sábado, 11 de setembro de 2010

Expansão terá de retirar quilombolas, diz coronel


O governo lançou ontem a pedra fundamental do sítio de lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4 na base de Alcântara, já com um novo alvo em vista: a porção nordeste da península que forma o município, onde vivem 2.000 quilombolas.

A aeronáutica e o MCT pleiteiam uma área de 12.645 hectares para expandir o Programa Espacial Brasileiro.

Os quilombolas, que tiveram suas terras reconhecidas pela Justiça mas ainda aguardam sua homologação, dizem que não vão ceder.

A resistência dos descendentes de escravos já fez com que as atividades da ACS (Alcântara Cyclone Space) fossem confinadas ao CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), da aeronáutica.

Originalmente o sítio deveria ficar num local vizinho à base, terra quilombola.

Mas os quilombolas não acham que o conflito com as atividades espaciais esteja resolvido. "Vamos achar quando nossas terras estiverem tituladas" diz Samuel Araújo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alcântara.

Três representantes de comunidades quilombolas ouviram ontem, ressabiados, o diretor brasileiro da empresa, Roberto Amaral, criticando-os veladamente pelos atrasos no programa.

"Não temos culpa se atrasou. Cada comunidades tem direito de garantir seu próprio território", diz Araújo.

A próxima briga quilombola é com o próprio CLA, que aguarda parecer da Advocacia Geral da União um pedido de cessão de 12.645 hectares para o programa.

Segundo o coronel-aviador Ricardo Rangel, diretor do CLA, a área é vital para projetos como os foguetes da família Cruzeiro do Sul, que devem substituir o VLS (Veículo Lançador de Satélites).

Rangel diz que os requisitos de segurança, como um raio de 10 km livres em volta do sítio de lançamento, tornam necessária a expansão.

"Hoje nós temos reservados 8.731 hectares para o CLA. Isso só permite o sítio do VLS e o da ACS", afirma.

Não é o suficiente para foguetes maiores, capazes de colocar em órbita satélites geoestacionários, ou lançamentos em órbita polar, diz.

"Um lançamento polar teria de passar por cima da cabeça das comunidades. Se perdermos o setor nordeste, fica muito difícil fazer lançamento polar", continua.

Para ele, "é preciso decidir entre o interesse de 2.000 pessoas que moram no setor Nordeste versus 190 milhões de brasileiros."

Fonte: Folha

Nota do Blog: É um absurdo 2 mil desocupados, pois é assim que eu vejo estes tais quilombolas, pois são brasileiros como qualquer um de nós, e nossa constituição reza a igualdade de direitos, ou seja, como 2 mil podem desrespeitar o direito de 190 milhões que pagam impostos e buscam o desenvolvimento de nossa nação.

Mais uma vez vou falar, eles não tem de ter nenhum tratamento especial, pois os antepassados foram escravos e não eles, logo não temos divida alguma com estes "povo", pois se for assim então o governo terá de gastar todo seu orçamento com assistencialismo barato, pois somos uma nação miscigenada , logo todos praticamente possuem sangue de negros. Haja paciência, já não basta a pensão que recebem do governo? Não venham dizer que é pouco porque não é, pois já estive em contato com uma comunidade quilombola na Região dos Lagos aqui no Rio de Janeiro e achei um absurdo o que o governo dá de mão beijada enquanto muitos dão suor e sangue para pagar impostos, muitos até vivendo e trabalhando em situações extremas e as quais ninguém vê.

Espero que o governo resolva retirar esse povinho daquelas terras e realocar em outro local que não vá prejudicar o desevolvimento de nossa nação.
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