Na terça-feira (9), forças navais dos Estados Unidos e do Reino Unido interceptaram e destruíram 21 drones e mísseis disparados por rebeldes Houthi baseados no Iêmen em direção ao sul do Mar Vermelho. O Comando Central dos EUA relatou que este foi o 26º ataque Houthi a rotas comerciais no Mar Vermelho desde 19 de novembro, sem relatos de feridos ou danos.
O secretário de Defesa britânico, Grant Shapps, descreveu o ataque como o maior na área até o momento, destacando a insustentabilidade da situação. Ele insinuou a possibilidade de novas medidas para proteger o transporte marítimo internacional, com o Reino Unido e seus parceiros considerando futuras ações.
O porta-voz militar Houthi, Yahya Saree, afirmou mais tarde que os militantes haviam disparado mísseis e drones contra um navio dos EUA que estava fornecendo apoio a Israel. Saree não especificou quando ocorreu o ataque, mas o descreveu como uma "resposta preliminar" a um ataque anterior dos EUA que resultou na morte de 10 combatentes Houthi.
A Quinta Frota dos EUA e o Reino Unido, que têm forças navais destacadas na região do Golfo, responderam ao aumento dos ataques Houthi, buscando proteger a navegação no Mar Vermelho. No entanto, o Comando Central dos EUA ainda não respondeu aos relatos do ataque Houthi ao navio dos EUA.
A situação provocou preocupações internacionais, com o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha classificando os ataques como uma "clara escalada". Os impactos foram sentidos no comércio internacional, interrompendo cerca de 15% do tráfego marítimo mundial entre a Europa e a Ásia.
Os Houthis, que controlam a maior parte do Iêmen, visam as rotas marítimas do Mar Vermelho em apoio ao Hamas, grupo islâmico palestino. Empresas de navegação foram forçadas a desviar rotas, afetando o comércio, enquanto o grupo Houthi ameaça continuar os ataques até que Israel cesse o conflito em Gaza.
A comunidade marítima reagiu, com a Hapag Lloyd evitando o Canal de Suez e a Maersk planejando evitar a rota no futuro próximo por questões de segurança. Retalhistas em todo o mundo buscam alternativas para evitar interrupções no abastecimento. A situação permanece tensa, com a possibilidade de ações adicionais por parte das nações afetadas.
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