O Tucano surgiu da necessidade da FAB de substituir a antiga aeronave de treinamento T-37, que seria descontinuada pela fabricante Cessna. Nascia assim uma máquina com desempenho notório, reconhecido internacionalmente. As inúmeras características do T-27 fizeram com que o avião fosse exportado para países como Argentina, Colômbia, Venezuela, Peru, Paraguai, Honduras, Irã. No Reino Unido, foi escolhido para se tornar aeronave de treinamento básico, licenciado e produzido localmente.
O protótipo do treinador voou pela primeira vez em 19 de agosto de 1980, com um desenho avançado para a época. Suas características acabaram tornando-se padrão para outras aeronaves de treinamento, com trens de pouso retráteis, assentos em tandem (um a frente do outro, sendo o de trás mais alto), pontos para utilização de armamento e, inclusive, sendo a primeira aeronave do gênero com assentos ejetáveis. Possui grande autonomia de voo - quatro horas e meia somente com o tanque interno, robustez, comandos precisos, boa margem de manobra mesmo à baixa altitude, confiabilidade, visibilidade e capacidade de voo em diferentes condições climáticas.
Pensando no futuro do Tucano, está em curso a modernização de sua aviônica, permitindo a atualização da aeronave, tendo ainda mais de uma década de vida útil na instrução de novos pilotos.
Com 3.500 horas de voo no T-27 e experiência de oito anos como instrutor na AFA, o Tenente-Coronel Edmilson Arcarlu Kül conta em entrevista a Rádio Força Aérea a importância desses 30 anos do Tucano na FAB. Ele também comenta sobre os outros empregos da aeronave que vai além da formação de pilotos e apresentações na Esquadrilha da Fumaça. Também explica o sucesso internacional da aeronave e reflete sobre o futuro do Tucano.
Fonte: Agência Força Aérea
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