Exercício conjunto testou capacidade de resposta a incidentes com agentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos
Como parte do processo de preparação para a Cúpula do BRICS 2025, que será realizada nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro, os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil desempenharam papel central em uma simulação de defesa contra ameaças nucleares, biológicas, químicas e radiológicas (NBQR). O exercício ocorreu no Forte de Copacabana, reunindo também militares do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e agentes do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
A atividade teve como objetivo testar protocolos de resposta rápida a incidentes com agentes contaminantes, visando garantir a segurança dos chefes de Estado, delegações internacionais e da população durante o evento.
A Marinha, por meio do 2º Batalhão de Proteção e Defesa NBQR, unidade subordinada ao Comando da Divisão Litorânea do Corpo de Fuzileiros Navais, foi responsável pela execução de ações críticas como detecção, identificação, contenção e descontaminação de áreas e vítimas. A unidade é reconhecida por sua elevada prontidão operativa e por sua capacidade de atuar em ambientes de alta complexidade.
Durante o exercício, os Fuzileiros Navais empregaram equipamentos especializados e contaram com o apoio do laboratório móvel do Centro de Defesa NBQR da Marinha, destinado à análise de agentes suspeitos em campo.
O Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Leonardo Garcia, comandante do 2º Batalhão NBQR, destacou a importância da participação da Marinha nas operações de segurança da Cúpula. “A atuação da nossa tropa reforça a capacidade da Marinha em responder de forma eficiente a ameaças não convencionais, além de contribuir para o fortalecimento da interoperabilidade entre as Forças Armadas e os órgãos civis envolvidos na segurança do evento”, afirmou.
Integração interagências e continuidade dos treinamentos
O exercício contou com cerca de 140 militares e agentes civis, além do emprego de viaturas e equipamentos específicos para operações NBQR. A integração entre as Forças Armadas e o Corpo de Bombeiros foi um dos pontos de destaque da simulação, evidenciando a coordenação e a capacidade de resposta conjunta.
O Tenente-Coronel André Luiz Bifano da Silva, comandante do 1º Batalhão de Defesa NBQR do Exército, ressaltou que o treinamento é parte de uma série de ações planejadas para garantir a segurança da Cúpula. “A atuação integrada fortalece a capacidade de resposta em situações de emergência, assegurando um ambiente controlado e protegido para a realização do evento”, explicou.
Nos próximos dias, novas fases de adestramento envolvendo os Fuzileiros Navais estão programadas, incluindo ações de Mergulhadores de Combate e Comandos Anfíbios, em áreas estratégicas da cidade, como o Museu de Arte Moderna e a Marina da Glória.
Com a participação prevista de líderes de 11 países, o Brasil reforça, por meio dessas ações, seu compromisso com a segurança e a organização de eventos internacionais de grande porte.
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com Marinha do Brasil
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