sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estados Unidos buscam respostas sobre incidente naval com aeronave russa


Enquanto o Secretário de Defesa dos EUA Robert Gates estava recebendo o Ministro da Defesa da Rússia nessa quarta-feira e assinando acordos visando um aumento da cooperação de defesa, o Chefe das Operações Navais, Almirante Gary Roughead, estava sem encontrando com o Chefe da Marinha da Rússia para achar uma explicação sobre um incidente ocorrido no Mar de Barents no último final de semana.

A fragata Taylor da U.S. Navy estava retornando de uma escala num porto na Rússia.A embarcação havia acabado de visitar o porto russo de Murmansk, numa homenagem a veteranos da Segunda Guerra Mundial dos dois países. No dia seguinte, 10 de setembro, estava navegando em águas internacionais, quando uma aeronave de patrulha marítima da Rússia Il-38 fez duas passagens sobre a embarcação,passou a apenas 45 metros do USS Talyor, a somente 30 metros acima do nível do mar. Depois, passou diretamente sobre o navio, a 610 metros de altura. A aeronave russa, capaz de lançar torpedos, bombas e cargas de profundidade, fez as passagens com as portas do compartimento de bombas abertas.

No dia seguinte um navio de guerra russo apareceu no horizonte e enviou um helicópteros passou novamente a apenas 45 metros do USS Taylor. Nada mais ocorreu,mas os oficiais norte americanos disseram que isso foi uma violação do acordo de longa data chamado Incidentes no Mar projetado para previnir encontros próximos entre duas embarcações.

O navio USS Taylor não chegou a entrar em alerta por causa dos incidentes nos dias 10 e 11 de setembro, em águas internacionais do mar de Barents, na costa noroeste da Rússia.

"O barco não recebeu isso como (um ato) hostil", disse o coronel Dave Lapan.

"Ambos os lados estão discutindo agora para determinar se os protocolos adequados foram seguidos", disse Lapan. "É uma ocorrência bastante rara."

O chefe de operações da Marinha dos EUA, almirante Gary Roughead, levantou a questão com o seu homólogo russo, Vladimir Vysotskiy, durante uma visita na quarta-feira de uma delegação de alto nível de defesa da Rússia no Pentágono.

Há um ano, dois submarinos nucleares russos patrulharam a Costa Leste dos EUA, no que autoridades norte-americanas interpretaram como um esforço de Moscou para demonstrar presença militar.

Fonte: Reuters
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