Depois de tanto lutar contra as sanções ao Irã, o Brasil mudou de postura e voltou atrás aceitando as sanções ao Irã.
O Brasil e a Turquia conseguiram fazer com que o Irã aceitasse assinar o acordo nuclear proposto pela ONU, mas os EUA e seus aliados ignoraram tal feito e prosseguiram com as sanções aprovando medidas unilaterais, medidas estas que não fazem parte do que foi assinado pelo Brasil.
Lula que desfilou com Ahmadinejad em diversas ocasiões e pronunciou apoio ao Irã, defendendo seu programa nuclear com fins pacíficos e contra as sanções comerciais. Ontem assinou o tratado que prevê sanções comerciais ao governo de Teerã mostrando-se claramente contrariado com tal ato.
Tais sanções não afetarão nosso comercio com o Irã,mas deixam dúvidas sobre nossa diplomacia e o real peso que temos ou nos fazemos ter no cenário internacional. São novas questões que se levantam sobre como devemos desenvolver nossa atuação mediadora, avaliando melhor onde e como atuar.
Tal tratado não mina a posição de nossa diplomacia, uma vez que fomos “obrigados” a assinar devido a nossa participação na ONU e a nossa posição de respeitar as leis e normas internacionais, o que não quer dizer que a postura em relação ao Irã tenha mudado, mas é bem claro que haverá um afastamento de nossa participação daquele cenário.
Existe muito mais em jogo nessa questão nuclear iraniana do que se pronuncia, pois o tabuleiro diplomático do Oriente Médio é muito complexo e exibe uma série de interesses e questões que exigem um estudo muito profundo de história e geopolítica.
Autor: Angelo D. Nicolaci
editor GeoPolítica Brasil
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Angelo D. Nicolaci acho que voce parece desinformado, pois em nenhum momento o Ministro amorin disse que não ia cumprir as determinações do Conselho de Segurança. Alias, a grande mídia entreguista vivia a azucrinar o ministro perguntando se o Brasil iria cumprir as determinações da ONU, e ele afirmativamente sempre disse que todas as sanções impostas pela ONu seriam cumpridas pelo Brasil, pois eram leis internacionais aprovada pelo CS. O que não iriamos cumprir seriam sanções unilaterais. Portanto o Brasil, assinando as sanções, mesmo que tenha votado contra elas, esta cumprindo com a palavra dada e respeitando as determinações do CS.
ResponderExcluirA palavra "RECUO" expressa neste site pelo autor, não condizem com a verdade e torna as decisões honrosas brasileiras, como sendo de covardia...espero que voce corrija, pois esperamos(todos os leitores do blog)que este blog colabore com a verdade e com os fatos evidenciados nos acontecimentos e noticiados exaustivamente pela mídia nacional e internacional.
Amigo TeleFg
ResponderExcluirEu peço desculpas se não me expressei de maneira clara, mas no penúltimo parágrafo eu deixo claro a posição brasileira de cumprir as leis internacionais, mesmo mantendo sua posição contrária as sanções.
Quanto a alteração do título desta postagem realmente é necessário alterar para não confundir a respeito da posição de nossa diplomacia.
Mas no restante eu defendo que nós precisamos estudar melhor o cenário e as ações necessárias, pois eu vejo como um sucesso a nossa mediação junto ao Irã, só faltou poder de persuasão dentro do CS.