sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Inteligência Britânica revela alguns detalhes da Operação Ucraniana destruiu uma aeronave A-50 e uma IL-22M russas

Os serviços de inteligência britânicos divulgaram informações sobre a operação ucraniana que resultou na destruição de uma aeronave russa de comando e controle aéreo antecipado A-50. Segundo o Ministério da Defesa britânico, a Força Aérea Russa reconheceu tacitamente o sucesso da operação, substituindo a aeronave A-50 abatida por outra na última quarta-feira (17), desta vez operando sobre uma área distante do leste da Ucrânia, próxima à região de Krasnodar..

De acordo com os relatórios, a operação foi conduzida usando os "sistemas híbridos de defesa aérea" da Ucrânia, resultantes do programa militar denominado FrankenSAM. Esses sistemas, uma combinação de tecnologias soviéticas e americanas, foram capazes de abater a aeronave russa, representando um marco significativo nas capacidades de defesa ucranianas.

O porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Iuri Ignat, explicou em um programa de televisão que esses sistemas foram desenvolvidos por especialistas ucranianos e americanos, resultando na integração bem-sucedida de tecnologias de defesa aérea. Ele destacou que esses sistemas foram testados nos Estados Unidos antes de serem utilizados pela primeira vez na operação que abateu a aeronave russa A-50.

Ignat ressaltou que, embora esses sistemas não tenham um alcance muito longo, são altamente eficazes para a proteção de infraestruturas críticas locais e instalações militares. Ele também revelou planos de uma "pequena atualização" nos sistemas MANPADS, equipando-os com tecnologia de imagem térmica para aprimorar sua capacidade de abater alvos aéreos.

O Comandante Supremo das Forças Armadas Ucranianas, Valerii Zalujnîi, confirmou que duas aeronaves russas, um A-50 e um Il-22, foram atingidos pela defesa aérea em 15 de janeiro. Evhen Dikii, veterano de guerra e ex-comandante de companhia do batalhão ucraniano Aidar, destacou que o sistema FrankenSAM foi utilizado pela primeira vez nesta operação bem-sucedida, combinando lançadores soviéticos com mísseis americanos.

A agência de inteligência britânica observou que a substituição imediata da aeronave A-50 pela Força Aérea Russa em 17 de janeiro, passando a operar distante do território ucraniano, indica um reconhecimento tácito da Rússia sobre o sucesso da operação ucraniana. Essa análise sugere que a perda da aeronave não foi um acidente, mas sim resultado de uma operação ucraniana bem-sucedida. A falta de uma posição oficial russa sobre a perda da aeronave também foi destacada como um ponto de interesse.


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