Na sequência de mais um ataque dos Estados Unidos no Iêmen durante a noite, o movimento Houthi emitiu uma advertência de "resposta forte e eficaz". O ataque visou um local de radar, ocorrendo um dia após uma série de ataques norte-americanos e britânicos a instalações Houthi no país.
Os Houthis afirmaram que o ataque não resultou em feridos ou danos materiais, mantendo sua posição de resistência contra as intervenções estrangeiras. O Pentágono declarou que os ataques anteriores tiveram "bons efeitos", enquanto o enviado especial da ONU para o Iêmen, Hans Grundberg, apelou à contenção de todas as partes envolvidas.
O conflito no Iêmen, que se intensificou desde a guerra entre o Hamas e Israel, envolveu também aliados do Irã, como Líbano, Síria e Iraque. Os Houthis, que controlam Sanaa e partes do oeste e norte do país, lançaram ataques marítimos em apoio aos palestinos em Gaza.
O ataque norte-americano, realizado pelo destróier de mísseis guiados Carney, teve como alvo a capacidade dos Houthis de atacar navios marítimos, incluindo embarcações comerciais. Líderes Houthi prometeram retaliação, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, alertou sobre mais ataques se as hostilidades persistirem.
Em resposta aos ataques iniciais, centenas de milhares de pessoas se manifestaram em Sanaa, condenando Israel e os Estados Unidos. A crise no Mar Vermelho afetou o transporte marítimo, forçando navios comerciais a seguir rotas mais longas, elevando preocupações sobre inflação e perturbação da cadeia de abastecimento.
A Rússia acusou os EUA e o Reino Unido de desencadearem uma ampliação do conflito, enquanto os EUA responsabilizaram o Irã por fornecer apoio militar e inteligência aos Houthis. As tensões persistem, e a situação na região torna-se cada vez mais precária, de acordo com o enviado especial da ONU.
Em meio a esses desenvolvimentos, a administração Biden reiterou sua posição de não buscar uma guerra com o Iêmen, ao mesmo tempo que alerta para uma resposta robusta caso os Houthis continuem com suas atividades consideradas "ultrajantes". A comunidade internacional acompanha de perto a evolução desse conflito complexo e suas implicações globais.
Rebeldes Houthis realizam exercícios após ataques
Em resposta ao recente ataque noturno dos Estados Unidos, o movimento Houthi conduziu exercícios militares na província de Saada, noroeste do Iêmen, no sábado (13). Um vídeo divulgado pelos Houthis mostra oficiais observando lançamentos de morteiros e manobras militares, reforçando a ameaça de uma "resposta forte e eficaz". O ataque dos EUA, que visava uma instalação de radar, ocorreu após uma série de investidas americanas e britânicas contra instalações Houthi no Iêmen, agravando as preocupações sobre a escalada do conflito na região, envolvendo também o grupo palestino Hamas, Israel e aliados do Irã no Líbano, Síria e Iraque.
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com agências de notícias
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