domingo, 7 de novembro de 2010
China quer manter parceria estratégica com o Brasil
Os Chineses tem demonstrado em seus projetos que pretendem usar aviões de asa fixa de alerta aereo antecipado em seu porta aviões (imagem acima). A operação destas aeronaves importa em utilização de sistema de catapultas e não de rampas. Ante esse fato assim como especulamos aqui certamente é ponto de interesse por parte dos chineses o “retofit” da catapulta do A-12 São Paulo ja anunciado.
Tal iniciativa importa na desmontagem completa do sistema e sua análise interessa aos chineses conforme ja especula o China Defense Blog que inclusive aventa apossibilidade de parte dos custos da recuperação do porta aviões brasileiro estar sendo “bancada” pelos chineses. a China ja manifestou interesse em promover treinamentos conjuntos entre os exércitos dos dois países na China, em 2011, e entre pilotos das duas forças aéreas.
O governo chinês afirmou ontem esperar que a “parceria estratégica” com o Brasil continue a se desenvolver sob o governo de Dilma Rousseff, a quem o presidente Hu Jintao cumprimentou pela eleição de domingo.
“Atualmente, as relações sino-brasileiras mantêm uma boa dinâmica”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hong Lei. O cumprimento de Hu Jintao foi transmitido a Dilma por meio da embaixada chinesa em Brasília.
A China se transformou neste ano no principal parceiro comercial do Brasil, e caminha para se tornar um dos principais investidores estrangeiros no País. Mas parte da indústria nacional vê no câmbio desvalorizado da China uma vantagem desleal na competição por mercados dentro e fora do Brasil.
A questão cambial ganhou peso adicional com a recente desvalorização do dólar, ao qual a moeda chinesa está atrelada. Depois de dois anos de congelamento, Pequim voltou a permitir a apreciação do yuan em junho, mas desde então o ganho foi inferior a 3%.
Economistas sustentam que seria necessária uma valorização de pelo menos 20% para levar a moeda chinesa ao patamar que deveria alcançar caso seu valor fosse definido por forças de mercado, e não pela intervenção do banco central.
Fonte: Estadão via Hangar do Vinna
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