Em uma operação naval audaciosa realizada em 11 de janeiro, militares dos Estados Unidos frustraram uma tentativa do Irã de fornecer componentes de mísseis balísticos e de cruzeiro aos rebeldes Houthi, no Iêmen. A ação ocorreu no Mar Arábico, onde um tradicional veleiro árabe transportava as peças, que incluíam propulsão, orientação e ogivas.
Esta apreensão representa a primeira vez que armas convencionais avançadas (ACW) fabricadas no Irã foram interceptadas desde o início dos ataques Houthi contra navios mercantes em novembro de 2023, conforme declarado pelo Estado-Maior do Exército dos EUA em comunicado oficial.
O veleiro árabe, tripulado por 14 pessoas, foi afundado pelas forças americanas por ser considerado uma ameaça. A operação contou com a participação de SEALs da Marinha dos EUA, que operando a partir do USS Lewis B Puller, executaram um complexo embarque na costa da Somália. No entanto, dois fuzileiros navais que participaram da operação estão desaparecidos desde a noite de quinta-feira (11).
Os membros desaparecidos são integrantes dos Navy SEALs, uma força de comando de elite, e estão sendo alvo de "buscas intensivas" ao longo da costa da Somália. O Comandante Michael Kurilla, chefe do Comando Central dos EUA para o Oriente Médio, Ásia Central e do Sul (Centcom), expressou preocupação com o desaparecimento, indicando que a situação está sob investigação contínua.
A Quinta Frota dos EUA, onde os fuzileiros navais estavam em missão, abrange uma vasta área, incluindo o Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Golfo de Omã e partes do Oceano Índico, com sede em Manama, Bahrein.
O general Michael Erik Kurilla afirmou que a apreensão dos componentes de mísseis é evidência de que o Irã continua a fornecer "ajuda letal avançada" aos Houthi, contribuindo para a instabilidade na região. Os Houthi, por sua vez, justificaram seus ataques a navios no sul do Mar Vermelho como um apoio aos palestinos, que enfrentam, segundo eles, a "agressão e cerco" de Israel em Gaza.
As tensões na região atingem um novo patamar com essa operação, e o desaparecimento dos SEALs adiciona uma camada de incerteza ao cenário, enquanto os EUA buscam respostas sobre o ocorrido. A situação evolui em um contexto de crescente preocupação internacional sobre as atividades do Irã na região e as implicações para a estabilidade global.
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