O ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que a América do Sul deve aprofundar suas relações no âmbito da Defesa, para que a região "tenha uma única voz" diante do mundo.
Em coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, Jobim explicou que o Brasil pretende formar uma indústria de defesa regional, com investimentos estatais. Segundo ele, essa iniciativa não busca dar início a uma corrida armamentista, e sim "recuperar o tempo perdido".
"Existe uma necessidade na região de capacidade operativa", disse o ministro, mencionando a falta de controle do Atlântico e do espaço aéreo regional.
"Em 2025, será imposto o controle dos espaços aéreos através de satélites, e não com radares [como acontece agora], e é necessário ter capacidade para poder assumir esse controle. São pontos que temos de decidir juntos, para termos uma maior capacidade de escala."
Jobim ainda apontou que os principais aspectos a serem protegidos devem ser os recursos naturais, como a água, a produção de alimentos e a energia.
Participaram da coletiva o presidente uruguaio, José Mujica, o ministro de Defesa uruguaio, Luis Rosadilla, e o chanceler Luis Almagro.
Rosadilla, por sua vez, ressaltou a vantagens estratégicas que o Uruguai possui, como a produção de alimentos. Ele também mencionou a intenção de ambos países na possível instalação de um parque industrial em território uruguaio para a fabricação de peças de aviões militares.
Fonte: ANSA
Em coletiva de imprensa em Montevidéu, no Uruguai, Jobim explicou que o Brasil pretende formar uma indústria de defesa regional, com investimentos estatais. Segundo ele, essa iniciativa não busca dar início a uma corrida armamentista, e sim "recuperar o tempo perdido".
"Existe uma necessidade na região de capacidade operativa", disse o ministro, mencionando a falta de controle do Atlântico e do espaço aéreo regional.
"Em 2025, será imposto o controle dos espaços aéreos através de satélites, e não com radares [como acontece agora], e é necessário ter capacidade para poder assumir esse controle. São pontos que temos de decidir juntos, para termos uma maior capacidade de escala."
Jobim ainda apontou que os principais aspectos a serem protegidos devem ser os recursos naturais, como a água, a produção de alimentos e a energia.
Participaram da coletiva o presidente uruguaio, José Mujica, o ministro de Defesa uruguaio, Luis Rosadilla, e o chanceler Luis Almagro.
Rosadilla, por sua vez, ressaltou a vantagens estratégicas que o Uruguai possui, como a produção de alimentos. Ele também mencionou a intenção de ambos países na possível instalação de um parque industrial em território uruguaio para a fabricação de peças de aviões militares.
Fonte: ANSA
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