Exército conclui Operação Ágata 2025 com apreensões e reforço da segurança na fronteira

O Comando Militar do Norte, por meio da 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl), também conhecida como Brigada Foz do Amazonas, encerrou as atividades da Operação Ágata 2025 em áreas estratégicas da faixa de fronteira, abrangendo os municípios de Tiriós (PA) e Oiapoque (AP). A ação teve como foco o combate aos crimes transfronteiriços e ambientais, além do fortalecimento da cooperação com os órgãos de segurança pública das esferas federal, estadual e municipal.

Realizada em ambiente interagências, a Operação mobilizou cerca de mil militares, integrantes do Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva, da Companhia de Comando da 22ª Brigada e do 20º Pelotão de Polícia do Exército. As ações incluíram patrulhamento fluvial, instalação de postos de bloqueio e controle na BR-156, além de postos de interdição no rio Oiapoque, que delimita a fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa.

O balanço da Operação foi expressivo. Foram apreendidos 7.300 kg de pescado, cerca de 32 m³ de madeira extraída ilegalmente, 500 munições de calibre 12, quase 1 kg de maconha, além de outros materiais de menor escala. Essas ações contribuíram para a contenção de práticas ilegais que afetam diretamente a segurança, o meio ambiente e a economia local.

Para o General Roberval, comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, os efeitos da Operação vão além dos números. “Diante das atividades de patrulhamento, seja nos rios ou de forma terrestre, é potencializada a presença do Exército ao lado da sociedade, dando a percepção maior de segurança para aqueles que vivem nessas regiões. Isso também é algo a ser contabilizado nos resultados da Operação Ágata”, afirmou o oficial-general.

A Operação Ágata 2025 ocorre em um ano de especial relevância para o Brasil no cenário ambiental global, com a realização da COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Nesse contexto, o fortalecimento das ações de presença, fiscalização e proteção dos recursos naturais nas áreas de fronteira da Amazônia ganha ainda mais destaque, demonstrando o compromisso do Estado brasileiro com a soberania, a segurança e a sustentabilidade da região.

GBN Defense - A informação começa aqui

com Exército Brasileiro