Uma aeronave LET-410 UVP da NOAR Linhas Aéreas caiu ontem pela manhã no Recife pouco depois de decolar. Segundo relato de testemunhas que presenciaram a queda, o piloto desviou dos prédios e caiu em um terreno baldio, onde após o impacto teve inicio um incêndio seguido por duas explosões que vitimaram os passageiros que sobreviveram ao impacto.
Uma das primeiras pessoas a chegar ao local da queda do bimotor LET-410, o vigia Erandir Rodrigues da Silva, 42, disse que viu as pessoas pedirem socorro em meio aos destroços em chamas antes de o avião explodir. "Vi uma mulher na janela mexer as mãos, mas depois o avião explodiu e não deu para fazer nada. "
Ele contou que estava dormindo quando ouviu "um barulhão" do lado de fora da casa. "Levantei e vi o avião no chão, pegando fogo. Fui lá, mas não consegui chegar muito perto." Segundo o vigia, duas explosões ocorreram em seguida, com pequenos intervalos de tempo. Silva mora no terreno onde caiu o bimotor, em uma pequena casa, a cerca de 50 metros do local do acidente.
Do outro lado do terreno, nove operários trabalhavam na construção de um galpão. Eles viram o avião se aproximar na direção deles. "Ele vinha voando baixo e, quando chegou aqui do lado, virou de repente e caiu", contou o encarregado Manoel Mendes, 52.
Ele contou que estava dormindo quando ouviu "um barulhão" do lado de fora da casa. "Levantei e vi o avião no chão, pegando fogo. Fui lá, mas não consegui chegar muito perto." Segundo o vigia, duas explosões ocorreram em seguida, com pequenos intervalos de tempo. Silva mora no terreno onde caiu o bimotor, em uma pequena casa, a cerca de 50 metros do local do acidente.
Do outro lado do terreno, nove operários trabalhavam na construção de um galpão. Eles viram o avião se aproximar na direção deles. "Ele vinha voando baixo e, quando chegou aqui do lado, virou de repente e caiu", contou o encarregado Manoel Mendes, 52.
As caixas-pretas forma enviadas ao CENIPA para que seja feita a análise dos dados gravados afim de revelar informações que ajudem nas investigações das causas do acidente. Destroços da aeronave foram encaminhados para perícia.
O piloto Rivaldo Cardoso, 68 anos, tinha mais de 15 mil horas de voo, sendo mil delas nesse tipo de aeronave, e o copiloto, mais de 2 mil horas de voo, sendo 460 delas nesse tipo de avião. Após decolar o piloto reportou problemas e indicou que retornaria para um pouso, porém após 3 minutos informou que tentaria pousar na praia, logo em seguida a aeronave sumiu dos radares.
O LET-410 é uma aeronave que vem sendo produzida desde 1969, sendo um projeto ainda da era Soviética e apresentando em seu histórico um grande número de acidentes, sendo comparado aos Fokker 100. A aeronave era parte da frota de duas aeronaves da NOAR, e no Brasil o LET-410 teve seu primeiro acidente com a TEAM em março de 2006, quando vitimou 19 pessoas ao colidir contra o Pico da Pedra Bonita.
Desde que começaram a ser construídas, há uma média de um acidente para cada 10 aeronaves LET 410. Foram 105 ao todo, e 95 deles resultaram na perda total da aeronave. O número é maior do que do Fokker 100, que ficaram conhecidos pelos brasileiros com o acidente da TAM, em outubro de 1996.
O PR-NOB havia passado por manutenção no último fim de semana e estava com todas as suas manutenções em dia, além de certificado pela ANAC. Resta agora aguardar o resultado das análises.
O GeoPolítica Brasil estende aqui a todos os familiares das vítimas sua solidariedade, e pede que Deus os conforte neste momento de dor.
Angelo D. Nicolaci
GeoPolítica Brasil
O LET-410 é uma aeronave que vem sendo produzida desde 1969, sendo um projeto ainda da era Soviética e apresentando em seu histórico um grande número de acidentes, sendo comparado aos Fokker 100. A aeronave era parte da frota de duas aeronaves da NOAR, e no Brasil o LET-410 teve seu primeiro acidente com a TEAM em março de 2006, quando vitimou 19 pessoas ao colidir contra o Pico da Pedra Bonita.
Desde que começaram a ser construídas, há uma média de um acidente para cada 10 aeronaves LET 410. Foram 105 ao todo, e 95 deles resultaram na perda total da aeronave. O número é maior do que do Fokker 100, que ficaram conhecidos pelos brasileiros com o acidente da TAM, em outubro de 1996.
O PR-NOB havia passado por manutenção no último fim de semana e estava com todas as suas manutenções em dia, além de certificado pela ANAC. Resta agora aguardar o resultado das análises.
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Angelo D. Nicolaci
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