terça-feira, 4 de novembro de 2025

Submarino “Humaitá” realiza operação inédita na margem equatorial e reforça capacidade de vigilância da Marinha do Brasil

O Submarino “Humaitá” (S41), um dos mais modernos meios da Força de Submarinos da Marinha do Brasil, realizou no sábado (1º) uma operação inédita na margem equatorial brasileira, a cerca de 120 milhas náuticas (aproximadamente 222 quilômetros) da foz do Rio Amazonas. A ação ocorreu no contexto da Operação “Atlas 2025” e marcou um avanço relevante para o monitoramento das águas sob jurisdição brasileira em uma região estratégica ainda pouco explorada por meios submarinos.

Durante a missão, o “Humaitá” conduziu atividades de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), contribuindo para o aperfeiçoamento da consciência situacional marítima do País, conceito que envolve a capacidade de monitorar, analisar e reagir ao ambiente marítimo em tempo real. Os resultados reforçam a eficiência do meio na proteção da Amazônia Azul, área marítima brasileira de mais de 5,7 milhões de km² rica em biodiversidade, recursos naturais e rotas marítimas de interesse econômico e de segurança.

A operação também avaliou a estrutura logística e o suporte necessários para garantir o emprego de meios navais de alta complexidade em áreas distantes de suas bases. Esses testes são essenciais para o desenvolvimento de novas doutrinas operativas que assegurem mobilidade, resistência e autonomia às unidades navais brasileiras em regiões estratégicas.

O “Humaitá”, que desatracou da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM) no dia 28 de setembro, já acumula 32 dias consecutivos de patrulha, a mais longa missão desde sua incorporação à Marinha do Brasil. A operação contou com integração com meios aéreos, como a aeronave SH-16 Seahawk, que forneceu imagens e apoio por meio do sistema EOSS (Electro-Optic Sensor System), ampliando o alcance da vigilância e elevando a capacidade de coleta de informações em ambiente marítimo.

Para o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Antonio Braz, o emprego do submarino em uma região de alta relevância geopolítica demonstra mais um marco do avanço tecnológico e operacional da Força Naval.

“O emprego do Submarino ‘Humaitá’ na margem equatorial reforça o avanço tecnológico e a integração dos meios navais da Marinha, ampliando nossa capacidade de vigilância e monitoramento da Amazônia Azul”, afirmou.

A atuação inédita do “Humaitá” representa mais um passo no compromisso da Marinha do Brasil com a proteção dos interesses nacionais e a manutenção da soberania sobre áreas marítimas estratégicas. Com essa operação, a Força demonstra prontidão e capacidade crescente de operar de forma integrada, eficiente e permanente em toda a extensão do território marítimo brasileiro.


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com Marinha do Brasil

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