quarta-feira, 30 de abril de 2025

Exército Brasileiro adota monóculo de imagem térmica OLHAR: tecnologia nacional de ponta fortalece a Defesa

Em mais um passo significativo rumo à autonomia tecnológica e ao fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID), o Exército Brasileiro oficializou a adoção do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR. Desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a empresa brasileira Opto Space & Defense, sediada em São Carlos (SP), o equipamento representa um avanço estratégico na capacidade de visão noturna e detecção térmica das tropas brasileiras.

O projeto teve início em outubro de 2019 e contou com apoio orçamentário do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT). Seguindo as diretrizes do Sistema Combatente Brasileiro (COBRA), o desenvolvimento do OLHAR percorreu quatro fases, desde a fabricação dos primeiros protótipos até a produção de um lote-piloto e sua subsequente avaliação técnica e operacional. Ao longo desse processo, foram atendidos com sucesso 63 requisitos técnicos e 22 requisitos operacionais absolutos.

Homologado em agosto de 2024 e adotado oficialmente em março de 2025, o monóculo OLHAR incorpora o que há de mais moderno em microeletrônica, óptica e mecânica de precisão. Leve, compacto e de fácil acoplamento a armamentos e capacetes, o equipamento ainda permite a troca de objetivas, possibilitando disparos de precisão em ambientes de baixa visibilidade.

Durante os testes, o OLHAR demonstrou desempenho comparável aos melhores monóculos térmicos do mercado internacional, atingindo distâncias eficazes para Detecção, Reconhecimento e Identificação (DRI) de alvos. A capacidade de operação em variados cenários e sua adaptabilidade aos requisitos do combatente moderno fazem do OLHAR um instrumento valioso para as operações militares brasileiras.

O sucesso do projeto simboliza a maturidade do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) e reafirma a importância de investir em soluções tecnológicas nacionais. A adoção do OLHAR não apenas fortalece a prontidão operacional da Força Terrestre, como também impulsiona a indústria de defesa nacional e reduz a dependência de produtos importados.


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com Exército Brasileiro 

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