
O chefe da Direção de Inteligência Militar israelense, o general Amos Yadlin, afirmou a um painel parlamentar nesta terça-feira que o movimento islâmico palestino Hamas testou com sucesso foguetes que poderiam chegar à cidade de Tel Aviv.
Yadlin afirmou na Comissão de Defesa e Relações Exteriores do Parlamento que o Hamas fez um teste bem-sucedido de um foguete, provavelmente de fabricação iraniana, com alcance de 60 quilômetros. Ele não deu detalhes de onde o Hamas teria feito o teste e revelou apenas que foi feito nos últimos dias.
Até agora, os foguetes lançados pelo Hamas da faixa de Gaza atingiram até 40 km --o que coloca sob seu alcance cerca de 12,5% do território israelense. A maioria dos foguetes, contudo, costuma atingir terrenos baldios e não deixam vítimas.
Agentes de defesa palestinos em Gaza costumam testar seus foguetes no mar Mediterrâneo. Os especialistas em balística israelenses dizem que a pintura, o trabalho de manufatura e as escritas nos restos do foguete sugerem a fabricação iraniana.
Os ataques de foguetes do Hamas foram o motivo alegado por Israel para lançar a grande ofensiva militar contra a faixa de Gaza entre dezembro e janeiro passados, que deixaram cerca de 1.400 palestinos mortos --a maioria civis.
Durante a operação, as milícias palestinas lançaram foguetes que atingiram a cidade israelense de Beersheba, a cerca de 40 quilômetros da faixa de Gaza.
Embora o número de ataques tenha reduzido significativamente --de 3.300 no ano passado para 250 desde 18 de janeiro deste ano, quando a operação foi encerrada--, as autoridades israelenses dizem que os militantes continuam contrabandeando armas pelos túneis clandestinos sob a fronteira com o Egito.
Segundo a imprensa israelense, Yadlin afirmou ao comitê que os militantes do Hamas têm tantos mísseis quanto antes da ofensiva. As autoridades de defesa estimam que o arsenal do grupo palestino chegue a 2.000 foguetes ou morteiros.
Apesar de não deixarem vítimas, os foguetes lançados pelo Hamas fazem parte de uma campanha de terror contra as comunidades do sul de Israel e tornaram-se elemento crucial da política do país.
Fonte: Folha
Nota do Blog: Pergunto quantas mortes os foguetes do Hamas causou? É mais uma arma psicológica que uma ameaça a Israel, e Israel usa isso como desculpa para ceifar a vida de milhares de Palestinos inocentes, um verdadeiro genocídio como o de Ruanda, mas que o mundo faz questão de ignorar.
Não sou anti-Israel, mas sou contra a política daquele Estado com seus vizinhos.
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