quarta-feira, 12 de novembro de 2025

ARAMUSS-2025 – Marinha do Brasil realiza evento inédito e projeta o país na vanguarda da tecnologia naval mundial

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A Base Naval de Aratu, em Salvador, se tornou o epicentro da inovação marítima e tecnológica brasileira ao sediar, até esta sexta-feira (14), a primeira edição do ARAMUSS-2025 (Aratu Maritime Unmanned Systems Simulation). O evento pioneiro da Marinha do Brasil (MB), promovido pelo Comando do 2º Distrito Naval, reúne autoridades, especialistas e representantes da indústria e da academia para testar, em condições reais, tecnologias não tripuladas aplicadas ao ambiente marinho, aéreo e subaquático, com foco em inteligência artificial, robótica e contramedidas de minagem.

Para o Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Gustavo Calero Garriga Pires, o evento marca uma virada na história da atuação naval brasileira. “Muitos de nós ainda acham que isso é ficção, mas trata-se da nossa nova realidade. É um marco na transformação da atuação naval brasileira”, afirmou o oficial durante a abertura do ARAMUSS, destacando que a iniciativa coloca o Brasil na rota global de inovação em defesa e operações marítimas.

O evento foi aberto ao público, promovendo a integração entre as Forças Armadas e a sociedade civil. Entre os visitantes, estava a estudante de Relações Internacionais Jennifer Aryane Dantas, de 19 anos, que destacou o caráter inovador do encontro. “Como alguém interessada em geopolítica, logística e tecnologia, decidi vir para conhecer de perto essas inovações. Está sendo uma experiência incrível”, disse. A professora Yohana Costa Freire, de 35 anos, levou o filho de oito anos para despertar o interesse pela ciência. “É essencial que as crianças aprendam desde cedo que a tecnologia move o mundo”, comentou.

O ARAMUSS-2025 reúne 24 expositores, nove universidades e representantes de cinco países, Chile, França, Peru, Estados Unidos e Portugal, além de participantes de 18 estados brasileiros. Entre os nomes de destaque estão empresas como Emgepron, Tidewise, Kongsberg, Exail, Grupo Edge, Fugro Brazil, BRS Robótica e Xmobots, que apresentam soluções em sensores, veículos autônomos e sistemas de monitoramento.

A participação das universidades é um dos pilares do evento. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e o Instituto Federal Baiano (IF Baiano) levaram projetos e pesquisas em desenvolvimento. Para o coordenador do Grupo de Pesquisa de Geografia Marinha da Bahia, José Rodrigues de Souza Filho, a iniciativa é um salto para o futuro. “Esses sistemas não tripulados vão impulsionar pesquisas e gerar novas oportunidades de negócios e empregos. É um avanço que impacta diretamente na formação dos nossos alunos”, afirmou.

Entre os projetos em exposição, chamaram atenção três protótipos desenvolvidos por 15 estudantes do Centro Estadual de Educação, Inovação e Formação Mãe Stella (CEEINFOR), do bairro do Cabula, em Salvador. Produzidos com peças de Lego, os modelos incluem um submarino com câmera para observação de mangues, um carro para recolhimento de lixo na areia e um barco para limpeza da superfície do mar, exemplos do potencial educativo e ambiental da robótica.

A programação do ARAMUSS-2025 se estendeu durante toda a semana. O primeiro dia foi dedicado à recepção das delegações; o segundo contou com exposições, demonstrações e palestras abertas ao público. Nos dias 12 e 13, foram realizadas simulações embarcadas exclusivas para expositores e convidados, com testes operacionais a bordo de navios da Marinha. O evento encerra com uma mesa-redonda sobre resultados e perspectivas futuras.

Logo após o encerramento, a Marinha dará início à MINEX-25, o tradicional exercício de Guerra de Minas, que utilizará parte das tecnologias apresentadas durante o ARAMUSS, consolidando a integração entre pesquisa e aplicação operacional.

A escolha de Salvador como sede reforça a vocação marítima e a importância estratégica da Bahia para a defesa nacional. Situada na Baía de Todos-os-Santos, a Base Naval de Aratu oferece condições ideais para simulações em ambiente real. “Realizar este evento em Salvador é unir inovação e história. A Bahia tem vocação marítima e, agora, se torna referência em tecnologia de defesa”, ressaltou o Vice-Almirante Garriga Pires.

O evento conta com apoio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, da Codeba, da Praticagem de Salvador, da Associação Náutica da Bahia, da Submariner e da Soamar. Entre as autoridades presentes, estiveram o Vice-Governador da Bahia, Geraldo Júnior, e a Vice-Prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, que destacou o orgulho da cidade em sediar o evento. “É muito bom ver tecnologias sendo aplicadas em prol da defesa e do futuro do país. Marinha, contem com Salvador, que Salvador conta com vocês”, declarou.

Inspirada na experiência portuguesa “REPMUS”, referência internacional na área, a ARAMUSS-2025 contou com a presença do Capitão de Fragata Marco Paulo Pinto Guimarães, Diretor da Célula de Inovação e Experimentação de Sistemas Não Tripulados da Marinha Portuguesa. “É um privilégio compartilhar nossa experiência e fortalecer esse intercâmbio entre as Marinhas de Portugal e do Brasil. Somos unidos por este oceano e pelo mesmo espírito de inovação”, afirmou.

Mais do que uma mostra tecnológica, o ARAMUSS-2025 consolida o compromisso da Marinha do Brasil com a inovação, a sustentabilidade e o avanço científico. Ao apostar na integração entre tecnologia, defesa e meio ambiente, a Força Naval reforça sua atuação na proteção da Amazônia Azul, o vasto território marítimo que concentra grande parte das riquezas naturais do país, e posiciona o Brasil entre os protagonistas globais na utilização de sistemas não tripulados e soluções autônomas no domínio marítimo.


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Porta-aviões USS Gerald R. Ford é destacado para o Comando Sul dos EUA em operação contra o narcotráfico

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O Grupo de Ataque do Porta-Aviões USS Gerald R. Ford, liderado pelo maior porta-aviões do mundo, entrou na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos (USSOUTHCOM AOR) em 11 de novembro. O destacamento segue uma ordem do Secretário de Guerra, Pete Hegseth, para apoiar a diretiva do Presidente americano de desmantelar organizações criminosas transnacionais e combater o narcoterrorismo em defesa da segurança nacional.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que o aumento da presença militar dos EUA na área de responsabilidade do Comando Sul “fortalecerá a capacidade americana de detectar, monitorar e interromper agentes e atividades ilícitas que comprometem a segurança e a prosperidade do território dos Estados Unidos e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”. Segundo ele, as forças destacadas “ampliarão as capacidades existentes para interromper o tráfico de narcóticos e enfraquecer redes criminosas transnacionais”.

Com capacidade para mais de 4.000 tripulantes e dezenas de aeronaves táticas, o USS Gerald R. Ford oferece aos comandantes de combate dos EUA meios para conduzir operações sustentadas no mar. Primeiro porta-aviões de sua classe, ele pode lançar e recuperar aeronaves de asa fixa 24 horas por dia, em apoio direto a tarefas operacionais.

O grupo de ataque se junta a outras forças conjuntas já estacionadas na região, incluindo o Grupo Anfíbio de Prontidão do USS Iwo Jima e sua Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais. Essas forças operam sob uma Força-Tarefa Conjunta criada para desmantelar redes criminosas que exploram fronteiras compartilhadas e rotas marítimas da América Latina e do Caribe.

“Por meio de um compromisso inabalável e do uso preciso de nossas forças, estamos prontos para combater as ameaças transnacionais que buscam desestabilizar nossa região”, declarou o Almirante Alvin Holsey, Comandante do Comando Sul (SOUTHCOM). “O destacamento do Grupo de Ataque do Porta-Aviões USS Gerald R. Ford representa um passo crucial para reforçar nossa determinação em proteger a segurança do Hemisfério Ocidental e do território americano.”

O grupo de ataque inclui nove esquadrões embarcados da Ala Aérea Embarcada Oito (CVW-8) e vários destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Bainbridge (DDG 96), USS Mahan (DDG 72) e USS Winston S. Churchill (DDG 81). Essas embarcações oferecem capacidades de guerra antiaérea, antissubmarino e antisuperfície, integradas pelo Sistema de Combate Aegis e lançadores verticais de mísseis.

Os esquadrões embarcados incluem aeronaves F/A-18E/F Super Hornet, E/A-18G Growler, E-2D Advanced Hawkeye, MH-60S e MH-60R Seahawk e C-2A Greyhound.

A área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM) abrange 31 países e 12 dependências e territórios na América Latina, no Caribe e águas adjacentes, representando cerca de um sexto da massa terrestre supervisionada por comandos regionais unificados.

Análise geopolítica: impacto e implicações para o Brasil e a região

A movimentação do Grupo de Ataque do USS Gerald R. Ford para a área do SOUTHCOM é mais do que uma operação de combate ao narcotráfico, trata-se de um gesto estratégico que reafirma a presença e a influência dos Estados Unidos na América Latina. Ao deslocar seu mais avançado grupo de ataque para a região, Washington envia uma mensagem clara sobre seu interesse em manter estabilidade e influência em um espaço que historicamente considera parte de sua esfera de segurança.

Do ponto de vista geopolítico, o gesto também pode ser interpretado como uma resposta indireta à crescente presença de outros atores, como China, Rússia e Irã, que vêm ampliando suas relações econômicas e militares com países latino-americanos. Nesse contexto, o reforço das operações marítimas norte-americanas busca não apenas combater o tráfico de drogas, mas também reafirmar a supremacia dos EUA sobre rotas estratégicas e zonas de influência marítima no Atlântico Sul e no Caribe.

Para o Brasil, maior potência regional e país de destaque na América do Sul, essa movimentação tem duplo impacto. Por um lado, reforça a importância da cooperação em segurança marítima e no combate a ilícitos transnacionais, áreas nas quais a Marinha do Brasil tem buscado ampliar sua atuação, o é um ponto para destacar a necessidade de fortalecimento da Esquadra brasileira e da capacidade de vigilância da Amazônia Azul. Por outro, acende um alerta sobre o aumento da militarização regional e o risco de tensões decorrentes da presença ampliada de forças externas em águas próximas.

A atuação norte-americana na área do SOUTHCOM, com meios de grande projeção de poder como o USS Gerald R. Ford, demonstra que a América Latina, e especialmente o Atlântico Sul, voltam a ocupar um papel relevante na estratégia global dos Estados Unidos. Nesse cenário, o Brasil terá de equilibrar sua política externa soberana com a necessidade de preservar a estabilidade regional e sua própria capacidade de defesa, sem abrir mão do protagonismo diplomático que historicamente o caracteriza.


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Militares brasileiros concluem preparação na Espanha para missão de paz no Líbano

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No dia 6 de novembro, foi concluída a preparação do 23º Contingente Brasileiro que integrará a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). O treinamento do grupo, denominado Brigada Líbano XLIV, foi realizado em Madri, na Espanha, em parceria com o Exército de Terra espanhol, dentro da estrutura da Brigada Guadarrama XII, unidade que será desdobrada para a área de operações no Oriente Médio.

O contingente brasileiro é composto por quatro oficiais, dois subtenentes e um sargento, todos do Exército Brasileiro. Durante o período de preparação, os militares participaram de uma série de atividades voltadas à integração e nivelamento com as tropas espanholas, incluindo treinamentos físicos, instruções práticas e exercícios de tiro com armamento espanhol.

Uma das etapas mais importantes foi a simulação construtiva da “Operação CEDRO”, na qual os militares brasileiros atuaram junto ao Estado-Maior da Brigada Espanhola. Nessa fase, a tropa é avaliada e certificada a partir da resolução de problemas táticos simulados, que refletem possíveis situações reais no teatro de operações do Líbano. Essa imersão permitiu consolidar a interoperabilidade entre os dois exércitos e preparar o contingente para os desafios da missão sob a égide das Nações Unidas.

Cerimônia de despedida e entrega da boina azul

O encerramento do adestramento foi marcado pela tradicional cerimônia militar denominada “Ato de Despedida”, que simboliza a conclusão do preparo e o início da nova fase da missão. Durante o evento, os militares receberam a boina azul, símbolo do soldado da paz, em um momento de emoção e reconhecimento. O Comandante da Brigada Espanhola dirigiu-se à tropa e aos familiares, destacando a importância do comprometimento e da responsabilidade dos militares que em breve atuarão no Líbano.

Missão de paz e o papel do Brasil

A UNIFIL (United Nations Interim Force in Lebanon) foi estabelecida pela Resolução nº 1701 do Conselho de Segurança da ONU, em 11 de agosto de 2006, com o objetivo de promover a estabilidade e a segurança no sul do Líbano, apoiando o governo local e monitorando o cessar-fogo entre as partes envolvidas no conflito.

O Exército Brasileiro participa da missão desde 2014, contribuindo com oficiais e praças em áreas essenciais como operações, logística, inteligência, comando e controle e assuntos civis. Essa presença reforça a imagem do Brasil como um país comprometido com os princípios de paz e cooperação internacional, projetando sua capacidade e credibilidade no cenário global.

Com a conclusão do treinamento em solo espanhol, os integrantes da Brigada Líbano XLIV seguem agora para o desdobramento no Líbano, onde representarão o Brasil em mais uma importante missão de paz das Nações Unidas, levando consigo o profissionalismo, a disciplina e o espírito humanitário que marcam a atuação das Forças Armadas brasileiras no exterior.


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Exército Brasileiro reforça apoio humanitário no Paraná após eventos climáticos

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Desde o dia 8 de novembro, militares da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada estão mobilizados em uma operação de apoio às ações da Defesa Civil no município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. A iniciativa reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a sociedade, prestando suporte logístico e humanitário em momentos de crise e demonstrando a prontidão da Força Terrestre em responder rapidamente a situações de emergência.

As ações da 15ª Brigada, conhecida como Brigada Guarani, ocorrem de forma simultânea em Cascavel, Guarapuava e Francisco Beltrão, com o emprego de tropas do 33° Batalhão de Infantaria Mecanizado, do 26º Grupo de Artilharia de Campanha e do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada. O efetivo atua diretamente na triagem, organização e transporte de donativos, garantindo que os materiais arrecadados cheguem ao ponto de distribuição em Laranjeiras do Sul, cidade próxima a Rio Bonito do Iguaçu.

Logística eficiente em apoio à população

Para assegurar a eficiência das ações, o Exército emprega viaturas de transporte de carga de 5 toneladas e equipes especializadas em logística. O foco está na recepção, separação e entrega de itens essenciais às famílias atingidas pelos recentes eventos climáticos na região, incluindo alimentos, roupas e materiais de higiene.

O Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General de Brigada Gustavo Henrique Araujo Pereira Machado, destacou a importância da pronta resposta da tropa:

“A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada está empregando seus meios e pessoal em apoio às ações da Defesa Civil para o município de Rio Bonito do Iguaçu/PR, demonstrando sua prontidão e compromisso com a sociedade. A pronta resposta do Exército Brasileiro reforça a capacidade operacional e o comprometimento de seus integrantes em servir à população brasileira nos momentos de necessidade.”

Exército e sociedade: uma parceria constante

A atuação da Brigada Guarani evidencia o papel fundamental do Exército Brasileiro como força de integração nacional, sempre presente nas situações que exigem solidariedade, disciplina e capacidade de organização. Mais do que uma ação emergencial, a operação representa o compromisso permanente da Força Terrestre com o bem-estar da população e com a preservação da paz social.

Com meios, pessoal e experiência, a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada segue em condições de pronto emprego, pronta para atuar em cooperação com órgãos públicos sempre que houver necessidade, reafirmando, na prática, o lema que guia seus integrantes: “Braço Forte, Mão Amiga.”


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Embraer amplia portfólio do A-29 Super Tucano com nova capacidade de combate a drones

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A Embraer anunciou a expansão do portfólio de missões do consagrado A-29 Super Tucano, que agora incorpora a capacidade de combate a sistemas aéreos não tripulados (SANTs), um avanço que responde diretamente às demandas da guerra moderna e à crescente ameaça representada por drones em diversos cenários de conflito.

A atualização inclui novos sensores e integração de datalinks específicos para recebimento de coordenadas e direcionamento de alvos, além de um sensor eletro-óptico/infravermelho (EO/IR) capaz de rastrear e designar alvos a laser. Somam-se a esses recursos os foguetes guiados por laser e as metralhadoras calibre .50 embutidas nas asas, compondo um conjunto de ferramentas de alta precisão para neutralização de drones hostis.

O novo Conceito Operacional (CONOPS), desenvolvido pela Embraer, permitirá que operadores atuais e futuros do A-29 incorporem a missão de combate a drones em seus perfis operacionais de forma eficaz e acessível, sem comprometer a versatilidade que tornou a aeronave uma referência mundial.

Continuamos a expandir as capacidades do A-29 para cumprir com as missões mais recentes enfrentadas por muitas nações ao redor do mundo”, destacou Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Os desafios contínuos na guerra moderna e os conflitos recentes demonstraram a necessidade urgente de soluções eficazes contra sistemas aéreos não tripulados. O A-29 é a ferramenta ideal para enfrentar essa ameaça de maneira eficiente e econômica, reforçando seu papel como uma plataforma multimissão consolidada.”

Reconhecido por sua robustez, confiabilidade e baixo custo operacional, o A-29 Super Tucano soma mais de 600 mil horas de voo em operações por 22 forças aéreas ao redor do mundo. Projetado para atuar em ambientes austeros, inclusive em pistas não pavimentadas, o turboélice brasileiro realiza uma ampla gama de missões, entre elas apoio aéreo aproximado, patrulha e interdição aérea, vigilância de fronteiras, reconhecimento armado e treinamento avançado de pilotos e controladores de ataque conjunto.

Equipada com aviônicos de última geração, sistemas de armas precisos e interface homem-máquina avançada, a aeronave mantém uma estrutura robusta com baixos requisitos de manutenção e alta disponibilidade operacional. Essas características consolidam o A-29 como uma das soluções mais completas e de melhor custo-benefício na aviação militar contemporânea.

Com a nova capacidade antidrone, o Super Tucano reforça sua posição como símbolo de inovação da indústria aeroespacial brasileira, combinando tecnologia de ponta, adaptabilidade e eficiência para atender às necessidades emergentes da defesa global.


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Sudão enfrenta grave crise humanitária e aumento de ataques contra cristãos em meio à guerra civil

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O Sudão vive uma das piores crises humanitárias do mundo contemporâneo. Desde abril de 2023, quando estourou o conflito entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF), o país mergulhou em uma espiral de violência que já deixou dezenas de milhares de mortos e mais de 12 milhões de deslocados internos e refugiados, segundo estimativas das Nações Unidas.

Entre as vítimas, comunidades cristãs têm sido especialmente atingidas. Representando pouco mais de 5% da população, os cristãos sudaneses enfrentam uma escalada de perseguição e destruição de locais de culto. Organizações internacionais de direitos humanos, como a Christian Solidarity Worldwide (CSW) e a Open Doors, denunciam que mais de 150 igrejas foram atacadas, saqueadas ou obrigadas a fechar desde o início da guerra.

Relatos recentes dão conta de episódios de extrema violência. Em dezembro de 2024, militantes da RSF invadiram uma igreja da Sudanese Church of Christ na cidade de Al Hasaheisa, no estado de Al Jazira, durante um culto que reunia 177 fiéis. Ao menos 14 pessoas ficaram feridas, e os agressores ameaçaram “matar todos os cristãos” da região. Já em junho de 2025, ataques em El Fasher, capital de Darfur do Norte, resultaram em pelo menos cinco mortos após o bombardeio de três igrejas.

De acordo com o relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), há evidências de uma “campanha sistemática de intimidação” contra cristãos e líderes religiosos, especialmente em áreas controladas por milícias. Testemunhos recolhidos por agências de ajuda humanitária apontam para sequestros, espancamentos e execuções sumárias de fiéis que se recusam a abandonar suas comunidades de culto.

Imagens de satélite e vídeos compartilhados por organizações humanitárias e moradores locais mostram o que parecem ser covas comuns e enterros em massa em regiões de Darfur e nos arredores de Cartum. Embora ainda não haja confirmação oficial ou verificação independente dessas cenas, os registros circulam amplamente entre agências internacionais e redes sociais, provocando preocupação e indignação. Especialistas alertam que, se confirmadas, essas imagens podem indicar graves violações de direitos humanos e até crimes de guerra em curso no país.

Enquanto isso, o número total de mortos na guerra ultrapassa 20 mil, segundo estimativas da Agência de Asilo da União Europeia (EUAA). A ONU alerta que as cifras reais podem ser muito maiores, já que o acesso a regiões em combate é severamente limitado. Fome, colapso sanitário e deslocamentos forçados agravam o cenário, configurando uma catástrofe humanitária de grandes proporções.

A Anistia Internacional reforça que a guerra no Sudão não é apenas uma disputa pelo poder político, mas também está assumindo contornos étnicos e religiosos perigosos. “O ódio religioso está sendo instrumentalizado por facções armadas para justificar atrocidades”, afirma a entidade, alertando que a impunidade e o silêncio internacional favorecem a continuidade dos abusos.

Organizações cristãs pedem atenção da comunidade internacional e o envio urgente de ajuda humanitária para as regiões mais afetadas. O Papa Francisco, em pronunciamento recente, pediu orações e medidas concretas em defesa dos civis sudaneses. “O mundo não pode permanecer indiferente diante do sofrimento do povo do Sudão”, declarou o pontífice.

A situação do país exige resposta rápida e firme. O silêncio pode custar milhares de vidas. A escalada de ataques contra comunidades religiosas é um alerta: sem pressão internacional, sem corredores humanitários e sem responsabilização dos responsáveis, o Sudão pode caminhar para um genocídio silencioso, e o mundo, mais uma vez, terá falhado em agir a tempo.


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Marinha do Brasil condecora representante da BAE Systems com a Medalha “Amigo da Marinha”

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A Marinha do Brasil concedeu ao Dr. Felipe Medeiros, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da BAE Systems Brasil, a Medalha “Amigo da Marinha” durante cerimônia realizada no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (10). A honraria reconhece as contribuições de Medeiros e da BAE Systems em apoio às iniciativas da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais.

“É uma honra receber esta medalha e meus agradecimentos vão à Marinha e ao Almirante Arruda, que me fez a imposição. No entanto, este não é um reconhecimento individual, ele é um reflexo do excelente trabalho realizado pelos colaboradores da BAE Systems no Brasil, no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Suécia e em outros países, apoiando à Marinha e aos Fuzileiros Navais do Brasil”, destacou o Dr. Medeiros.

A relação entre a BAE Systems e o Brasil remonta a mais de um século, consolidando-se em parcerias tecnológicas e projetos estratégicos que visam o fortalecimento das capacidades nacionais de defesa. A empresa reafirma seu compromisso em oferecer soluções competitivas e sustentáveis, alinhadas às necessidades presentes e futuras das Forças Armadas brasileiras.

A homenagem a Felipe Medeiros sucede o reconhecimento concedido em setembro de 2023 a Marco Caffé, diretor-geral da BAE Systems Brasil, que recebeu a Medalha Mérito Aeronáutico do Exército e o Distintivo Prata, reforçando a trajetória de cooperação entre a companhia e as instituições militares do país.

Nosso compromisso com o Brasil é contribuir para atender às demandas futuras do país, com o objetivo comum de ampliar a geração de projetos, emprego e desenvolvimento tecnológico local”, afirmou John Stocker, diretor regional da BAE Systems para as Américas. “Marco e Felipe têm atuado com excelência em prol de nossos clientes no Brasil, em parceria com nossas equipes ao redor do mundo. Ver seus esforços reconhecidos diretamente pela Marinha é uma grande satisfação e comprova a qualidade dos serviços prestados. A BAE Systems tem orgulho de continuar contribuindo para a proteção, a parceria e a prosperidade do Brasil.”

Com presença global em mais de 40 países e uma força de trabalho de cerca de 110 mil profissionais, a BAE Systems é uma das principais empresas de defesa, aeroespacial e segurança do mundo. No Brasil, a empresa mantém seu compromisso de longo prazo com a inovação, o desenvolvimento tecnológico e o fortalecimento da base industrial de defesa nacional.


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com And,All

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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Tragédia com C-130 turco deixa 20 mortos na Geórgia

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Uma tragédia abalou as Forças Armadas da Türkiye nesta terça-feira (11), após a queda de uma aeronave de transporte militar C-130 da Força Aérea Turca na região de Kakheti, no leste da Geórgia, próximo à fronteira com o Azerbaijão. Segundo informações confirmadas pelo Ministério da Defesa turco, todos os 20 militares a bordo, incluindo a tripulação, morreram no acidente. A aeronave havia decolado do aeroporto internacional de Ganja, no Azerbaijão, com destino à Türkiye, quando desapareceu dos radares poucos minutos após o início do voo.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram o avião em espiral, emitindo um rastro de fumaça branca antes do impacto, o que sugere possível ruptura estrutural em voo. As autoridades turcas e georgianas iniciaram uma operação conjunta de busca e investigação, e peritos trabalham para determinar as causas do acidente. O presidente Recep Tayyip Erdoğan manifestou pesar e prestou condolências às famílias das vítimas, classificando os tripulantes como “mártires da nação”.

O C-130 é amplamente reconhecido por sua versatilidade e robustez, características que fizeram do modelo um dos mais bem-sucedidos aviões de transporte militar do mundo. Capaz de operar em pistas curtas e não preparadas, o avião é utilizado tanto em missões de combate e reabastecimento quanto em ações humanitárias e logísticas, sendo considerado um verdadeiro “cavalo de batalha” da aviação militar.

Segundo informações oficiais, as Forças Armadas da Türkiye contam atualmente com uma frota de cerca de 20 aeronaves C-130. O modelo possui capacidade para transportar até 7.000 quilos de carga ou aproximadamente 60 militares totalmente equipados, podendo ser configurado para evacuação médica, lançamento de paraquedistas, transporte de veículos leves e apoio a operações em zonas de difícil acesso.

A aeronave acidentada fazia parte desse contingente estratégico da Força Aérea Turca, responsável por missões de grande relevância nacional e internacional. Produzido pela fabricante norte-americana Lockheed Martin, o C-130 tem um histórico de confiabilidade e está em operação em dezenas de países, participando de praticamente todos os grandes conflitos e operações humanitárias das últimas décadas.

O episódio abala profundamente a comunidade militar turca, que tem no C-130 uma peça vital de sua estrutura de transporte e resposta rápida. A aeronave é parte integrante da capacidade de projeção de força da Türkiye e desempenha papel relevante tanto no apoio interno quanto em missões internacionais sob coordenação da OTAN ou em operações humanitárias no Oriente Médio, Ásia Central e África.

Em meio às reflexões sobre a idade e as limitações operacionais da frota turca de C-130, especialistas voltam a apontar a necessidade de renovação gradual desses meios. Nesse contexto, o KC-390 Millennium, desenvolvido pela brasileira Embraer, surge como uma alternativa moderna e eficiente. Com maior capacidade de carga, desempenho superior e sistemas de última geração, o jato militar brasileiro vem sendo adotado por forças aéreas de países da OTAN, como Portugal e Hungria, o que reforça sua credibilidade como uma opção viável também para a Türkiye em um futuro processo de modernização.

Neste momento de dor, a equipe do GBN Defense expressa solidariedade às famílias das vítimas e ao povo turco.


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Brasil fortalece regulação nuclear com acordo entre Marinha e ANSN

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Parceria inédita estabelece cooperação técnica e harmonização regulatória entre os órgãos de segurança nuclear naval e terrestre.

Em um marco importante para o fortalecimento da governança nuclear brasileira, a Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ), vinculada à Marinha do Brasil, e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), ligada ao Ministério de Minas e Energia, firmaram nesta segunda-feira (10) o primeiro Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as duas instituições.

O acordo tem como objetivo aprimorar a regulação do setor nuclear no país por meio do intercâmbio de informações, experiências e boas práticas, promovendo maior integração entre a regulação nuclear naval, voltada aos contextos marítimos e fluviais, e a regulação nuclear terrestre.

Segundo o Almirante de Esquadra (RM1) Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, a iniciativa representa “um marco decisivo para a cooperação entre os dois órgãos reguladores da área nuclear do País”. Ele destacou que, apesar das independências funcionais de cada instituição, a união de esforços “permitirá o fortalecimento do sistema regulatório nacional e o aprimoramento da cultura de segurança nuclear brasileira”.

O ACT estabelece cinco metas prioritárias para a cooperação:

1. Aprimoramento de normatização e regulação, com a realização de eventos conjuntos, workshops e produção de documentos técnicos;

2. Definição de interfaces regulatórias, para padronizar e esclarecer áreas de atuação entre as instituições;

3. Capacitação de recursos humanos, por meio de programas de formação e aperfeiçoamento técnico;

4. Convergência de ações em situações de emergência radiológica e nuclear, garantindo respostas mais coordenadas; e

5. Apoio técnico e computacional mútuo em avaliações de segurança, inspeções e salvaguardas.

Para o Diretor-Presidente da ANSN, Dr. Alessandro Facure, o acordo simboliza um avanço expressivo na consolidação de um sistema nacional de segurança nuclear “robusto e coerente”. Ele ressaltou que a interlocução entre a ANSN e a SecNSNQ é essencial para evitar sobreposições de competências e ampliar a eficiência regulatória.

Este acordo simboliza a maturidade e a responsabilidade com que o Brasil trata o tema nuclear, em consonância com os mais elevados padrões internacionais”, afirmou Facure.

Com vigência inicial de cinco anos, o Acordo de Cooperação Técnica prevê a possibilidade de prorrogação e a elaboração de relatórios conjuntos de resultados, reforçando o compromisso com a transparência, eficiência e segurança nas atividades nucleares do país.

A parceria entre a Marinha do Brasil e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear representa, portanto, um passo decisivo na construção de um ambiente regulatório moderno, integrado e alinhado às melhores práticas internacionais, um sinal claro do comprometimento do Brasil com o uso seguro e responsável da energia nuclear.


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Rússia diz ter impedido plano da Ucrânia e Reino Unido para roubar caça MiG-31 com míssil hipersônico Kinzhal

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O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) afirmou ter frustrado um plano de espionagem envolvendo agentes ucranianos e britânicos que tentavam aliciar pilotos russos para roubar um caça MiG-31 armado com um míssil hipersônico Kinzhal. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pela agência estatal russa RIA.

De acordo com o FSB, os agentes ofereceram US$ 3 milhões e cidadania estrangeira a pilotos russos em troca da entrega da aeronave, que seria levada em direção a uma base aérea da OTAN em Constanta, na Romênia. Segundo o órgão, o plano previa que o caça fosse abatido pelas defesas aéreas da aliança, criando uma “provocação em larga escala”.

As medidas tomadas frustraram os planos dos serviços de inteligência ucranianos e britânicos para uma provocação em larga escala”, informou o FSB em comunicado reproduzido pela RIA.

A emissora estatal russa exibiu gravações e mensagens atribuídas a um homem que, segundo o FSB, trabalhava para os serviços de inteligência da Ucrânia e do Reino Unido. Ele teria oferecido o pagamento milionário e garantias de asilo político a um piloto russo em troca do roubo do MiG-31.

O FSB não divulgou o número de militares contatados nem detalhes sobre prisões relacionadas ao caso.

O MiG-31 Foxhound é um interceptador supersônico de longo alcance capaz de transportar o míssil hipersônico Kinzhal, uma das armas mais avançadas do arsenal russo. O Kinzhal pode atingir velocidades superiores a Mach 10 e tem sido utilizado em ataques contra alvos na Ucrânia.

A agência Reuters, que também repercutiu o comunicado, informou não ter conseguido verificar de forma independente as alegações feitas pelo governo russo.

Dessa vez, ao que tudo indica, a operação "estilo James Bond" terminou antes mesmo da decolagem.


por Angelo Nicolaci


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com Reuters


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T-155 TTA Panther: Türkiye põe em serviço seu primeiro obuseiro autopropulsado sobre rodas e inicia produção em série

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As Forças Terrestres da Türkiye incorporaram oficialmente o primeiro exemplar do T-155 TTA Panther, obuseiro autopropulsado sobre rodas de 155 mm, após a conclusão da fase de qualificação e aceitação. O evento marca a transição do projeto do estágio experimental para a produção em série do primeiro sistema de artilharia sobre rodas totalmente desenvolvido no país.

Origem e cronologia do programa

O desenvolvimento do T-155 TTA Panther foi formalizado em 2020, com um contrato entre a Direção Geral de Fábricas Militares (AFGM) e a estatal Military Factory and Shipyard Operation Inc. (ASFAT). ASFAT coordenou o programa em parceria com assubcontratadas Aselsan, BMC e MKE, agrupando capacidades nacionais em propulsão, eletrônica, comunicações e balística. A construção do protótipo começou em novembro de 2021 e foi concluída no final de 2022; os primeiros disparos reais ocorreram em dezembro daquele ano. Durante a fase de qualificação, que se estendeu por três anos, o veículo percorreu mais de 20.000 km e realizou cerca de 350 disparos sob condições diversas, incluindo ensaios climáticos.

Concepção e mobilidade

O T-155 TTA Panther integra a peça de artilharia do obuseiro rebocado T-155 Panther sobre um chassi blindado 8×8 fornecido pela BMC. O sistema é movido por um motor de 600 hp acoplado a transmissão automática, com massa em combate entre 32.000 e 38.000 kg dependendo da configuração. A combinação rodas/8×8 privilegia mobilidade estratégica e operacional em estradas e terrenos menos permissivos, reduzindo tempos de deslocamento e o desgaste logístico em comparação com soluções totalmente rastreadas. A tripulação varia de três a cinco militares, conforme a organização interna e os modos de operação adotados.

Proteção e sobrevivência

O veículo oferece proteção balística compatível com nível 3 e resistência a minas nível 2 segundo a norma STANAG 4569, conferindo proteção básica da tripulação contra ameaças pequenas e efeitos de explosões de menor potência. Em termos de sobrevivência operacional, o Panther foi projetado para entrar e sair rapidamente da posição de tiro, o tempo declarado é de 120 segundos para estar pronto para disparar ou para deslocar-se, reduzindo exposição a contrabaterias inimigas.

Potência de fogo e sistemas de tiro

A peça principal é um obus de 155 mm, calibre 52, com câmara de 23 litros. Com munição padrão M549A1, o alcance nominal é de cerca de 30 km; usando projéteis MOD 274, o alcance chega a aproximadamente 40 km. A embarcação de munição é de 24 projéteis com cargas de propelente correspondentes. O sistema suporta modos de carregamento manual e semiautomático, atingindo uma cadência prática de seis disparos por minuto.

O conjunto eletrônico inclui unidade de controle de tiro digital com computador balístico, sistema C4I para integração tática, navegação inercial, sistemas de comunicações, radar de velocidade inicial e câmera termográfica para tiro direto. Essas capacidades conferem ao Panther autonomia de engajamento, interoperabilidade com centros de comando e melhor acuidade balística sob condições de emprego real.

Produção e encomendas

Fontes ligadas ao programa indicam que a Türkiye encomendou inicialmente 40 unidades do modelo T-155 TTA Panther, abrindo a porta para escalonamento de produção conforme necessidades operacionais e orçamentos futuros. A passagem do protótipo à linha de série sinaliza maturidade industrial e capacidade de serialização dos sistemas desenvolvidos localmente.


Análise — implicações operacionais, industriais e estratégicas

A incorporação do T-155 TTA Panther representa um passo relevante na modernização da artilharia turca, alinhando-se a uma tendência global de adoção de obuseiros sobre rodas para forças que valorizam mobilidade estratégica, tempos de deslocamento reduzidos e menores custos operacionais que os sistemas rastreados. A combinação de alcance estendido (até ~40 km com munição base-sangrada), capacidade de tiro contínuo (6 disparos/minuto) e rápida manobra tática (pronto/disparo em 120s) eleva a flexibilidade das brigadas de manobra, permitindo apoio de fogos mais próximo e com melhores janelas de sobrevivência contra contrabaterias.

Soberania tecnológica e cadeia industrial

O projeto, coordenado por ASFAT e com contribuição de Aselsan, BMC e MKE, é uma demonstração de maturidade crescente da base industrial de defesa da Türkiye. Desenvolver um sistema completo, chassis integrado, subsistemas eletrônicos, sistema de tiro e munições compatíveis, reduz dependência externa e cria capacidade de customização e evolução local (integração de novos sensores, calibres ou munições). A serialização também abre espaço para exportação, caso o produto demonstre robustez, custo-efetividade e suporte logístico competitivo.

Comparação com alternativas e limitações

Embora ofereça mobilidade e custos operacionais atrativos, a arquitetura sobre rodas tem limites em terrenos extremamente acidentados e na proteção passiva em comparação com obuseiros rastreados pesados. Sua proteção STANAG 3 e resistência a minas nível 2 são adequadas, porém insuficientes frente a ameaças de alta intensidade (IEDs maiores, mísseis antiveículo). Além disso, o carregamento de apenas 24 projéteis embarcados exige bom apoio logístico para manter cadências prolongadas em combates intensos. A dependência de munições base-sangrada para alcançar 40 km também impõe requisitos de suprimento e custo por tiro mais elevados.

Doutrina e emprego futuro

O Panther tende a ser empregado em missões de deslocamento rápido, apoio a forças de reação e defesa de áreas críticas, além de funções de dissuasão regional. Seu C4I integrado favorece operações em rede (shoot-and-scoot coordenado), cooperação com VANTs para designação e ajuste de fogos, e integração com sensores de vigilância. Em um plano tático mais amplo, unidades equipadas com Panther podem permitir maior dispersão de forças e reduzir alvos fixos, complicando o trabalho de reconhecimento e contrabateria adversária.

Potencial de exportação e posicionamento regional

Se o programa de produção em série mantiver custos competitivos e confiabilidade comprovada, o T-155 TTA Panther pode interessar mercados que buscam modernizar artilharia sem os custos logísticos dos sistemas rastreados. A Türkiye pode capitalizar sua cadeia local de fornecedores para oferecer pacotes com tecnologia, treinamento e manutenção, reforçando seu papel como fornecedor regional de sistemas de armas.

O T-155 TTA Panther consolida um ciclo virtuoso entre indústria, integradores e forças armadas da Türkiye: um equipamento nacional, testado em condições rigorosas, que entrega mobilidade, alcance e integração digital. Suas capacidades o tornam um reforço prático para a artilharia turca em operações de média intensidade e mobilidade elevada. Ao mesmo tempo, limitações inerentes ao formato sobre rodas e à capacidade de munição embarcada exigem planejamento logístico e doutrinal cuidadoso para maximizar sua eficácia em conflitos de alta intensidade. Em termos estratégicos, a transição do protótipo à produção em série indica que a Türkiye não só moderniza seu poder de fogo, como também fortalece a autonomia industrial e o potencial de presença no mercado internacional de defesa.


por Angelo Nicolaci


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Eurofighter: solução provisória ou novo rumo para a força aérea turca?

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A aquisição de 20 aeronaves Eurofighter Typhoon Tranche 4 pela Türkiye, em contrato firmado com o Reino Unido, reacende o debate sobre o futuro do poder aéreo do país. O acordo, avaliado em cerca de US$ 7 bilhões, representa tanto uma resposta às necessidades imediatas da Força Aérea Turca quanto uma manobra estratégica em meio às incertezas que envolvem o programa KAAN e as restrições dos Estados Unidos em relação aos caças F-35 e à modernização da frota de F-16.

O contrato, assinado em 27 de outubro de 2025, prevê o fornecimento das aeronaves pela BAE Systems, contratante principal, e inclui um pacote completo de munições e pods, com destaque para os mísseis Meteor, Brimstone e outros armamentos ar-ar e ar-solo de última geração. Trata-se de uma aquisição abrangente, que vai além das aeronaves, incorporando também capacidade de ataque de precisão e superioridade aérea.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, chegou a anunciar o valor de US$ 10,7 bilhões, cifra que reflete o impacto econômico do contrato no ecossistema industrial do Reino Unido. No entanto, o Ministério da Defesa Nacional turco confirmou que o custo efetivo é de 5,4 bilhões de libras esterlinas, o que equivale aproximadamente a US$ 7 bilhões. Comparativamente, Itália, Espanha e Alemanha pagaram valores semelhantes, ou até mais altos, por contratos de menor escopo, o que reforça o equilíbrio financeiro da operação turca.

Os Typhoon irão preencher uma lacuna crítica deixada pela aposentadoria dos veteranos F-4E Phantom II, e complementando os F-16, mantendo o poder de dissuasão aérea até que o caça nacional KAAN atinja maturidade operacional. A escolha também evidencia o pragmatismo da Türkiye, que busca reduzir vulnerabilidades estratégicas enquanto consolida sua autonomia industrial em defesa.

Outro ponto relevante é a perspectiva de integração de munições produzidas pela indústria de defesa turca ao Typhoon, um passo que poderá abrir portas para a exportação de armamentos turcos, além de fortalecer a interoperabilidade entre sistemas desenvolvidos pela TAI e parceiros europeus.

A assinatura de um memorando de entendimento entre a TAI e a BAE Systems, em 6 de novembro de 2025, para cooperação no campo de veículos aéreos não tripulados, confirma que a parceria vai além da simples venda de caças. Ela sinaliza um alinhamento estratégico mais amplo, com potencial de desdobramentos em inovação, transferência de tecnologia e inserção internacional.

No cenário diplomático, a compra dos Typhoon também adiciona uma nova variável: será que os Estados Unidos reverão sua postura quanto ao acesso da Türkiye ao programa F-35 ou à venda de F-16 Block 70? Essa questão permanece em aberto, mas a escolha europeia indica que Ancara não está disposta a esperar indefinidamente.

Mais do que uma aquisição de curto prazo, o contrato com o Reino Unido reflete a busca da Türkiye por equilíbrio entre independência tecnológica, modernização de sua frota e fortalecimento de alianças estratégicas. O Eurofighter Typhoon, nesse contexto, pode ser visto tanto como solução provisória quanto como sinal de um novo rumo para o poder aéreo turco.


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EDGE Group avança em acordo bilionário com Angola e fortalece presença estratégica na África com sistema integrado de fronteiras inteligentes

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A EDGE Group, principal conglomerado de defesa e tecnologia avançada dos Emirados Árabes Unidos, está prestes a concluir um acordo de grande escala com o Ministério do Interior de Angola para a implementação de um programa abrangente de segurança de fronteiras inteligentes. A iniciativa, conduzida pela subsidiária BEACON RED, visa transformar os quase 5.000 quilômetros de fronteira angolana em um sistema moderno, automatizado e totalmente integrado, combinando inteligência artificial, comando e controle (C2) e aeronaves não tripuladas de vigilância.

A carta de intenções foi firmada durante a visita oficial do presidente dos Emirados Árabes Unidos, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, a Luanda, e assinada por Omar Al Zaabi, presidente do Setor Empresarial da EDGE. O acordo simboliza uma nova fase de cooperação entre Abu Dhabi e Luanda, fortalecendo os laços estratégicos entre o Golfo e o continente africano.

O programa plurianual sucede o contrato de 1 bilhão de euros assinado no início de 2025 entre Angola e a Abu Dhabi Shipbuilding (ADSB), outra subsidiária da EDGE, para o fornecimento de corvetas BR71 Mk II, navios de alta tecnologia equipadas com mísseis Exocet e VL Mica. Agora, o novo projeto amplia essa integração, conectando as plataformas navais a um sofisticado sistema de vigilância terrestre e aérea inteligente, formando um escudo de defesa unificado ao longo de toda a costa angolana.

O pacote inclui treinamento avançado para o efetivo angolano, cinco anos de suporte logístico e total integração com as redes de defesa já existentes no país. A solução combina análise baseada em inteligência artificial, comunicação segura, gerenciamento de big data e operação de veículos aéreos não tripulados, como o modelo HT-100 VTOL, dentro de uma estrutura de monitoramento que promete reduzir o tempo de resposta a incidentes de horas para minutos.

Essa modernização atende a uma necessidade estratégica de Angola, que busca reforçar a vigilância em suas províncias do norte, regiões de grande relevância econômica e ricas em petróleo, combatendo atividades ilícitas como imigração irregular, contrabando de armas e roubo de recursos naturais. A integração entre o sistema de fronteiras e as corvetas da Marinha Angolana cria uma malha de proteção inédita, elevando o nível de prontidão e coordenação das forças locais a padrões internacionais.

Hamad Al Marar, diretor-geral e CEO do EDGE Group, destacou que “este importante programa reforça nossa estratégia de fornecer aos parceiros internacionais soluções de defesa fabricadas nos Emirados Árabes Unidos, e Angola é um parceiro ideal devido à sua visão de modernização da arquitetura de segurança nacional”. Segundo ele, o objetivo da EDGE é consolidar sua presença em todo o continente africano, de norte a sul, por meio de soluções de segurança sob medida e parcerias de longo prazo.

Mais do que um contrato de fornecimento, o acordo com Angola reflete o modelo de “assistência comercial em segurança” adotado pela EDGE, que combina transferência de tecnologia e cooperação econômica sem a necessidade de destacamento de tropas estrangeiras. Essa abordagem fortalece a influência dos Emirados Árabes Unidos em mercados estratégicos, garantindo retorno político e econômico enquanto contribui para o fortalecimento das capacidades locais de defesa.

Com um investimento estimado em algumas centenas de milhões de dólares, Angola dará um salto tecnológico sem precedentes, tornando-se referência regional em integração de sistemas de vigilância e comando. Para a EDGE Group, o contrato representa não apenas a consolidação de sua presença na África, mas também a confirmação de seu papel como principal patrocinadora de segurança no continente, um marco considerado o maior do gênero em 2025.

Análise

A entrada da EDGE em Angola simboliza uma mudança profunda na dinâmica da segurança africana. O continente, historicamente dependente de fornecedores europeus e de programas de assistência militar ocidentais, passa agora a receber soluções completas de defesa do Oriente Médio, um movimento que reflete a ascensão dos Emirados Árabes Unidos como potência tecnológica e geopolítica emergente.

O sistema integrado de fronteiras inteligentes desenvolvido pela EDGE vai muito além da simples vigilância: ele cria um ecossistema de defesa contínuo, onde sensores, drones e centros de comando trabalham em rede, proporcionando consciência situacional em tempo real. Ao combinar IA, big data e interoperabilidade entre meios navais e terrestres, Angola passa a dispor de uma infraestrutura de defesa comparável às de países com décadas de experiência tecnológica.

Ao unir inovação e diplomacia econômica, os Emirados Árabes Unidos consolidam um novo modelo de projeção de poder, baseado em tecnologia, não em tropas. A parceria com Angola inaugura uma era em que a segurança fronteiriça africana se redefine pela digitalização e pela integração de sistemas inteligentes, colocando o país na vanguarda do monitoramento continental.

O avanço da EDGE Group na África, portanto, é mais do que um movimento comercial: é uma declaração de estratégia global. O Golfo, antes visto apenas como importador de tecnologia militar, agora exporta inovação e influência, Angola emerge como o mais novo exemplo desse novo equilíbrio de poder.


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Incorporação do porta-aviões Fujian marca nova era no poder de projeção naval chinês

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A Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN) incorporou oficialmente em 5 de novembro, seu mais novo e mais avançado porta-aviões, o Fujian, durante uma cerimônia realizada na base naval de Sanya, no Mar da China Meridional. O evento contou com a presença do presidente Xi Jinping e marcou um ponto de inflexão na ambição chinesa de consolidar uma marinha de águas azuis com capacidade global.

O Fujian é o terceiro porta-aviões chinês, sucedendo o Liaoning (comissionado em 2012) e o Shandong (2019), e representa um salto qualitativo e tecnológico significativo na expansão do poderio naval do país. Com 316 metros de comprimento, 76 metros de largura e um deslocamento estimado de 85 mil toneladas, o novo gigante chinês se aproxima em dimensões dos porta-aviões da classe Nimitz norte-americana.

O grande diferencial do Fujian está em seu convés plano, equipado com três sistemas de lançamento eletromagnético de aeronaves (EMALS — Electromagnetic Aircraft Launch System), tecnologia que até então era exclusiva dos Estados Unidos. Esse sistema substitui as tradicionais catapultas a vapor, oferecendo maior eficiência e reduzindo o desgaste das aeronaves, além de permitir o lançamento de caças mais pesados e com maior carga bélica.

A ala aérea embarcada do Fujian deve incluir os caças J-15T, uma variante do J-15 adaptada para operar com catapultas, o novo caça stealth J-35 de quinta geração, e a aeronave de alerta aéreo antecipado KJ-600. Este último, comparável ao E-2 Hawkeye norte-americano, ampliando de forma considerável as capacidades de vigilância, comando e controle da esquadra chinesa.

Com o uso de catapultas eletromagnéticas, o Fujian torna-se o primeiro porta-aviões chinês plenamente compatível com operações aéreas complexas e sustentadas, um passo essencial para a projeção de poder em regiões distantes. Além disso, o desenvolvimento de novos navios-aeródromo, incluindo um novo em construção no estaleiro de Dalian, o que indica que a China não pretende desacelerar seu ambicioso programa de expansão naval.

A entrada em serviço do Fujian evidencia a clara intenção de Pequim de alcançar uma paridade operacional com a Marinha dos Estados Unidos, não apenas em quantidade de meios, mas em capacidade tecnológica e doutrinária.

Análise do GBN Defense

A incorporação do Fujian marca o início de uma nova fase na estratégia naval chinesa. Até recentemente, a China concentrava seus esforços em construir uma marinha de defesa costeira e de controle regional, voltada principalmente ao Mar da China Meridional e ao Estreito de Taiwan. Com o novo porta-aviões, o país passa a dispor de um vetor estratégico capaz de projetar poder em escala global, reforçando sua presença em áreas de interesse como o Índico, o Pacífico Ocidental e até mesmo o Atlântico.

O EMALS representa não apenas um avanço técnico, mas um símbolo de autossuficiência industrial e tecnológica. Desenvolver e integrar um sistema dessa complexidade exige domínio de engenharia de ponta, eletrônica e controle de fluxo energético, áreas que a China vem aprimorando intensamente.

Ao mesmo tempo, o Fujian reforça a percepção de que Pequim está disposta a desafiar a supremacia naval norte-americana. Ainda que o número de porta-aviões chineses permaneça inferior ao da US Navy, a tendência é de rápida convergência. Se mantiver o atual ritmo de construção e aperfeiçoamento, a China poderá dispor, até o início da próxima década, de uma frota aeronaval capaz de rivalizar em alcance, prontidão e capacidade de sustentação de operações de combate.

Em um cenário geopolítico cada vez mais tenso, especialmente no Indo-Pacífico, o Fujian é mais do que um navio: é um instrumento de dissuasão e um recado estratégico ao mundo, a era do monopólio americano dos mares está chegando ao fim.


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AMAN encerra Manobra Escolar 2025 com demonstração de preparo tático e ações cívico-sociais

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A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) concluiu, em 7 de novembro, a Manobra Escolar 2025, após quase duas semanas de intensas atividades práticas no terreno. O exercício envolveu mais de 1.500 cadetes, reforçados por militares da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (ESFCEx), da Escola de Logística (EsSLog) e de diversas organizações militares da Força Terrestre, consolidando a formação técnica, tática e de liderança dos futuros oficiais do Exército Brasileiro.

A Manobra Escolar 2025 destacou-se pelo alto grau de realismo. Durante o exercício, os cadetes participaram de ataques simulados, ações aeromóveis, manobras logísticas e tiros reais, com o emprego de aproximadamente 300 viaturas e cinco aeronaves. A iniciativa permitiu aos alunos aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula em cenários próximos à realidade operacional, reforçando a integração entre diferentes áreas e unidades da Força Terrestre.

Além das atividades militares, o exercício também teve caráter social. As cidades de Quatis e Itatiaia (RJ) receberam ações cívico-sociais conduzidas pelos cadetes e por equipes de apoio da AMAN, que incluíram atendimentos à população e apresentações da Banda de Música da instituição, promovendo aproximação com a comunidade e reforçando a tradição de serviço público da Escola.

O ponto alto da Manobra Escolar ocorreu em 6 de novembro, com o tiro das armas coletivas. A demonstração de força evidenciou não apenas a capacidade operacional e a coordenação das tropas, mas também o espírito de corpo e a disciplina, pilares centrais da formação do Cadete de Caxias.

Com o encerramento da Manobra Escolar 2025, a AMAN reafirma seu compromisso com a formação de líderes preparados para servir ao Brasil, guiados por valores de disciplina, competência e dedicação, elementos fundamentais para a excelência na carreira militar.

O exercício reforça a tradição da AMAN em proporcionar experiências práticas e integradas, preparando os cadetes para os desafios operacionais e humanitários que poderão enfrentar ao longo da trajetória no Exército Brasileiro.


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