durante os cinco anos de crise síria.
Fonte: Sputnik News
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