Nesta quarta-feira (10), o grupo islâmico somali al-Shabab capturou um helicóptero das Nações Unidas (ONU) em uma região controlada pelo grupo no centro da Somália, segundo fontes locais e o ministro da Segurança da região de Galmudug, Mohamed Abdi Adan, que confirmou o incidente à britânica BBC.
O helicóptero, que transportava vários estrangeiros e dois moradores locais, além de suprimentos médicos, destinado a transportar soldados feridos da região de Galgudud, estava a caminho da cidade de Wisil, próxima à linha de frente de uma ofensiva contra o al-Shabab liderada pelas forças governamentais.
Relatórios contraditórios indicam que o helicóptero foi forçado a fazer um pouso de emergência ou que o pouso foi um erro. No entanto, o major Hassan Ali, oficial militar somali, informou à Reuters que a aeronave dirigia-se para a cidade de Wisil quando aterrissou.
O Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) esclareceu nas redes sociais que o helicóptero não pertencia ao PAM nem ao Serviço Aéreo Humanitário da ONU, e nenhum membro do PAM estava a bordo. Em medida de precaução, os voos na área foram temporariamente suspensos.
O governo somali tem intensificado seus esforços nos últimos meses para combater o al-Shabab, grupo afiliado à Al-Qaeda, que controla vastas áreas no sul e centro da Somália, travando um combate contra insurgência há quase duas décadas.
O incidente destaca os desafios enfrentados pelas organizações humanitárias e pelas forças de segurança em operações em áreas controladas por grupos armados, reforçando a necessidade de abordagens estratégicas para garantir a segurança e o sucesso de missões humanitárias na região.
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