segunda-feira, 2 de outubro de 2017

KAI F/A-50 Golden Eagle para Argentina?

Segundo informações ventiladas pela KAI á mídia sul-coreana, a Argentina estaria próxima de fechar a aquisição de 12 aeronaves F/A-50 Golden Eagle no fim deste ano. As informações dão conta de que a KAI estaria se movimentando no intuito de fechar o negócio estimado em cerca de 523 milhões de dólares, onde o governo da Coréia do Sul liberaria uma carta de crédito ao governo Argentino para que o mesmo possa através desta financiar o acordo de aquisição das aeronaves.

A proposta que inicialmente ofertava um número de 24 aeronaves á Fuerza Aerea Argentina, parece que ficará no modesto número inicial de 12 aeronaves, algo que pode parecer pouco, mas na atual situação da Argentina já representaria um grande ganho em capacidade para sua força.

A venda das aeronaves pela KAI a Argentina apesar dos riscos devido a situação financeira do país sul-americano, é uma importante estratégia da KAI que visa entrar com força no continente sul-americano, o qual possui uma grande perspectiva de mercado para os produtos da empresa sul-coreana, que tem ainda como clientes potenciais Equador, Peru e Paraguai.

O Peru já havia confirmado a opção pelo F/A-50, porém, o novo governo peruano resolveu avaliar a opção chinesa, que tem ofertado o L-15, aeronave de treinamento e ataque com custo bem menor que o sul-coreano, mas ainda esta sendo avaliado se este é capaz de atender plenamente aos requisitos da força aérea daquele país para então ser tomada uma decisão final sobre a aquisição das aeronaves F/A-50. Caso o "Golden Eagle" seja confirmado no Peru, a nova aeronave assumirá o lugar dos MB-339 no treinamento daquela força e a função de apoio aéreo aproximado e ataque que hoje cabem aos russos SU-25.

Já o Equador e o Paraguai estão sendo alvo de uma campanha para fornecer aeronaves KT-1, as quais somariam 24 aeronaves, sendo 12 para cada nação. O Paraguai esta avaliando o KT-1 como substituto aos seus vetustos EMB-312 "Tucano" da Embraer, o que resultaria no investimento de 127 milhões de dólares na compra destas novas aeronaves.

O mercado sul-americano timidamente vem crescendo e abrindo oportunidades para a indústria oferecer novas aeronaves aos países do continente, que embora possuam orçamentos pequenos e pouca capacidade de adquirir aeronaves de ponta como os principais caças do mercado, é um potencial mercado para aeronaves leves e opções mais acessíveis a essas nações, com exceção do Brasil que optou pelo Gripen E/F, dificilmente outra nação do continente investirá em meios tão capazes quanto ele no continente, sendo a opção preferida pelos vizinhos do Brasil aeronaves de segunda mão ou aeronaves mais leves como é o caso do F/A-50.

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com agências
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