
A Petrobras assinou nesta terça (03/11) com o China Development Bank Corporation (CDB) os contratos que concluem e operacionalizam o financiamento entre as duas instituições, no valor de US$ 10 bilhões e prazo de dez anos. Os contratos estavam sendo negociados desde maio de 2009, quando o financiamento foi acordado entra as partes e divulgado pela Companhia.
Os recursos serão utilizados para financiar o Plano de Negócios da Petrobras 2009-2013 e deverão ingressar no caixa da empresa em várias etapas, de acordo com os avisos de saques a serem emitidos pela Companhia nos próximos meses.
“Este financiamento tornou-se simbólico pelo valor financeiro envolvido e por representar uma nova fase de evolução das relações entre mercados de países em franco desenvolvimento”, afirmou o Diretor Financeiro, Almir Barbassa, que representou a Petrobras nas assinaturas.
Quando for realizado o primeiro saque do contrato com o CDB também entrará em vigor o acordo de longo prazo de exportação de petróleo entre a Petrobras e a Unipec Ásia, subsidiária da Sinopec, que prevê volumes de exportação de 150.000 barris de petróleo por dia para o primeiro ano e de 200.000 barris de petróleo por dia nos nove anos subseqüentes.
Embora o início do contrato de exportação esteja condicionado ao inicio do financiamento, os contratos são independentes, não constituindo uma operação de securitização.
Esse é um dos maiores acordos já firmados entre duas empresas dos BRICs.
Esse acordo mostra que a Petrobrás se tornou uma importante fornecedora de petróleo, em condições de competir no sedento mercado chinês com fornecedores do Oriente Médio.
E isso sem que a Petrobrás esteja, ainda, na liderança da exploração do pré-sal.
É apenas uma pré-estréia.
Agora, amigo navegante, imagine se o Farol de Alexandria tivesse transformado a Petrobrás na Petrobrax.
E se o regime de exploração viesse a ser o de “concessão” e, não, de partilha, como o Congresso aprovará ainda este mês.
Isso ia parar no bolso dos clientes do Davizinho.
E olha que ele quer voltar, segundo o Mauro Santayana.
E uma das bandeiras da campanha dele (Luiz González talvez seja o marketeiro) é exatamente essa: entregar o petróleo brasileiro.
Por: Paulo Henrique Amorim
Em tempo: o relatório do Fundo Social a ser criado com os recursos do pré-sal foi aprovado na tarde desta terça-feira na comissão especial da Câmara que cuida do assunto. Também foi aprovada, em comissão, a criação da empresa que vai explorar o pré-sal, chamada inicialmente de Petro-Sal, mas que deverá ter outro nome.
Fonte: Conversa Afiada
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