A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro de Assuntos Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ratificaram neste sábado formalmente o tratado de redução nuclear Start III no hotel Bayerischer Hof de Munique, onde ocorre a 47ª Conferência de Segurança.
O tratado foi assinado em 8 de abril de 2010 em Praga pelos presidentes da Rússia e EUA, Dimitri Medvedev e Barack Obama, respectivamente.
O Tratado de Redução e Limitação de Armas Estratégicas entrará em vigor automaticamente após a assinatura na cidade ao sul da Alemanha e estabelece que ambos os países, que possuem 90% das armas nucleares existentes no mundo, se comprometem a reduzir o número de ogivas nucleares estratégicas desdobradas em 30%.
Assim, o Start III representa que ambas as nações reduzam as ogivas atômicas no prazo de 7 anos para o máximo de 1.550, sem que afete as armazenadas, e seus portadores e mísseis balísticos deverão cortar até 800.
Para os analistas nucleares, o acordo de redução nuclear deixará os Estados Unidos com total de 5.200 ogivas nucleares, frente às 4.850 da Rússia.
O acordo representa corte de um terço menos de ogivas nucleares em comparação com o pactuado por ambos os países no acordo de Moscou de 2002, cancelado pelas duas partes, e substitui o convênio assinado em 1991 e que caducava em 5 de dezembro de 2009.
Lavrov e Hillary destacaram neste sábado em Munique o bom momento de "colaboração" entre ambos os países, grandes inimigos durante a Guerra Fria.
Em sua alocução diante dos 350 convidados à Conferência de Segurança de Munique, Hillary mostrou a disposição dos Estados Unidos a "seguir trabalhando com a Rússia, já que significará reforçar nossa segurança comum".
Lavrov agradeceu aos Estados Unidos que abrisse acesso às negociações para criar escudo de mísseis na Europa, um objetivo que para o ministro representaria "a maior fase na cooperação entre ambos os países".
O ministro de Exteriores russo destacou neste sábado em Munique a estreita cooperação que mantêm ambos os países na luta contra o terrorismo.
Em sua alocução, e ao contrário que Hillary, Lavrov não citou as atuais revoltas civis suscitadas em vários países árabes e só na fase de perguntas mostrou seu apoio a uma transição pacífica, rejeitando a violência, embora tenha destacado que "são os egípcios que têm de decidir".
Fonte: EFE
O tratado foi assinado em 8 de abril de 2010 em Praga pelos presidentes da Rússia e EUA, Dimitri Medvedev e Barack Obama, respectivamente.
O Tratado de Redução e Limitação de Armas Estratégicas entrará em vigor automaticamente após a assinatura na cidade ao sul da Alemanha e estabelece que ambos os países, que possuem 90% das armas nucleares existentes no mundo, se comprometem a reduzir o número de ogivas nucleares estratégicas desdobradas em 30%.
Assim, o Start III representa que ambas as nações reduzam as ogivas atômicas no prazo de 7 anos para o máximo de 1.550, sem que afete as armazenadas, e seus portadores e mísseis balísticos deverão cortar até 800.
Para os analistas nucleares, o acordo de redução nuclear deixará os Estados Unidos com total de 5.200 ogivas nucleares, frente às 4.850 da Rússia.
O acordo representa corte de um terço menos de ogivas nucleares em comparação com o pactuado por ambos os países no acordo de Moscou de 2002, cancelado pelas duas partes, e substitui o convênio assinado em 1991 e que caducava em 5 de dezembro de 2009.
Lavrov e Hillary destacaram neste sábado em Munique o bom momento de "colaboração" entre ambos os países, grandes inimigos durante a Guerra Fria.
Em sua alocução diante dos 350 convidados à Conferência de Segurança de Munique, Hillary mostrou a disposição dos Estados Unidos a "seguir trabalhando com a Rússia, já que significará reforçar nossa segurança comum".
Lavrov agradeceu aos Estados Unidos que abrisse acesso às negociações para criar escudo de mísseis na Europa, um objetivo que para o ministro representaria "a maior fase na cooperação entre ambos os países".
O ministro de Exteriores russo destacou neste sábado em Munique a estreita cooperação que mantêm ambos os países na luta contra o terrorismo.
Em sua alocução, e ao contrário que Hillary, Lavrov não citou as atuais revoltas civis suscitadas em vários países árabes e só na fase de perguntas mostrou seu apoio a uma transição pacífica, rejeitando a violência, embora tenha destacado que "são os egípcios que têm de decidir".
Fonte: EFE
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