O presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Salim Taufic Schahin, disse nesta terça-feira que, caso os protestos em curso no Egito levem a uma mudança radical no governo do país, os negócios do Brasil com a nação poderão ser prejudicados.
"Se houver uma transição pacífica, os negócios não devem ser afetados. Mas se houver uma ruptura, é possível que ocorra um prejuízo nas relações num curto prazo", afirmou Schahin em coletiva na sede da câmara, em São Paulo.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, as exportações brasileiras para o Egito somaram US$ 1,97 bilhão (cerca de R$ 3,27 bilhões) em 2010, valor 36% maior que o de 2009. O país é o segundo maior comprador de produtos brasileiros no mundo árabe, atrás apenas da Arábia Saudita.
Schahin afirmou que alguns empresários brasileiros o procuraram nos últimos dias em busca de informações sobre efeitos econômicos da instabilidade no Egito e em outros países da região, mas que é cedo para fazer avaliações.
Ainda assim, ele diz crer que, mesmo que as manifestações causem mudanças substanciais nos governos, as relações comerciais da região com o Brasil tendem a crescer no longo prazo.
"Eles (países árabes) têm grande necessidade de produtos alimentícios, e o Brasil pode ajudar a suprir essa demanda", disse.
Quanto à Tunísia, onde uma onda de manifestações resultou na renúncia do presidente no mês passado, Schahin diz que os danos para empresários brasileiros devem ser mínimos, já que o país mantém um intercâmbio comercial tímido com o Brasil.
INTERCÂMBIO COMERCIAL
Em 2010, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil exportou US$ 12,6 bilhões (R$ 20,9 bilhões) para o mundo árabe, o que representa crescimento de 34% em relação a 2009.
Caso fossem um só país, os países árabes ocupariam o quarto posto entre os maiores importadores de produtos brasileiros, atrás da China (US$ 30,78 bilhões), Estados Unidos (US$ 19,3 bilhões) e Argentina (US$ 18,52 bilhões).
Os principais itens exportados para a região foram açúcares, carnes e minérios.
Já o Brasil importou o equivalente a US$ 5,74 bilhões (R$ 9,57 bilhões) em produtos da região, dentre os quais se destaca o petróleo.
Fonte: BBC Brasil
"Se houver uma transição pacífica, os negócios não devem ser afetados. Mas se houver uma ruptura, é possível que ocorra um prejuízo nas relações num curto prazo", afirmou Schahin em coletiva na sede da câmara, em São Paulo.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, as exportações brasileiras para o Egito somaram US$ 1,97 bilhão (cerca de R$ 3,27 bilhões) em 2010, valor 36% maior que o de 2009. O país é o segundo maior comprador de produtos brasileiros no mundo árabe, atrás apenas da Arábia Saudita.
Schahin afirmou que alguns empresários brasileiros o procuraram nos últimos dias em busca de informações sobre efeitos econômicos da instabilidade no Egito e em outros países da região, mas que é cedo para fazer avaliações.
Ainda assim, ele diz crer que, mesmo que as manifestações causem mudanças substanciais nos governos, as relações comerciais da região com o Brasil tendem a crescer no longo prazo.
"Eles (países árabes) têm grande necessidade de produtos alimentícios, e o Brasil pode ajudar a suprir essa demanda", disse.
Quanto à Tunísia, onde uma onda de manifestações resultou na renúncia do presidente no mês passado, Schahin diz que os danos para empresários brasileiros devem ser mínimos, já que o país mantém um intercâmbio comercial tímido com o Brasil.
INTERCÂMBIO COMERCIAL
Em 2010, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil exportou US$ 12,6 bilhões (R$ 20,9 bilhões) para o mundo árabe, o que representa crescimento de 34% em relação a 2009.
Caso fossem um só país, os países árabes ocupariam o quarto posto entre os maiores importadores de produtos brasileiros, atrás da China (US$ 30,78 bilhões), Estados Unidos (US$ 19,3 bilhões) e Argentina (US$ 18,52 bilhões).
Os principais itens exportados para a região foram açúcares, carnes e minérios.
Já o Brasil importou o equivalente a US$ 5,74 bilhões (R$ 9,57 bilhões) em produtos da região, dentre os quais se destaca o petróleo.
Fonte: BBC Brasil
.jpg)
.jpg)
0 comentários:
Postar um comentário