Um anúncio atraiu os olhares para o Paquistão, que durante uma cerimônia de incorporação de novos equipamentos realizada no dia 2 de janeiro, declarou sua decisão de adquirir o caça chinês FC-31 de quinta geração. O anúncio foi feito pelo chefe da Força Aérea paquistanesa, Marechal Zaheer Ahmed Baber Sidhu, durante o evento que também marcou a introdução de caças J-10C Firebird em seu inventário.
A falta de detalhes sobre o cronograma de aquisição, a quantidade de aeronaves a serem adquiridas e o silêncio em relação ao interesse anteriormente manifestado no caça Kaan de quinta geração em desenvolvimento pela Türkiye, geraram especulações e questionamentos sobre os impactos dessa decisão.
O impacto da aquisição do J-31/FC-31 pelo Paquistão é difícil de prever devido a vários aspectos, dentre eles as capacidades técnicas reais da aeronave, seu estágio de desenvolvimento e principalmente as previsões de introdução operacional e sua entrega.
Apesar das incógnitas que envolvem o anúncio paquistanês, o mesmo abala o cenário geopolítico regional, embora não existam ainda dados concretos sobre as capacidades e desempenho da aeronave, como suíte aviônica, sistema de armas, raio de ação e principalmente o RCS da aeronave, o anúncio irá impulsionar a Índia rumo a aquisição de meios aéreos avançados como resposta.
A decisão do Paquistão demonstra a proximidade nas relações com a China, o que pode abalar o equilíbrio regional. A venda do FC-31 ao Paquistão não apenas fortalece os laços entre os dois países, mas também impulsiona a produção do novo caças chineses de quinta geração, e coloca em check a hipótese de uma parceria entre o Paquistão e a Türkiye com relação ao caça de quinta geração turco TF-X "Kaan".
O mundo que experimenta um período de grande complexidade e desafios no que tange ao cenário geopolítico e econômico, agora se vê diante de mais um fator que pode desestabilizar aquela região do planeta.
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