
“A gente vê isso como algo muito importante para manter empregos de alto nível; manter as Forças Armadas atendidas pela indústria nacional e para a gente continuar competindo lá fora, porque o mercado existe e alguém vai conquistá-lo. Então, que sejam as empresas oficialmente estabelecidas, oficialmente controladas", disse Hassuani. “Os competidores internacionais vão ocupar mercado, então, é preferível que a indústria ocupe e esteja a serviço do país, gerando empregos e riquezas aqui no Brasil”, defendeu.
A MP enviada ao Congresso previa desoneração da folha de pagamento de 15 setores, mas deputados incluíram mais 33. O adendo que incluiu a indústria de materias de defesa foi feito pelos deputados federais Sandro Mabel (PMDB-GO) e Guilherme Campos (PSD-SP). O Ministério da Justiça recomendou à presidenta Dilma Rousseff que vete o texto parcialmente porque a inclusão da indústria de armas prejudicaria a política de desarmamento. O prazo para a publicação da sanção integral ou parcial vence dia 2 de abril.
Segundo o presidente da associação das empresas do setor, no entanto, existe confusão entre segurança pública e indústria de defesa. “Associam de maneira pejorativa, mas defesa é um centro de excelência tecnológica. Você vai para os EUA ou França, os grandes desenvolvimentos tecnológicos são feitos na indústria de defesa e isso irradia para a sociedade como um todo. É um setor estratégico e nenhum país descuida, principalmente o país que está crescendo e o país rico”, disse ele, acrescentando que o Brasil é visto como um país importante no cenário global com o qual empresas estrangeiras têm procurado parcerias.
Fonte: Agência Brasil
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