
Não sabemos o futuro e as rivalidades que virão”, argumenta o ministro, que destaca também a necessidade de proteger os recursos naturais do país, que ganharão ainda mais importância em um futuro de escassez mundial. “Vale enfatizar que só teremos segurança nesse campo quando desenvolvermos tecnologias nacionais, tanto em hardware quanto em software”, defendeu o ministro, ao ministrar aula magna no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio.
“A posse desses equipamentos de defesa é muito importante não para ir à guerra ou para ganhar uma guerra, mas para ter a capacidade de causar dano e afastar conflitos. Estados também precisam ser equipados para serem levados a sério”, alega. Um dos desafios do país no sentido de modernizar a defesa, segundo Amorim, é conseguir manter quadros altamente especializados, “já que o salário do funcionalismo público, nesse caso, está muito abaixo do que é pago na iniciativa privada”.
Fonte: Brasil Econômico
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