quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fidel Castro acusa Obama de ver América Latina com "desprezo"


O "ex-ditador" cubano Fidel Castro acusou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de tratar com "desprezo" a América Latina ao assinar um acordo com a Colômbia para o uso de sete bases militares colombianas pelo Exército americano.

Em um artigo publicado no jornal oficial "Granma", Fidel afirma que, com o uso dessas bases, os EUA "ameaçam não só a Venezuela como todos os povos do Centro e do Sul de nosso hemisfério". "Não se trata de um ato do governo Bush; é Barack Obama que assina esse acordo, violando normas legais, constitucionais e éticas, enquanto os frutos da funesta base militar ianque de Palmerola, em Honduras, ainda são exibidos ao mundo", ressaltou.

O cubano, de 83 anos, que se afastou do governo há três anos e meio por motivos de saúde, afirmou também que o golpe de Estado ocorrido em Honduras em junho "foi efetuado durante a atual administração' dos EUA.

"Nunca se tratou com tanto desprezo os povos latino-americanos deste hemisfério (...) Se equivoca o presidente dos Estados Unidos, e se equivocam seus assessores, se seguirem por esse caminho sórdido e depreciativo em relação aos povos da América Latina", acrescentou.

Fonte: France Presse

Nota do Blog: Com respeito ao modo que se refere a Fidel como ditador o Blog GeoPolítica Brasil se refere ao mesmo como Líder cubano não como "ditador" conforme a mídia costuma se referir a este líder revolucionário. Nos reservamos a manter a independência no que diz respeito a se referir a autoridades, sejam elas brasileiras ou estrangeiras, mantendo o devido respeito.
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1 comentários:

  1. Angelo,

    concordo mais uma vez com a nota.

    Existe uma disputa política e ideológica em torno do nome de Fidel, de Cuba, dos cubanos etc., que uma parte da imprensa brasileira (ecoando uma certa imprensa internacional) tende a diminuir um dos maiores eventos históricos da segunda metade do século XX na América Latina: a Revolução Cubana.

    Não é tão simples como querem nos fazer crer, sair afirmando que Fidel é ditador, que Cuba é isso ou aquilo.

    Só quem ignora os processos históricos podem fazer afirmações tão imbecilizadas assim. Ou então, quem não ignora os processos históricos, mas que se coloca como partidário ideológico - só que se for este o caso da imprensa, então danou-se tudo, pois não é este o papel da imprensa. A imprensa não é tribunal da história. Muito pelo contrário. E não deve ser um partido político e nem tão pouco uma seita ideológica.

    abração

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