
O suéco SAAB Gripen NG, um dos finalistas no programa FX-2 de renovação da FAB, foi alvo na última semana de uma declaração que levantou dúvidas sobre o futuro da aeronave caça polivalente como vem sendo vendida sua proposta no mercado.
No dia 29 de março, Carl bildt declarou durante a cúpula da OTAN em Londres, que os Gripens não iriam atacar alvos no solo durante as operações na Líbia e limitaria suas operações na vigilância do espaço aéreo de exclusão imposto pela ONU. Segundo ele, “o Gripen, não é bom nesse tipo de operação”. “Nós temos limitações no nosso sistema em si”, segundo publicado no diário suéco Expressen.
Tal declaração é um desastre para a imagem comercial do Gripen NG, um dos favoritos a levar o contrato brasileiro e que concorre também na Índia. Para os concorrentes Dassault e Boeing foi como música aos seus ouvidos, pois essa declaração será um peso contra o concorrente suéco.
Agora surgiu uma dúvida que não calará tão cedo, será que o pequeno notável suéco é capaz de cumprir com todo o envelope de voo que propõe em sua proposta?
Os concorrentes Rafale e Super Hornet já demonstraram suas capacidades em cenários reais de combate, embora em condições que podemos considerar fáceis, pois na Líbia enfrentaram um inimigo demasiadamente inferior na arena aérea e mesmo com suas capacidades de defesa terrestre comprometidas, mas mesmo assim exibiram de maneira exemplar seu cartão de visitas.
Agora vamos aguardar os anuncios dos governos que avaliam a opção suéca para o reequipamento de suas forças aéreas, e assistir ao destino que o projeto NG terá com a repercussão dessa infeliz declaração, um verdadeiro fraticídio.
Fonte: GeoPolítica Brasil
com agências de notícias
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