sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ataques com mísseis deixam pelo menos cinco mortos no Paquistão
Pelo menos cinco pessoas morreram em dois supostos ataques com mísseis de aviões não-tripulados dos EUA na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte, situada na fronteira com o Afeganistão, informou hoje a imprensa local.
Segundo a rede de televisão "Express", que não citou suas fontes, duas pessoas teriam morrido hoje na zona de Hakim Khel em um dos ataques. Ontem à noite, também no Waziristão do Norte, um dos principais redutos fundamentalistas islâmicos no Paquistão, outra aeronave teria lançado mísseis sobre um acampamento, matando três supostos insurgentes, informou o canal "Geo".
Os dois ataques aconteceram com uma diferença de doze horas entre eles. O governo paquistanês não reconhece oficialmente a colaboração com Washington nesse tipo de ataques, que são cada vez mais frequentes (pelo menos 40 durante o ano passado).
Para efetuar essas operações militares, os dois governos firmaram um acordo de cooperação de inteligência cujas ações se intensificaram nos últimos meses, segundo uma fonte ligada ao serviço secreto paquistanês (ISI) consultada pela Agência Efe.
O Exército local tem em andamento uma operação contra os talebans no Waziristão do Sul, considerado o maior reduto insurgente do Paquistão.
No Waziristão do Norte, onde as tropas ainda não entraram, estão membros da rede terrorista Al Qaeda e outros radicais islâmicos comandados pelo líder taleban Hafiz Gül Bahadur, que centra seus esforços na luta contra as forças estrangeiras no Afeganistão.
Além disso, a imprensa paquistanesa especula que o fundamentalista Yalaludin Haqqani, cuja rede executa frequentes ataques contra as tropas estrangeiras no leste do Afeganistão, possa estar escondido nesse território.
A região faz fronteira com a província afegã de Khost, onde há dois dias um homem-bomba vestido com o uniforme do exército afegão cometeu um ataque suicida em uma base dos EUA, matando sete funcionários da CIA (agência de inteligência americana).
Fonte: EFE
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