O Irã espera que os protestos massivos contra o governo egípcio levem ao surgimento de um Oriente Médio mais islâmico e que se posicione contra seus inimigos, Israel e os Estados Unidos, disse a República Islâmica nesta segunda-feira.
O Irã está em uma situação de impasse com o Ocidente por causa de seu programa nuclear, e vê ganhos para sua influência geopolítica na região caso o presidente do Egito, Hosni Mubarak, forte aliado dos EUA e de Israel, seja retirado do poder.
Mas os políticos da oposição no Irã, motivados pelas cenas de "poder do povo" em Túnis e no Cairo, esperam que as manifestações levem os líderes linha-dura iranianos a permitirem maior liberdade dentro do país.
O porta-voz do Ministério do Exterior, Ramin Mehmanparast, ao manifestar a posição oficial do Irã, disse que os povos do Egito e da Tunísia deixaram as potências estrangeiras "perplexas" ao se levantarem contra os governos com apoio norte-americano.
"Com (a região) assumindo uma nova forma e com os novos desenvolvimentos, esperamos conseguir ver um Oriente Médio que seja islâmico e poderoso e também resista aos ocupantes sionistas", disse ele em coletiva de imprensa semanal, usando o termo adotado pelo Irã para Israel, cuja existência o país não reconhece.
O Irã tem elogiado os protestos no Egito, dizendo que lembram a Revolução Islâmica de 1979 que derrubou o xá, líder apoiado pelos Estados Unidos.
No entanto, o Irã teme que o levante no Egito possa reavivar uma instabilidade social contrária ao governo, que abalou o país após a contestada reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2009. A Guarda Revolucionária, unidade militar de elite, reprimiu os protestos de massa contra uma votação que autoridades insistem ter sido a mais correta em três décadas.
Fonte: Reuters
O Irã está em uma situação de impasse com o Ocidente por causa de seu programa nuclear, e vê ganhos para sua influência geopolítica na região caso o presidente do Egito, Hosni Mubarak, forte aliado dos EUA e de Israel, seja retirado do poder.
Mas os políticos da oposição no Irã, motivados pelas cenas de "poder do povo" em Túnis e no Cairo, esperam que as manifestações levem os líderes linha-dura iranianos a permitirem maior liberdade dentro do país.
O porta-voz do Ministério do Exterior, Ramin Mehmanparast, ao manifestar a posição oficial do Irã, disse que os povos do Egito e da Tunísia deixaram as potências estrangeiras "perplexas" ao se levantarem contra os governos com apoio norte-americano.
"Com (a região) assumindo uma nova forma e com os novos desenvolvimentos, esperamos conseguir ver um Oriente Médio que seja islâmico e poderoso e também resista aos ocupantes sionistas", disse ele em coletiva de imprensa semanal, usando o termo adotado pelo Irã para Israel, cuja existência o país não reconhece.
O Irã tem elogiado os protestos no Egito, dizendo que lembram a Revolução Islâmica de 1979 que derrubou o xá, líder apoiado pelos Estados Unidos.
No entanto, o Irã teme que o levante no Egito possa reavivar uma instabilidade social contrária ao governo, que abalou o país após a contestada reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad em 2009. A Guarda Revolucionária, unidade militar de elite, reprimiu os protestos de massa contra uma votação que autoridades insistem ter sido a mais correta em três décadas.
Fonte: Reuters
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