terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Índios fazem manifestação contra construção de Belo Monte


Índios e agricultores do Xingu realizaram nesta terça-feira uma manifestação em Brasília contra a liberação das obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte.

Eles pretendem entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com mais de 500 mil assinaturas contra o início das obras da usina.

Ontem, centenas de índios se reuniram em Brasília. A primeira atividade organizada pelos representantes das comunidades indígenas foi um seminário sobre os riscos da implantação da usina, que será construída no Pará.

"Vim para falar que somos contra, que não queremos Belo Monte. Se o Governo pudesse me ouvir, queria dizer que não construam a usina", declarou o cacique Raoni Metuktire, da tribo caiapó e conhecido no mundo todo desde 1989, quando o cantor britânico Sting se uniu à campanha de defesa do Parque Indígena do Xingu, onde será construída a hidrelétrica.

Belo Monte, cuja construção custará cerca de US$ 10,6 bilhões, terá capacidade de gerar 11.233 megawatts e criará 18.700 empregos diretos que, segundo argumentam os grupos contrários à construção, não serão destinados aos habitantes da região, em sua maioria indígenas e agricultores dedicados ao cultivo de cacau.

A execução do projeto ainda implicará na inundação de uma área de 506 quilômetros quadrados e provocará o deslocamento de cerca de 50 mil índios e camponeses, segundo afirmam os movimentos sociais.

Em discurso proferido na abertura do seminário, Raoni sustentou que as obras de construção destruirão vastas áreas de floresta "vitais" para os habitantes da região e, além disso, alterarão as condições de um rio que para muitos representa "a vida", pois ali se pesca o que milhares de pessoas consomem.

"Não há mais espaço, porque os homens brancos já tomaram todas as terras dos índios", disse Raoni, que ressaltou que os povos da Amazônia querem "floresta e os rios para seus netos".

O líder indígena Marcos Terena também participou da abertura do evento e lembrou que o projeto nasceu na década de 1970, idealizado pela ditadura, e que posteriormente foi retomado por Lula para se transformar em realidade com Dilma.

"Durante muito tempo o homem branco agrediu nosso pensamento e o de nossos espíritos, devem parar, nossos territórios são sítio sagrado do nosso povo. Nosso espírito indígena diz: parem", declarou Terena.

Apesar da oposição de alguns grupos, Belo Monte já ganhou várias instâncias legais e em janeiro recebeu a primeira das permissões requeridas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Em janeiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, qualificou a construção de Belo Monte como "um dos mais importantes projetos" para a geração de energia e disse acreditar que todas as permissões necessárias para começar as obras antes de março serão concedidas.

As obras foram licitadas em abril de 2010 em meio a ações judiciais entre grupos que se opõem à hidrelétrica e o Governo, que conseguiu realizar o leilão e concedeu o projeto a um grupo formado pela Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), a construtora Queiroz Galvão e outras seis empresas.

No ano passado, os opositores do projeto foram apoiados por personalidades como o cineasta canadense James Cameron e a atriz americana Sigourney Weaver, que inclusive participaram de uma manifestação contra a hidrelétrica em Brasília.

Fonte: EFE

Nota do Blog: Mais uma vez vejo que os direitos da grande maioria da nação e principalmente o desenvolvimento de nosso país, se vê contestado por uma minoria que nada produz ou mesmo contribui, seja na cultura, socialmente ou em conhecimento. Pois tais grupos indígenas a muito se venderam aos interesses do "homem branco", como eles dizem, e sua dita cultura em nada sofre com o desenvolvimento se estes grupos realmente quiserem preservá-los, pois como brasileiros eles tem de ter a consciência que somos um povo só, e não micro nações como os estrangeiros incutem em suas mentes retrogradas e limitadas pela ignorância e a ganância que rapidamente absorveram dos "Brancos", pois se querem manter as tradições, então porque querem dinheiro para ter TV a cabo, Internet, Utilitários importados e uma série de outros mimos que não condizem com sua "cultura"???

Assim como os Quilombolas eu vejo como um risco a soberania de nossa nação estas ditas nações indígenas e a criação de imensos parques onde existem minérios e áreas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil. Precisamos sim de preservar a cultura dos Indígenas e Quilombolas, mas de forma que não venham a interferir em nosso direito como cidadão de ver o desenvolvimento de nosso país, de ver prosperar nossa nação.

Vai gerar muito emprego esta usina? Sim, mas é preciso mão de obra especializada que não existe nestas localidades. Qual a solução? Criar centros de qualificação para que quando a mesma esteja operacional, haja mão de obra qualificada para atender a demanda por profissionais, assim gerando emprego,renda e desenvolvimento para as comunidades deste rincão do Brasil. Enumerar problemas e arrumar impecílios é mas fácil que apontar as soluções. Se liga Brasil!!!

Angelo D. Nicolaci
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1 comentários:

  1. não se enganem! por tras dos indios estão as ONGs, e por tras delas grandes interesses internacionais...

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