domingo, 13 de dezembro de 2015

Atos pró-impeachment de Dilma tomam principais capitais no Brasil e muitos pedem intervenção militar

Manifestações tomaram conta das principais capitais do Brasil e do Distrito Federal, todos pediam pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Brasília

Representantes de movimentos populares fizeram uma cremação simbólica de um caixão do PT no encerramento do ato pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (13). O grupo também pediu o fim da corrupção e a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

O ato durou três horas e reuniu 6 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, e 30 mil, segundo a organização. A manifestação, convocada por redes sociais, foi menor do que a realizada em 15 de agosto, quando a PM estimou 25 mil pessoas e os organizadores, 55 mil.

A concentração começou por volta das 10h no Complexo Cultural da República, que reúne o Museu Honestino Guimarães e a Biblioteca Nacional. O trânsito já estava fechado havia três horas no trecho entre a Catedral Metropolitana e o Palácio do Planalto.
Em meio ao deslocamento dos manifestantes do Museu da República para o Congresso Nacional, um carro de som reproduziu uma versão adaptada de um dos principais hits do cantor Michael Jackson: "Thriller". Um dos trechos da adaptação diz "Eu quero impeachment, impeachment já".
Os manifestantes também portavam faixas. Parte delas foi instalada na Alameda dos Estados, perto do Congresso Nacional. No mesmo local foi inflado um boneco da presidente. Pouco antes das 11h, o grupo começou a marchar.
Por volta de 12h20, um grupo realizou um enterro simbólico da presidente Dilma Rousseff e do PT. A foto dela foi estampada em um pequeno caixão, que estava envolto pela bandeira do partido.
Depois, os manifestantes queimaram o caixão, como cremação simbólica da presidente Dilma Rousseff, do PT e do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli. Um boneco inflável do ex-presidente Lula também foi incendiado.
Manifestantes levaram para a Esplanada dos Ministérios máscaras do juiz federal Sérgio Moro, responsável por conduzir os processos da Lava-Jato na primeira instância. Um grupo entrou no espelho d'água do Congresso Nacional. Eles portavam bandeiras do Brasil.
A manifestação ocorre exatos 47 anos após a promulgação do Ato Institucional nº 5, que deu plenos poderes ao presidente-marechal Artur da Costa e Silva e, entre outras medidas, permitiu o fechamento do o Congresso, a intervenção do governo federal nos estados, institucionalizou a censura prévia e suspendeu o habeas corpus em casos de crimes políticos.
Manifestantes pró-Dilma
Um pequeno grupo de representantes do PT se reuniu na Torre de TV, a cerca de cinco quilômetros de onde ocorria o ato pelo impeachment, para pedir a continuação da presidente Dilma no poder. O ato se repetiu em mais oito pontos da cidade.
"A Dilma está trabalhando para o povo. Nenhum governo se preocupou tanto com os pobres. O PSDB governou a vida toda e nunca fez nada. Só estamos há 13 anos. Eles querem virar o jogo porque nas urnas não conseguem nada. Este pedido de impeachment é ilegítimo porque não há crime", disse Kleber de Sian, de 35 anos, analista de sistemas.
Enquanto os manifestantes panfletavam mensagens que diziam oito razões para não acreditar no impeachment, turistas e visitantes que faziam fila para subir no monumento vaiavam a ação e gritavam "Fora Dilma"
São Paulo
Manifestantes estão reunidos na manhã deste domingo (13) na Avenida Paulista em um ato contra o governo Dilma Rousseff (PT). A Polícia Militar (PM), que acompanha o protesto, não informou quantas pessoas participam da manifestação. De acordo com a corporação, até às 13h40 o ato seguia pacífico, sem registro de ocorrências de gravidade.
Segundo a assessoria de imprensa da, PM, o ato começou por volta das 11h30, com a concentração de pessoas e ao menos sete caminhões de som na via. Em sua maioria, pessoas vestem camisetas amarelas, carregam bandeiras do Brasil e faixas contrárias ao governo federal.
Entre os gritos de ordem estão os pedidos para o impeachment de Dilma _uma faixa foi estendida com a inscrição 'Impeachment já'. Os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior também estavam presentes no ato. Foram eles que formularam o pedido de impeachment da presidente Dilma aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo a PM, seis grupos haviam se reunido na semana passada com a corporação para pedir autorização para realizar o protesto na Paulista. Entre os grupos que participaram do encontro estavam: Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua, Solidariedade, Endireita Brasil, Revoltados On Line e outro ligado ao ator Alexandre Frota.

Por volta das 14h40, os manifestantes estavam espalhados ao longo de sete quarteirões da Avenida Paulista. A maior concentração estava em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na esquina com a Rua Pamplona.

por volta das 15h30, a organização do Movimento Brasil Livre (MBL) informou que 80 mil pessoas participavam do ato na Avenida Paulista. Procurada, a Polícia Militar não confirmava a informação. A corporação, no entanto, também não divulgou dados sobre o número de participantes até o momento. A PM só informava que a manifestação seguia pacífica e sem ocorrências de gravidade.
Rio de Janeiro
Manifestantantes vestindo camisas verde e amarelas e levando faixas e cartazes contra o governo da presidente Dilma Rousseff começaram a se reunir, na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, por volta das 11h, neste domingo (13). O ato, a favor do impeachment da presidente, estava marcado para as 13h.
Por volta das 13h10, movimentação na altura do Posto 5, na Praia de Copacabana já era grande para protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O engenheiro Marcelo Medeiros, de 67 anos, defende o impeachment alegando que os brasileiros precisam de um governo transparente. "Dilma mentiu, mente e vai continuar mentindo para o povo. Qualquer um que assuma no lugar da Dilma é melhor que esse governo que está aí. Depois a gente cuida do Cunha, do Temer ou qualquer outro", disse.
Às 15h30, os manifestantes começaram a dispersar quando chegaram em frente ao Copacabana Palace. O forte calor – a previsão para a tarde deste domingo é de máxima de 37º – ajudou a dispersar o público.
Confusão

Por volta das 14h30, um grupo de cerca de 100 skatistas de longboard apareceu na Avenida Atlântica, na pista contrária a ocupada pelos manifestantes pró-impeachment, o que provocou correria, tumulto e vaias de ambos os lados. O grupo apareceu de repente – alguns usavam bonés vermelhos – e teriam sido confundidos com manifestantes pró-Dilma e assustado aqueles que já estavam protestando contra o governo, dando início à confusão.

Um policial do Batalhao de Choque chegou a ser chamado e apontou a arma de bala de borracha para que os skatistas deixassem o local do protesto. Em resposta, alguns desses skatistas gritaram "contra a burguesia" e "fora coxinha".
Por volta das 13h30, os manifestantes começaram a se deslocar do Posto 5, na Avenida Atlântica, e foram em direção ao Leme. A expectativa é que os manifestantes caminhem até a altura do hotel Copacabana Palace.
Calor

Em dia de forte calor, com previsão de temperatura máxima de 37º, ambulantes aproveitaram o movimento para vender bandeiras do Brasil, que custavam entre R$ 5 e R$ 10.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chegou à manifestação acompanhado do ativista Eron Morais de Melo, conhecido como Batman. Bolsonaro lamentou a decisão do ministro Edson Fachin de suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff:
 "Espero que o STF não decida interromper o recesso para ajudar a Dilma", disse o deputado, que negou concorrer a qualquer cargo político em 2016. "Não sou candidato a nada, sou candidato a tirar a Dilma de lá", afirmou.
Olaf Jentjens, de 46 anos, é alemão e mora no Brasil há 20 anos. Casado com a brasileira Silvia, aderiu ao protesto pedindo não só a saída de Dilma, mas uma reforma política. "Amo esse país, por isso quero mudança", disse.

Belo Horizonte
Manifestantes se concentraram por volta das 12h deste domingo, na Praça da Liberdade e na Praça Sete, ambas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para um ato em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O protesto chegou a reunir três mil pessoas, segundo a Polícia Militar, e seis mil pessoas, de acordo com a organização. O protesto terminou por volta das 15h.
Alguns manifestantes do Movimento Vem pra Rua vendiam camisas amarelas e verdes a R$ 30 e pares de chinelo com as cores da bandeira do Brasil a R$ 20. O Vem pra Rua disse que a intenção é arrecadar dinheiro para o movimento.
Além do apoio ao impeachment, eles também apoiam as dez medidas contra corrupção divulgadas pelo Ministério Público Federal e recolhem assinaturas.
Na Praça da Liberdade, os manifestantes cantaram "chora petista. A roubalheira do PT 'tá' acabando. Eu 'tô' na rua pra derrubar o PT". Um dos manifestantes disse no carro de som que "hoje, dia 13, nós vamos fazer o enterro do 13", se referindo ao número 13 da legenda do PT. Gritos de "Fora PT" também são ouvidos na Praça da Liberdade.
O protesto foi encerrado com o canto do Hino Nacional, por volta das 15h. Pouco antes do encerramento, três mulheres brigaram. Uma delas, com uma camisa com os dizeres “xô golpe” foi à Praça da Liberdade se manifestar a favor da presidente Dilma Rousseff. Neste momento, uma outra mulher, com uma camisa com os dizeres “a culpa não é minha, eu votei no Aécio”, começou a xingar a presença da primeira. A terceira, que aparece ao centro da foto acima, também se envolveu na briga. Elas chegaram a se bater e foram separadas por guardas municipais. Uma multidão se reuniu em volta pedindo a saída da defensora da presidente. O tumulto foi rapidamente controlado.
Em outro episódio, um homem tentou furar o boneco que ironiza o ex-presidente Lula, a presidente Dilma e o governador Fernando Pimentel. Ele foi tirado da praça pela Polícia Militar. Não há confirmação se ele foi preso.

Recife
Uma manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff reuniu, no Marco Zero, no Bairro do Recife, cerca de mil pessoas, neste domingo (13). O cálculo é de Diego Lajedo, do Estado de Direito, um dos movimentos que organizaram o ato. A Polícia Militar informou que não contabilizou o número de pessoas no protesto.
Além do Estado de Direito, os movimentos Vem Pra Rua e Direita Pernambuco também organizaram o protesto, que não saiu da concentração. O ato começou às 10h e terminou por volta das 13h. A manifestação deste domingo foi maior do que a última realizada na cidade, no dia 16 de agosto, que reuniu 500 pessoas, também segundo a organização.
De cima do carro de som, organizadores e políticos fizeram discursos. "Estamos aqui para tirar esse governo imoral, corrupto, que só faz levar o povo mais para a pobreza", afirmou o representante do movimento Brasil Avança, ligado aos Maçons de Pernambuco, Laércio Rodrigues.
"Nós defendemos o 'Fora Cunha' e o afastamento de todos os políticos envolvidos em atos de corrupção, mas nosso ato hoje é prioritariamente a favor do impeachment", explica o porta-voz do movimento Vem Pra Rua, Gustavo Gesteira.
"O Movimento Brasil Livre considera a presidente Dilma Rousseff uma presidente ilegítima, porque ela foi eleita com base em um estelionato eleitoral e se beneficiando do crime de responsabilidade fiscal", disse o coordenador em Pernambuco do MBL, João Pedro.
Presente ao ato, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, também subiu no carro de som. "Sobram razões para que ela (Dilma) seja destituída. É preciso mais do que nunca o povo na rua para vencer as barreiras que querem impor ao processo de impeachment", discursou.
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu ainda a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. "Esse chantagista não pode comandar o processo de impeachment. Não vamos conseguir pôr a Dilma para fora só com a Câmara. O importante é colocar o povo na rua para dizer que não aguenta mais o PT,  o Lula", disse.
"Por que queremos tirar Dilma? Porque ela usou dinheiro público sem autorização do Congresso e sem previsão orçamentária", defendeu o deputado Daniel Coelho (PSDB). O deputado federal Raul Jungmann (PPS) também usou o microfone e defendeu que impeachment não é golpe. "Eles vão tentar nos dividir, para tentar impedir que se crie um grito só nas ruas: 'Fora Dilma'. Não vai ter golpe, vai ter impeachment".

Salvador
Um protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff começou por volta das 10h (Horário da Bahia) no Farol da Barra, em Salvador. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 manifestantes participaram da manifestação, que ocorreu de forma pacífica. De acordo com um dos organizadores, a estimativa é de que o ato reuniu cerca de mil pessoas. Um outro grupo calculou a participação de duas mil pessoas no que chamaram de "auge" da manifestação.
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes levaram faixas e cartazes. Por volta das 12h40, a mobilização começou a se dispersar e cerca de dez minutos depois, o ato chegou ao fim.
Um dos participantes, César Leite afirmou que representa o movimento "Vem Pra Rua" e a Ordem Dos Médicos do Brasil na Bahia. Ele diz que outros quatro grupos organizaram o protesto: movimentos "Brasil Livre" e "Nas Ruas". "O sentido do protesto é manter vivo o espírito do impeachment", afirmou o manifestante.
Por meio de comunicado oficial, a PM informou que 261 policiais militares atuaram para manter a segurança no local e também no entorno do Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos da capital baiana.
Ainda conforme a PM, até por volta das 11h, "nenhum fato anormal tinha sido registrado pelo comando do policiamento presente na Barra. Os protestos ocorrem sem registros de atos violentos ou confrontos".
O ato dos manifestantes foi acompanhado por um mini trio elétrico, onde um grupo de lideranças declarava palavras de ordem a respeito das intenções da manifestação contra o governo de Dilma Rousseff. Até o início da tarde, o protesto seguiu concentrado no Largo do Farol da Barra.
A médica Ana Almira Carneiro disse ter esperança no impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Sou a favor do impeachment, contra a corrupção, em favor do juiz Sérgio Moro. Venho em todos os protestos que já aconteceram contra Dilma em Salvador", afirmou.

Belém
Em Belém, a manifestação deste domingo (13) atraiu grupos contra e a favor da presidenta Dilma Rousseff. Manifestantes segurando faixas exigindo a saída da presidente discutiram com representantes de movimentos sociais e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que esteve na passeata com um carro som, defendendo a permanência de Dilma. A Polícia Militar criou um cordão de isolamento ao redor do carro som da CUT.
A concentração da passeata ocorreu, às 9h, em frente ao Theatro da Paz, ponto turístico da cidade. De acordo com a PM, o ato reúne cerca de 1200 pessoas. Segundo os organizadores da manifestação, são 6 mil. Manifestantes interditam parcialmente a avenida Presidente Vargas, uma das mais importantes da cidade. A passeta percorreu o entorno da Praça da República, percorreu ruas centrais, até encerrar na Praça Batista Campos, por volta de 11h50. Dois pequenos carros som acompanharam a passeata pró-impeachment, com hinos e músicas patrióticas. No último mês de agosto, a passeata contra o governo reuniu 5 mil pessoas.
Para Gilson Costa, professor de economia da Universidade Federal do Pará (UFPA), o momento é de reflexão sobre a realidade política do país. "O governo que está aí não representa a classe trabalhadora, os pobres do Norte e Nordeste. E esse pontos nos unifica com os demais setores que querem o 'Fora Dilma', formada pela direita tradicional, setores empresariais".
'A melhor coisa seria a intervenção militar'

Para a comerciante Ana Mesquita, que já participou de outras passeatas contra o governo Dilma, a desordem do Brasil só pode ser resolvida com os militares no poder. "O tempo bom era dos militares. Lá a gente tinha liberdade para as coisas. Não tenho dúvida que a melhor coisa seria a intervenção militar. eu tinha 12 anos em 64, e foi muito bom, agora não é. O governo está todo corrompido: deputados, senadores, presidente, todo mundo tem que sair. Se a Dilma sair do poder, eu desejo que os militares tomem o poder e botem ordem. Essa história de ideologia de gênero, de desarmamento, essas coisas são erradas. Quero prosperidade. Desde que os civis pegaram o poder, está essa bagunça”, defende.

'O povo não vai permitir o golpe'

Além da CUT, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também está no carro som que defende a presidenta. Segundo os grupos, são 100 manifestantes. Para a PM, são 80.

Segundo a CTB, o encontro com a manifestação a favor da saída de Dilma não foi premeditado. "Não viemos buscar esse encontro. A informação que se tinha é que o grupo que deseja o golpe do Brasil iria estar na Escadinha nas Docas, é o que foi divulgado por eles. Nós viemos para cá [para a frente do Theatro da Paz] onde tradicionalmente o movimento democrático se reúne. Nós viemos para fazer um convite ao ato em defesa da democracia, no dia 16. Hoje não poderíamos deixar de estar presentes, o dia em que, há 47 anos, foi assinado o  Ato Institucional nº 5, talvez o golpe mais reacionário da ditadura militar no Brasil, um golpe da direita dentro do golpe militar", destacou o militante do CTB, José Marcos Fonteles de Lima.
Para o sindicalista, defender  o governo Dilma é defender o regime democrático e não há substância para a saída da presidente. "Lutamos a vida toda pelo democracia, então há o direito de se manifestar livremente. Os que defendem o golpe, isso é um direito, e eu não creio que aconteça a queda, porque não tem nada que justifique esse impeachment, já investigaram, não encontraram nada contra ela. É necessário 2/3 do Congresso, não acredito que isso ocorra; no judiciário, não há legalidade para o golpe; e nas ruas também não, porque o povo não vai aceitar. Esse golpe não é contra Dilma, é contra os avanços do povo. Nós da CTB somos contra a política econômica da Dilma, mas isso não é motivo para defendermos o golpe", completou.

Fonte: G1 notícias


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