sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O GeoPolítica Brasil esteve no BOPE e traz a você uma entrevista exclusiva



Nesta última terça-feira dia 09/11, nós do GeoPolítica Brasil estivemos visitando o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Policia Militar-RJ, o famoso BOPE. Com o intuito de conhecer melhor esta unidade e seus combatentes, Trazendo a realidade da tropa de elite para mais perto de você leitor.

Chegamos cedo à unidade e fomos recebidos pelo Capitão Ivan Blaz, uma figura super simpática que nos recebeu naquela manhã para uma entrevista especial para nosso blog. Infelizmente na chegada nos deparamos com a triste noticia do falecimento de um aluno do Curso de Ações Táticas. Tivemos então de abreviar nossa visita.



Gostaria de congratular o BOPE e seus homens pelos excelentes serviços prestados a nossa sociedade, sendo um dos orgulhos de nossas tropas e um referencial internacional no que diz respeito a suas capacidades técnicas.



Capitão Blaz, é uma honra estar aqui nesta manhã conhecendo um pouco mais do trabalho desta unidade e poder partilhar esse momento com os leitores do GeoPolítica Brasil. Muitos de nossos leitores pediram para parabenizá-los por seu trabalho, e a equipe de nosso site parceiro Plano Brasil enviou saudações, em especial o seu editor chefe Edilson M. Pinto e o Lucas Urbanski, e muitos outros amigos que se forem citar todos ficaríamos horas aqui.



Bem vamos iniciar então nossa entrevista:


GPB – Como surgiu o BOPE?

Cap. Blaz - O BOPE foi criado em 1978 para ser uma tropa de resgate de reféns, tendo como base o evento ocorrido nas Olimpíadas de Munique, onde houve o sequestro da delegação de Israel.

Com a evolução do combate a criminalidade e o crescimento da atividade criminosa no RJ a gente teve a necessidade de colocar o BOPE no combate aos narcotraficantes em operações urbanas, essa mudança se deu em 1987 quando tivemos a primeira apreensão de um fuzil de assalto em uma comunidade carente. Foi na Mangueira onde apreendemos um fuzil Fal 7,62mm. Até então o policial só usava um revolver calibre 38 e não usava colete, o BOPE ao entrar nessa nova atividade implementou o uso de novas tecnologias no combate ao crime. O BOPE foi a primeira unidade a usar o colete aprova de balas 24 horas, pistolas, submetralhadoras e depois fuzis.

O BOPE então passou a ter duas missões: resgate a reféns e combate ao narcotráfico.
Como é uma tropa de operações especiais nós começamos a desenvolver várias técnicas de progressão no terreno, hoje unidades militares do mundo todo vêm aqui no nosso quartel para aprender conosco nossas técnicas de progressão em zona conflagrada em ambiente urbano. É isso que nos torna famosos no mundo.

Com isso acabamos ganhando mais uma missão que é a de instrução, então nos temos basicamente três missões: resgate de reféns, operações em área urbana contra o narcotráfico e instrução. Hoje damos instrução para mais ou menos dois mil homens por ano, e estamos indo para um quartel maior ali na maré, onde teremos capacidade de treinar mais de seis mil homens.


GPB - E seu símbolo, qual foi sua inspiração?

Cap. Blaz - A heráldica do símbolo do BOPE, a faca na caveira, não foi uma criação dos fundadores do batalhão, foi algo que surgiu já na segunda guerra mundial, quando Churchill o então primeiro ministro da Inglaterra , criou um grupo de comandos, que eram combatentes de grande técnica, coragem e usavam armas pequenas, tinham a seguinte missão: Cruzar o canal da mancha e executar missões de sabotagem e destruição na costa francesa dominada pelos nazistas. Lembrando que os nazistas já estavam quase cruzando o canal da mancha, a Inglaterra já não tinha mais como sustentar sua posição, então esses homens iam cumpriam suas missões de sabotagem e retornavam, eram caras muito corajosos que enfrentavam a morte, por isso adotaram esse símbolo, a caveira simbolizando a morte e a faca na caveira simbolizando a vitória do soldado sobre a morte, e isso se tornou um lema motivacional, a vitoria sobre a morte - nós iremos enfrentá-la e nos iremos vencê-la.

Isso acabou sendo adotado não só pelo BOPE, mas por unidades de operações especiais no mundo todo.



GPB - O que diferencia o BOPE das demais forças policiais além do seu perfil tático operacional?

Cap. Blaz - Bem na Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o BOPE é a unidade destinada às operações policiais especiais. O BOPE é uma tropa de intervenção, nós estamos ali para atuar quando tudo mais falha, então a nossa missão é essa, chegar lá e tentar resolver o problema.

Logicamente temos uma missão especifica, não dá para esperar de todas as outras unidades da policia militar este tipo de comportamento, mesmo porque não é o papel deles, mas a gente acaba funcionando como uma força inspiradora, por conta do nosso espírito institucional, o valor que a gente dá a nossa tropa e a nosso quartel.


GPB - O que é preciso para se tornar um caveira?

Cap. Blaz - Hoje acima de tudo é preciso querer muito, querer muito mesmo, ter muita vontade. Pois são cursos extremamente rigorosos, que exigem muito do policial. Tem que realmente querer muito fazer parte da tropa.

Além disso, existem alguns requisitos que precisam ser preenchidos pelo candidato: O policial tem de estar a mais de dois anos na corporação, estar no comportamento classificado como bom e ser aprovado nos testes médico, psicológico, físico e no teste de habilidade especifica.

Então é uma carga muito pesada de avaliação. Só para ilustrarmos um pouco isso, no último curso de operações especiais nós tivemos 250 inscritos, desses apenas 65 foram aprovados nessa bateria de testes, desses 65 que começaram o curso apenas 17 se formaram “caveiras”. Então é um curso bem difícil, que exige muito do combatente, mas não é impossível.



GPB - Qual a rotina diária de um caveira?

Cap. Blaz - Hoje nós lidamos principalmente com operações onde a rotina é cercada de imprevisibilidade, a gente nunca sabe quando as coisas vão acontecer ou como irão acontecer.

Por isso a gente tem que treinar muito. É muito treinamento físico, muito treinamento tático, treinamento de lutas e várias horas de operação, isso é fundamental em nossa rotina.


GPB - Como é a vida do caveira antes e depois da farda?

Cap. Blaz - Eu posso falar por mim. Hoje eu sei que sou capaz de realizar coisas que antes do curso eu não imaginava que seria capaz. Eu era um antes do curso e hoje sou outro, eu sei que sou capaz de exigir mais de mim mesmo, sei que posso vencer certas resistências internas e certas fraquezas que eu achava que não seria capaz de vencer.

Então o grande mérito do curso é o alto conhecimento que ele dá ao policial.


GPB - Como as famílias lidam com isso?

Cap. Blaz - Quem é de fora tende a pensar que nossos familiares ficam extremamente apavorados, preocupados com a nossa rotina aqui no batalhão. Mas na verdade eles sabem que aqui nós estamos extremamente seguros, porque nós trabalhamos com equipes altamente especializadas, homens altamente treinados, nós temos um convívio diário com esses caras, aqui é nossa segunda casa.

Então minha mãe, por exemplo, fica muito mais segura quando estou aqui, do que quando estou em qualquer outro lugar. Ela acompanha meus 11 anos de policial militar, já servi em diversas unidades e hoje ela sabe que aqui é uma unidade que realmente prima pelo treinamento, pela excelência técnica.


GPB - Há mulheres no BOPE?

Cap. Blaz - Nós temos aqui quatro mulheres. Uma Tenente psicóloga que trabalha comigo na seção de resgate de reféns, temos também uma sargento que trabalha no setor correcional do batalhão, temos uma soldado que trabalha na área administrativa e nós temos uma pedagoga que trabalha nos processos seletivos do curso.


GPB - No caso todas estão em funções administrativas ou internas?

Cap. Blaz - Tirando a Tenente Bianca que é psicóloga e trabalha comigo em operações de resgate de reféns, as outras três trabalham internamente.

Ainda não tivemos uma mulher que trabalhe ali na ponta da patrulha, não tivemos uma candidata a ser uma operações especiais, uma “Caveira”. Lembrando que no nosso edital não há qualquer tipo de restrição quanto a isso. Estamos aguardando ainda esta voluntária.


GPB - Há várias especialidades dentro da tropa, como é feita a seleção e treinamento desses especialistas?

Cap. Blaz - Olha essa seleção acontece de forma natural, é uma questão de afinidade e análise do comportamento de cada policial, a gente acaba destinando esse homem para determinadas funções.

Depois de cursado operações especiais, ele pode migrar para atividade de resgate de reféns. Onde vai poder ser um atirador de elite ou ser um negociador, comandar um grupo tático de invasão, pode se especializar em mergulho, montanha...

Aqui nós temos todo um leque de opções para que esse combatente possa se especializar e se desenvolver, para ai sim ter uma vida produtiva ainda maior aqui no batalhão.



GPB - Qual o suporte o psicológico o BOPE dá aos seus combatentes? Pois como sabemos esses homens vivem no seu limite e enfrentam situações de muito stress.

Cap. Blaz - Como eu já disse quem esta de fora tende a pensar isso. O público em geral no Rio de Janeiro como um todo, vem nos questionar sobre a vida estressante do caveira e o ritmo frenético das nossas ações.

De fato nossas ações são muito tensas, nós lidamos com o perigo real que pode ser algo extremamente traumático, mas o dia a dia aqui na unidade nós procuramos transformar em algo extremamente saudável. Nós primamos muito pelo treinamento físico, usando de diversas atividades lúdicas, praticamos futebol, lutas, nós temos ai corridas. Tudo buscando sempre a integração entre as equipes, desenvolvendo atividades leves e que ajudem a criar um espírito de união dentro da unidade, onde haja um congraçamento que fortaleça nosso espírito de equipe e união.

Há também o acompanhamento psicológico feito pela Tenente Bianca, que ali acompanha as nossas chagas diariamente e que ministra também instruções para tropa sobre comportamento, como nós podemos lidar com determinadas questões que surgem no Batalhão. É algo que a gente se preocupa muito, como vai a cabeça de nosso público interno, como dar motivação a esse pessoal, isso é muito importante, é isso que move este batalhão.



GPB - Como foi recebido pelo BOPE o filme tropa de elite e sua continuação?

Cap. Blaz - O filme “Tropa de elite” nos popularizou muito, popularizou muito o símbolo de nossa unidade. A unidade ficou extremamente popular e famosa.

Contudo nós temos vários óbices em relação ao filme. O filme é extremamente generalista e preconceituoso, no que diz respeito a Policia Militar, ele se resume a tratar a policia militar como sendo a tropa convencional composta por homens corruptos, e a tropa do BOPE composta por assassinos. Quando na verdade nós estamos unidos, aquela segregação que passa no filme entre os policiais do BOPE e da tropa convencional não há.

Todos nós operamos juntos, a policia militar é composta por 38 mil homens e mulheres de bem, que estão ai dia e noite dando seu suor e seu sangue por um Rio de Janeiro melhor. Muitos estão tombando ai no terreno por uma sociedade melhor e mais segura, isso não é só o pessoal do BOPE, é o pessoal do Batalhão de Rocha Miranda, do Batalhão de campos, Resende, Cabo Frio e etc... São diversas unidades que estão ai acompanhando esse dia a dia, eles estão no combate por um rio de janeiro melhor.

Então não achamos justo que venha ai roteiristas covardes e venham a colocar de forma genérica a vida do policial militar como sendo de um homem corrupto. Não podemos generalizar por um ou dois casos ocorridos, pois nós punimos severamente toda forma de transgressão que venha a ocorrer dentro de nossa corporação.



GPB - Como é a integração entre o BOPE e o CORE nas operações combinadas?

Cap. Blaz - Muita gente acredita que haja rivalidade entre as policias civil e militar, mas os homens da coordenadoria (CORE) são nossos amigos. Já fizemos treinamento lá e eles aqui conosco. Há um bom intercâmbio, são unidades com objetivos distintos, mas que possuem meios e mecanismos muito semelhantes. Já operamos em conjunto diversas vezes e é importante para o Estado que haja uma gama ainda maior de unidades especializadas, é importante que haja um enriquecimento cultural do policial em termos de treinamento tático e obtenção de material.
Porque isso é melhor para o policial e principalmente para o cidadão que é nosso cliente, pois somos servidores públicos, quanto maior o número de tropas especializadas, melhor será este serviço ao cidadão, que é a segurança pública.


GPB - Com relação ao treinamento, qual a importância hoje de se investir em novas tecnologias?

Cap. Blaz - É fundamental para nós. Hoje só o homem no terreno não é capaz de fazer a diferença.

Nós passamos 197 dias no complexo do alemão, naquela operação conseguimos dominar no momento aquela comunidade. Porém a gente notou que necessitávamos de muita coisa: Explosivos, viaturas, corpo de mecânicos, novas armas, coletes balísticos e novas técnicas de resgate. A partir dali tivemos uma evolução muito grande no que diz a obtenção de material.


GPB - Qual a perspectiva para o batalhão para aquisição de novos armamentos?

Cap. Blaz - Nós temos um escritório de gestão de projetos que funciona aqui no batalhão, com objetivo de conseguir a aquisição de novos materiais e meios para cumprirmos nossas missões.

Nós temos buscado materiais não só no Brasil, mas também no exterior. Seja tecnologia para resgate de reféns, proteção individual, viaturas ou armamentos, tudo isso para um melhor serviço.


GPB - Dentro destes a serem avaliados, se cogita avaliar o SCAR e o Imbel IA-2?

Cap. Blaz - Olha nós temos planos para aquisição de novas armas e já temos algumas armas sendo avaliadas, mas mantemos isso em sigilo devido ao fato de envolver toda uma verdadeira guerra comercial entre os fornecedores deste tipo de material.


GPB - Como esta sendo a avaliação do veículo russo Tigre e quais as necessidades de melhorias identificadas?

Cap. Blaz - O veiculo vai ter que passar por muitas adaptações, ele ainda não esta pronto para ser lançado no terreno, por isso ele ainda não foi testado em uma comunidade. Ainda faltam alguns detalhes ali que para nós são fundamentais.

Nós recebemos o veiculo da forma que foi concebido na Rússia, porém já informamos diversas modificações que o veiculo tem que sofrer para atender a nossas necessidades.



GPB - O BOPE influenciou na criação da nova versão, o Tigre-M?

Cap. Blaz - É uma versão concebida para ser empregada em terrenos muito semelhantes com o que objetivamos empregá-lo aqui, área urbana com terreno acidentado. Ele esta recebendo algumas adaptações que nós identificamos como necessárias.


GPB - Quais as perspectivas para operações aerotransportadas?
Cap. Blaz - Nós já possuímos uma grande parceria com o Grupamento Aero Marítimo (GAM), e futuramente todos nós vamos estar em uma mesma sede, vamos compartilhar o mesmo quartel. Isso vai ser muito bom do ponto de vista tático e operacional, pois irão proporcionar mais celeridade as operações.

A policia militar esta montando uma frota de aeronaves, o que vai permitir termos o BOPE atuando em terra, mar e ar de maneira ágil e efetiva.




GPB - Eu agradeço pela hospitalidade e pela entrevista dada ao GeoPolítica Brasil, não só em meu nome, como também em nome de nossos milhares de leitores em todo o mundo Capitão, desejo ao senhor e a toda tropa muito sucesso e força para continuar a lutar pela segurança de nossa sociedade.


Cap. Blaz – Eu que agradeço a você e a todos os expectadores do blog e espero contar mais com sua participação aqui, estamos sempre prontos para recebê-los.



Reportagem exclusiva do GeoPolítica Brasil


Angelo D. Nicolaci
Editor Chefe

Dominique Nicolaci
Fotografa do Blog

Agradecimento aos amigos Wellington Mendes e Rustam Bogaudinov pelo fardamento.

Aos amigos e parceiros do Plano Brasil ( Edilson e Lucas) que ajudaram na concepção das questões abordadas.

E principalmente agradeço a Deus por abençoar a cada dia mais este trabalho que venho desenvolvendo a longo deste primeiro ano do Blog no ar.
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10 comentários:

  1. Parabéns Angelo!
    Vcs poderiam nos informar quais modificações que deverão ser feitas no Tigre?

    Abraço

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  2. Amigo, nós vamos em breve fazer uma materia direcionada apenas ao GAZ Tigre no BOPE, a mesma foi abortada devido as circustâncias do dia de nossa visita, pois com a morte do aluno do CAT, houve um dia atípico no Batalhão, resultando na abreviação de nossa visita.

    Mas fica tranquilo que em breve retornaremos ao Batalhão com este intuito.

    Abraços.

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  3. Angelo veio, que show de reportagem, esta de parabéns, a cada dia você aumenta ainda mais a qualidade do seu trabalho.

    Já pensou em ser jornalista também? Leva jeito pra coisa.

    Mais uma vez parabéns pelo seu Blog, aqui em casa nós acompanhamos diariamente, é um excelente meio de informação e notícia sem muito bla bla bla, ou o tendencionismo da grande mídia. continue assim que você chega longe amigão.

    abração de toda a familia.

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  4. Obrigado amigos pela sua participação neste blog, pois este espaço é nosso como canso de repetir, e agradeço imensamente a todos por seu apoio e participação, pois o sucesso deste espaço esta no fato de alcançarmos os mais diversos leitores e levar notícias de primeira e o mais livre possivel das parcialidades comuns á mídia em geral.

    Obrigado Estranho e Família Soares, em breve trarei muito mais novidades, afinal a nossa grande família brasileira merece um espaço aberto e de conteúdo.

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  5. Angelo como sempre mais uma fantástica matéria, meus parabéns meu amisócio...
    Angelo o fardamento ficou padrão meu amigo...
    Gostei de vários pontos abordados em especial a formação de um novo caveira, os testes do Tiger e a verificação de modificações no veiculo para atender da melhor forma o batalhão, e uma questão nova sobre os testes e seleção de novos armamentos e equipamentos, incluindo fuzis de assalto, onde foi muito bem abordado e teve uma resposta conclusiva e responsável pelo oficial do BOPE.
    A matéria explanou muito bem todos os pontos de interesse dos leitores de forma objetiva e clara, incluindo o inicio da historia do BOPE antes não abordada, novamente meus parabéns Angelo...
    Agora só nos resta aguardar a futura matéria sobre o Tiger no BOPE...
    Um grande abraço a todos...

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  6. Parabens pela excelente materia e pelo Blog.E muito bom encontrar um admirador da nossa Instituicao. Um abraco.Cel Katia

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  7. PARABÉNS PELA MATERIA!! TAMBÉM SOU UM CAVEIRA, DO SISTEMA PRISIONAL DE MINAS GERAIS. O NOSSO GRUPO É O GIT, GRUPO DE INTERVENÇÕES TÁTICAS, E CLARO, SOU FÃ INCONDICIONAL DO TRABALHO DO BOPE. ESSA MATERIA ME SERÁ DE GRANDE VALIA, POIS EM BREVE VOU ESCREVER UM LIVRO CONTANDO ALGUMAS COISAS SOBRE NÓS, OS CAVEIRAS!!!!

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  8. Chará, tudo de bom para você. Excelente matéria. Parabéns ao seu Blog e ao Batalhão do BOPE pela excelência na prestabilidade de seus serviços à população Carioca. Muito Obrigado.

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  9. Angelo, muito bom! pede pra ficar!!!! pede pra entrar!!! rsrsrsrs. Show de bola meu amigo! Parabéns pelo otimo trabalho!

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  10. Já se passou mais de um ano, tem UPPs pra tudo que é lado e a Tenente Bianca, agora é Capitão Cirilo.
    Volta lá depois que eles mudarem pro 24° Batalhão de Infantaria Blindada, que com certeza vai ter muito mais histórias.

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