No último sábado (13), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, Capitânia da Esquadra da Marinha do Brasil, deixou a Base Naval da Ilha das Cobras (RJ) com destino a Belém (PA), transportando cerca de 1.100 militares e aproximadamente 435 toneladas de equipamentos militares. Entre os meios embarcados estão armamentos, munições, mísseis, veículos blindados e viaturas leves pertencentes às três Forças Armadas, reforçando o caráter conjunto da operação.
A desatracação do Atlântico marca mais uma etapa da Operação “Atlas”, conduzida em diversas regiões do país, e também simboliza o início das ações do Comando Conjunto “Marajoara”, criado pelo Ministério da Defesa para reforçar a segurança da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro em Belém, pela primeira vez no Brasil. Além da preparação para o evento internacional, a operação serve como exercício conjunto, alinhado ao calendário regular de adestramento do Ministério da Defesa. Nesta próxima fase, em território paraense, haverá treinamentos em ambiente amazônico, com destaque para uma operação ribeirinha que contará com meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais.
Entre os militares a bordo, estão 297 Fuzileiros Navais, 18 integrantes do Exército Brasileiro e três da Força Aérea Brasileira, demonstrando a integração entre as Forças. De acordo com o Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, a operação foi planejada com antecedência: “A Marinha está participando de duas operações relevantes, pertencentes ao Ministério da Defesa: a ‘Atlas’, que já vinha sendo planejada e agora se encontra na fase tática, e a preparação para a COP30, em que as três Forças também vão atuar.”
A participação do Atlântico reafirma sua vocação como navio de emprego múltiplo, capaz de desempenhar funções logísticas, estratégicas e operacionais. O Capitão de Mar e Guerra José Paulo Azeredo, comandante do navio, destacou a importância de sua atuação: “Nesse momento, o NAM é a imagem operacional da conjuntura, do emprego conjunto das Forças Armadas. Nós estamos carregando mais de 400 toneladas de material das três Forças, especificamente 20 viaturas da Marinha, 49 do Exército e 11 da Força Aérea Brasileira.”
Com sua versatilidade e capacidade de mobilização, o NAM “Atlântico” se consolida como peça fundamental da estratégia de defesa nacional, reforçando não apenas a prontidão das Forças Armadas, mas também a capacidade do Brasil de garantir a segurança e a logística de um evento de relevância global como a COP30.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Marinha do Brasil
0 comentários:
Postar um comentário