quarta-feira, 1 de maio de 2024

GBN Defense Homenageia Ayrton Senna: Veloz nas Pistas e nos Céus

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No mundo da velocidade, alguns nomes brilham com intensidade única, transcendendo o asfalto e alcançando os céus. Ayrton Senna, uma lenda das pistas de Fórmula 1, é um desses ícones imortais, cuja habilidade e paixão o elevaram a um status lendário. Hoje, o GBN Defense presta uma homenagem a esse ícone, não apenas por suas inúmeras conquistas nas pistas, mas também por suas duas experiências únicas pilotando caças na Força Aérea Brasileira (FAB).

Nascido em São Paulo, Brasil, em 21 de março de 1960, Ayrton Senna da Silva demonstrou desde cedo um talento excepcional para a velocidade. Sua jornada na Fórmula 1 começou em 1984, e em pouco tempo, ele se destacou como um dos pilotos mais rápidos e habilidosos da história do esporte. Ao longo de sua carreira, Senna conquistou três campeonatos mundiais (1988, 1990, 1991) e deixou uma marca indelével no automobilismo.

No entanto, além das pistas de corrida, Senna também se aventurou nos céus. Em 1986, ele teve sua primeira experiência pilotando caças da FAB. Sua paixão pela aviação o levou a buscar o desafio emocionante de voar em aeronaves de combate. Senna realizou dois voos de treinamento em caças Mirage III e F-5 Tiger, experimentando a adrenalina e a velocidade que só os pilotos de caça podem conhecer.

Essas experiências não apenas destacaram a versatilidade e coragem de Senna, mas também demonstraram seu orgulho pelo Brasil e a admiração pela Força Aérea Brasileira. Ele sempre foi um símbolo de excelência e determinação, tanto dentro quanto fora das pistas, marcando toda uma geração de brasileiros, os quais aos domingos se sentavam frente a TV para assistir o show de talento de Senna nas pistas de corrida, um orgulho para nós brasileiros.

No entanto, a vida e a carreira de Senna foram tragicamente interrompidas em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola, quando seu carro colidiu violentamente contra o muro na curva Tamburello. O mundo perdeu não apenas um campeão, mas o Brasil perdeu um verdadeiro herói nacional e um ícone de toda uma geração.

Ayrton Senna continua sendo uma inspiração para gerações de pilotos e entusiastas do automobilismo e da aviação. Seu legado perdura, não apenas em suas conquistas e recordes, mas também em sua filantropia e no Instituto Ayrton Senna, que continua a apoiar a educação de crianças carentes no Brasil.

Hoje, o GBN Defense e este editor, prestam uma justa homenagem a Ayrton Senna, um homem que foi rápido não apenas nas pistas, mas também nos céus, lembrando sua coragem, paixão e compromisso com a excelência. Seu espírito vive em nossas memórias de cada corrida, de cada grito de vitória que ecoava em nossas salas, com o inesquecível "Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil!!!!", acompanhado do Tema da Vitória... Sua memória permanece imortalizada na história do automobilismo e da aviação.


por Angelo Nicolaci


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Emirados Árabes Unidos e China Fortalecem Parceria no Campo de Defesa em Meio a Olhares Atentos

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As recentes reviravoltas nas relações diplomáticas entre os Emirados Árabes Unidos (EAU) e os Estados Unidos lançaram os olhares do mundo sobre uma possível parceria entre os EAU e a China no campo de defesa. Em meio ao impasse sobre a venda do F-35A, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos se reuniram com representantes chineses para discutir possíveis colaborações.

A questão-chave tem sido a recusa dos EUA em aprovar a venda de 50 exemplares do F-35A aos EAU, uma decisão que levantou questões sobre a "Vantagem Militar Qualitativa" e preocupações com segurança. Essa negativa precipitou uma mudança de foco EAU, que ao que parece, passou a olhar em direção à China para modernização de suas forças armadas.

Enquanto os EAU já haviam adquirido 80 exemplares do Dassault Rafales F4, as recentes negociações com os EUA foram interrompidas devido a restrições técnicas e políticas. Em contrapartida, os EAU voltaram-se para a China em busca de soluções, adquirindo drones e aeronaves de treinamento. A China, por sua vez, demonstrou interesse em expandir sua influência na região, oferecendo opções como o J-20 e o FC-31.

 L-15 

A reunião entre o Chefe de Operações Conjuntas das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, General Saleh Mohammed bin Majren Al Ameri, e o Comandante do Componente Aéreo da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF), General Chang Dingyu, evidencia a crescente cooperação entre os dois países. Estratégias para fortalecer ainda mais esses laços foram discutidas, com representantes de alto escalão presentes para delineá-las.

Embora a foto da reunião mostre os líderes militares em frente a caças Chengdu J-20, há especulações sobre o interesse real dos EAU nesses modelos. Com a incerteza em torno da exportação do J-20, a atenção pode se voltar para o FC-31, uma possível alternativa oferecida pela Shenyang Aircraft Corporation.

FC-31

O futuro da colaboração entre os EAU e a China no campo aéreo militar permanece incerto, mas as discussões em andamento indicam uma mudança significativa nas dinâmicas geopolíticas entre os dois países, o que pode alterar o cenário geopolítico na região.


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FAB Presta Homenagem a Ayrton Senna

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No dia 1º de maio de 1994, o Brasil lamentava a perda de um de seus maiores ícones, Ayrton Senna da Silva. Trinta anos se passaram desde então, mas o legado deixado pelo lendário piloto continua a inspirar aqueles que admiram determinação e excelência. A Força Aérea Brasileira (FAB), cujos valores se alinham aos de Senna, teve uma relação direta e significativa com o campeão, rendendo homenagens marcantes ao longo dos anos.

Na manhã de 29 de março de 1989, um evento extraordinário ocorreu no Esquadrão Jaguar (1º GDA), situado na Base Aérea de Anápolis (BAAN). Dois Mirage III decolaram com uma missão especial: interceptar e escoltar a aeronave PT-ASN, com as iniciais de Ayrton Senna, até um pouso seguro na BAAN. A bordo do caça, o campeão mundial de Fórmula 1 experimentou a emoção do voo supersônico, deixando uma marca indelével na memória de todos os presentes.

Essa não foi a primeira vez que Senna compartilhou os céus com a FAB. Em 1987, ele já havia desfrutado de um voo emocionante no caça F-5 do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), sobrevoando o Circuito de Jacarepaguá, agora uma lembrança nostálgica.

Em 1991, após conquistar seu terceiro título mundial de Fórmula 1 no GP de Suzuka, no Japão, Senna foi recebido com honras pela FAB. Uma interceptação aérea calorosa marcou sua chegada, um momento documentado em um vídeo que captura o diálogo entre o então Major Aviador Antonio Carlos Moretti Bermudez e o próprio Senna.

Trinta anos após aquele dia histórico, em 2019, a Base Aérea de Anápolis reviveu a emoção daquele momento icônico. O Esquadrão Jaguar recebeu a visita de Leonardo Senna, irmão do tricampeão, para relembrar o voo lendário. Em uma celebração adicional, a aeronave Mirage FAB4940 foi adornada com uma pintura especial, evocando o icônico capacete do piloto.

Para aqueles que desejam reviver a história, o Mirage III matrícula FAB 4904, que transportou Senna em 1989, está em exposição no Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro. Na fuselagem do supersônico, estão gravados os nomes dos tripulantes e a data do voo histórico, uma homenagem eterna ao lendário piloto.

Ayrton Senna foi agraciado pela Força Aérea Brasileira com a Medalha Mérito Santos Dumont em 1987 e com a Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Cavaleiro, em 1993. Essas condecorações destacam seu papel não apenas como um ícone esportivo, mas também como um símbolo de excelência e inspiração para os brasileiros.

Trinta anos se passaram desde que Ayrton Senna nos deixou, mas seu espírito de determinação e sua paixão pela velocidade continuam a inspirar aqueles que têm o privilégio de voar pelos céus do Brasil. Seu legado, entre a coragem e a excelência, continua a ser uma fonte de orgulho e inspiração para toda a nação brasileira.


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com FAB

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Itália e França Reforçam Cooperação Estratégica em Defesa

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Itália e França ganharam destaque com a assinatura de uma carta de intenções que promete impulsionar ainda mais a cooperação entre os países no setor de defesa. Em uma reunião realizada na ilha da Córsega, na França, o Ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, e seu homólogo italiano, Guido Crosetto, formalizaram um compromisso que visa fortalecer os laços sólidos entre as duas nações.

O cerne desse compromisso reside na ampliação da colaboração existente para além das fronteiras nacionais, visando maior eficiência e segurança mútua. O Ministro Lecornu destacou a importância natural dessa cooperação, sugerindo a participação da Itália no programa MGCS (Main Ground Combat System), uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de futuros carros de combate e veículos blindados.

Este passo estratégico marca uma nova fase na relação bilateral, pois a Itália recentemente concordou em substituir alguns de seus carros de combate mais antigos pelos modernos Leopard 2A8 da Alemanha, enquanto o MGCS representa um projeto de longo prazo, com implementação prevista para a década de 2030.

A colaboração entre França e Itália em questões de defesa não é novidade. Ao longo de décadas, os dois países uniram forças em projetos de grande relevância, incluindo os destróieres da classe Horizon, as fragatas FREMM e o sistema de defesa aérea de longo alcance SAMP-T. Além disso, a cooperação se estende ao setor espacial, com empresas como Telespaizo e Thales Alenia Space desempenhando papéis fundamentais neste campo.

Essa sinergia estratégica vai além dos interesses bilaterais, contribuindo para a consolidação da posição da Europa como uma força coletiva na defesa global. A assinatura desta carta de intenções não apenas fortalece os laços entre França e Itália, mas também reafirma o compromisso conjunto com a segurança regional e a inovação tecnológica.

Nesse contexto, a colaboração franco-italiana não só promete avanços significativos no desenvolvimento de tecnologias de defesa avançadas, mas também ressalta a importância da cooperação internacional em um mundo cada vez mais interconectado e desafiador.


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terça-feira, 30 de abril de 2024

"Segundo Condor Day em Canoas, Promove Experiência com Segurança Não Letal"

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No coração de Canoas, no Rio Grande do Sul, o Comando de Policiamento Metropolitano foi palco de um evento inovador na última quinta-feira, dia 25 de abril. O segundo Condor Day, uma iniciativa liderada pela Condor Tecnologias Não Letais, trouxe à tona o conceito de segurança não letal em uma atmosfera de aprendizado e intercâmbio.

Autoridades de diversas instituições de segurança e defesa responderam ao chamado, marcando presença e contribuindo para enriquecer as discussões sobre o futuro do uso da força. Entre os participantes estavam representantes da Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP). A Condor expressou seu reconhecimento ao Coronel Márcio de Azevedo Gonçalves por ceder as instalações do batalhão para a realização deste evento pioneiro.

Com o tema "Experiências Não-Letais: O futuro do uso da força", o Condor Day em Canoas ofereceu uma plataforma para apresentações institucionais, destacando os avanços tecnológicos mais recentes no campo da segurança não letal. Entre os destaques estavam dispositivos como a câmera corporal COP Condor – Bodycam, o drone Condor Drop, granadas inteligentes com o novo corpo ECOBODY, munições especiais 40 x 46 mm como a NT-901, a pistola não letal FR-100, o dispositivo de incapacitação Spark DUO e as máscaras antidistúrbios da AVON.

Além disso, o evento introduziu o Condor Virtual Training Center – CVTC, um software de realidade virtual e inteligência artificial que proporciona simulações de cenários operacionais, preparando profissionais para situações reais de operações.

Lucas Carci, Supervisor de Marketing da Condor, enfatizou: "O Condor Day é mais que um evento, é um compromisso com a cultura de segurança não letal, buscando espalhar conhecimento sobre nossos produtos e tecnologias entre os profissionais da área."

Após as sessões teóricas, os participantes testemunharam as tecnologias em ação em um campo de provas, onde puderam vivenciar a eficácia das soluções Condor. Este evento em Canoas marca o início de uma série planejada para percorrer diferentes regiões do país, visando ampliar o impacto e o alcance das discussões e aprendizados sobre segurança não letal.

O Condor Day em Canoas não apenas promoveu a inovação e a tecnologia, mas também estabeleceu um marco na busca por abordagens mais seguras no uso da força, enraizando a cultura da segurança não letal em um cenário de constante evolução nas estratégias de defesa e aplicação da lei.


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com DS Comunicação

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Gerente da BAE Systems Brasil Nomeado Membro Associado de Think Tank Global de Defesa

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O Dr. Felipe Medeiros, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da BAE Systems Brasil, foi designado como Associate Fellow do Royal United Services Institute (RUSI), um respeitado think tank independente de defesa sediado em Londres.

A nomeação como Associate Fellow é conferida pela Diretora Geral da organização a indivíduos com expertise reconhecida em áreas temáticas pertinentes para a defesa. Dr. Medeiros trará sua vasta experiência em atividades relacionadas ao portfólio do RUSI, contribuindo com insights estratégicos e especializados.

Com formação acadêmica na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e na Escola de Guerra Naval, aliada à sua atuação na BAE Systems Brasil desde 2020, Dr. Medeiros é capacitado para oferecer análises fundamentadas sobre o cenário de defesa na região latino-americana.

Dr. Carlos Solar, pesquisador sênior e líder do programa de segurança latino-americana da RUSI, destacou a importância da inclusão de Dr. Medeiros na rede de associados, fortalecendo a pesquisa e o envolvimento nas Américas em um momento crucial de investimento em tecnologias e modernização das defesas governamentais.

Além de contribuir para pesquisas, Dr. Medeiros presidirá sessões e palestras, bem como auxiliará no engajamento de stakeholders e na construção de parcerias com institutos de pesquisa e organizações acadêmicas globais, representando a RUSI.

Com uma carreira que abrange negociações e entregas de projetos nos domínios terrestre, naval, aéreo e cibernético, Dr. Medeiros traz uma valiosa combinação de experiência prática e acadêmica para seu papel como Associate Fellow.

A BAE Systems é líder global no fornecimento de soluções tecnologicamente avançadas para os setores de defesa, aeroespacial e segurança. Com uma força de trabalho de mais de 93.000 pessoas em cerca de 40 países, a empresa colabora com clientes e parceiros locais para desenvolver, projetar, fabricar e dar suporte a produtos e sistemas que garantam a segurança nacional e protejam infraestruturas críticas em todo o mundo.


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com And All Agency

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Marinha do Brasil nomeia seu primeiro Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade

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Em cerimônia realizada no elegante Salão Nobre do edifício Almirante Tamandaré (EdAT), nesta terça-feira (30), a Marinha do Brasil alcançou um marco ao oficializar a posse do Almirante de Esquadra (RM1) Petronio Augusto Siqueira de Aguiar como o pioneiro Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ). Este evento histórico não apenas simboliza um avanço na regulação e supervisão do uso de energia nuclear em atividades marítimas e navais, mas também destaca o compromisso da Marinha com a excelência operacional e a segurança ambiental.

A cerimônia reuniu várias autoridades, incluindo ex-ministros de Estado, ex-comandantes da Marinha, membros do Almirantado, representantes da Organização Marítima Internacional (IMO), líderes do setor nuclear brasileiro, acadêmicos, cientistas e figuras proeminentes da indústria nacional e internacional.

Ao assumir a liderança da SecNSNQ, o Almirante Petronio encara a importante missão de regular, licenciar, fiscalizar e controlar submarinos, navios de superfície, plataformas ou embarcações que façam uso de reatores nucleares como fontes de energia, especialmente nas Águas Jurisdicionais Brasileiras. Seu objetivo primordial é assegurar a proteção das tripulações, da população, do patrimônio e do meio ambiente contra os efeitos adversos das radiações ionizantes.

Durante seu discurso, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, enfatizou a relevância estratégica da segurança nuclear, destacando a importância do Submarino com Propulsão Nuclear, resultado do Programa Nuclear da Marinha, e reafirmando o compromisso total com a segurança da sociedade e do meio ambiente em todas as operações navais.

Por sua vez, o Almirante Petronio ressaltou a necessidade de equilibrar a segurança nuclear com a segurança marítima, reconhecendo a estreita interdependência entre essas áreas. Ele enfatizou a importância de estabelecer diretrizes e protocolos de segurança, promover acordos internacionais e fomentar a cooperação entre as agências responsáveis.

A parceria entre a SecNSNQ e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi enfatizada pelo presidente da CNEN, Francisco Rondinelli Júnior, que destacou a importância do trabalho conjunto para fortalecer a segurança nuclear e a qualidade das atividades do setor nuclear no país.

Ao finalizar seu discurso, o Almirante Petronio expressou sua confiança em um futuro promissor no cumprimento da missão de garantir a segurança nuclear das plantas nucleares embarcadas, instalações nucleares de apoio terrestres e do transporte marítimo de combustível nuclear.

Com a nomeação do Almirante Petronio como Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, a Marinha do Brasil reforça seu compromisso com a segurança, proteção e defesa dos interesses nacionais, consolidando-se como uma instituição preparada para enfrentar os desafios do século XXI com responsabilidade e excelência.


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com Marinha do Brasil

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EDGE Group adquire 51% da CONDOR, líder brasileira em tecnologias não letais, consolidando sua presença global

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A EDGE Group anunciou a aquisição majoritária da CONDOR Tecnologias Não Letais, passando a deter 51% da empresa brasileira. A transação, formalizada em São Paulo, não apenas simboliza uma união estratégica entre duas potências do setor, mas também representa um avanço significativo na expansão global e no aprimoramento das capacidades em tecnologias não letais da EDGE Group.

A CONDOR, renomada por seu portfólio diversificado de mais de 160 produtos, que abrangem desde gás lacrimogêneo até drones equipados com agentes químicos irritantes, é uma das líderes mundiais na fabricação de armas não letais. Com uma presença estabelecida em mais de 85 países, a empresa é reconhecida por sua excelência em fornecer soluções de segurança e defesa eficazes e humanitárias. A parceria com a EDGE Group, marca um novo capítulo na história do setor, prometendo uma sinergia incomparável e uma gama expandida de soluções inovadoras.

Segundo declarações de Hamad Al Marar, diretor executivo da EDGE Group: "Esta parceria representa um passo significativo em nossa jornada para fortalecer nossa presença global e aprimorar nossas capacidades em tecnologias não letais. Estamos comprometidos em fornecer soluções inovadoras que garantam a segurança e proteção em um mundo em constante evolução", ressaltando a importância estratégica da aquisição

Com um mercado global de tecnologias não letais avaliado em aproximadamente US$ 6 bilhões no ano anterior e perspectivas de crescimento robusto no horizonte, a união entre a EDGE Group e a CONDOR posiciona ambas as empresas para capturar oportunidades significativas de crescimento em um setor crítico para a segurança global. Espera-se que essa colaboração impulsione ainda mais a inovação e o desenvolvimento de soluções adaptáveis e eficazes para os desafios emergentes enfrentados pelas forças de segurança e defesa em todo o mundo.

Carlos Erane de Aguiar, CEO e fundador da CONDOR, compartilhou sua visão sobre os benefícios da parceria: "Estamos entusiasmados com o potencial desta colaboração para impulsionar a inovação e promover um futuro mais seguro para comunidades em todo o mundo. Combinando nossa expertise com a escala e os recursos da EDGE Group, estamos bem posicionados para enfrentar os desafios emergentes na segurança pública e defesa".

Ao unir forças, o EDGE Group e a CONDOR não apenas fortalecem sua posição no mercado global de tecnologias não letais, mas também estabelecem um novo padrão de excelência e inovação no fornecimento de soluções para os complexos desafios de segurança do século XXI. Esta parceria promete redefinir os limites do possível, oferecendo soluções avançadas e humanitárias para proteger vidas e promover a paz em todo o mundo.


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com TORRE Comunicação e Estratégia

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segunda-feira, 29 de abril de 2024

GBN Defense Previu Vitória do ATMOS no Programa de Modernização da Artilharia Brasileira

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Em uma decisão crucial para a modernização das forças armadas brasileiras, o Exército Brasileiro anunciou a vencedora na disputa pelo contrato para fornecimento da nova Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (VBC OAP 155 mm SR). A escolha recaiu sobre o sistema "ATMOS", desenvolvido pela renomada empresa israelense Elbit Systems.

A assertividade desta decisão foi prevista com precisão pela análise conduzida pelo GBN Defense e publicada em 13 de fevereiro (Análise: ATMOS, a Potencial Escolha do Exército Brasileiro para Modernização da Artilharia). O GBN Defense destacou o sistema ATMOS como uma escolha acertada para atender às exigências operacionais e estratégicas das forças armadas brasileiras.

O ATMOS é um obus calibre 155 mm/52 montado em caminhão, conhecido por sua versatilidade e eficácia em campo. Sua adaptabilidade a uma variedade de caminhões táticos de alta mobilidade, aliada à integração aos sistemas C4I utilizados pelo Brasil, oferece uma solução completa para as demandas de artilharia do Exército Brasileiro, entregando flexibilidade e uma alto nível de interoperabilidade.

Com um tempo de primeiro disparo de apenas 30 segundos e a capacidade de realizar seis disparos em menos de 110 segundos, o ATMOS demonstra uma impressionante capacidade de resposta em combate. Sua cabine protegida e configurável, contando com suporte nacional, proporciona uma vantagem logística significativa, reduzindo os custos operacionais ao longo do ciclo de vida do sistema, além de gerar empregos e renda em território nacional.

Outro aspecto crucial do ATMOS é sua capacidade de mobilidade. Além de sua adaptabilidade aos caminhões táticos 6x6 ou 8x8 de alta mobilidade, o ATMOS pode ser aerotransportado pelo KC-390, ampliando sua flexibilidade operacional e possibilitando implantação rápida em diferentes teatros de operações.

É importante ressaltar que o ATMOS já conta com suporte no Brasil, graças à colaboração entre a Elbit Systems e a indústria nacional. A participação das empresas brasileiras AEL Sistemas e Ares Aeroespacial e Defesa na integração e no suporte do ATMOS demonstra o compromisso conjunto em atender às necessidades específicas do Exército Brasileiro e fortalecer a base industrial de defesa do Brasil.

Com a vitória do ATMOS na disputa pelo contrato do Exército Brasileiro, o país avança rumo a um novo patamar de excelência em suas capacidades de artilharia. Esta escolha não só moderniza a artilharia brasileira, mas também marca mais uma significativa colaboração estratégica entre Brasil e Israel no setor de defesa, garantindo prontidão e eficácia superiores em suas operações de artilharia.

A parceria estratégica entre Israel e suas indústrias de defesa, juntamente com suas subsidiárias no Brasil, desempenha um papel fundamental na garantia da soberania nacional e no desenvolvimento da indústria brasileira de defesa. Essa colaboração transcende qualquer posicionamento ideológico ou partidário, pois se fundamenta na busca pela excelência técnica e na proteção dos interesses nacionais. A expertise e inovação de Israel no setor de defesa, aliadas à capacidade de integração e produção local no Brasil, proporcionam ao país não apenas soluções eficazes em termos de segurança, mas também impulsionam o crescimento econômico e tecnológico, fortalecendo assim a defesa nacional e a autonomia estratégica do Brasil.


Por Angelo Nicolaci - Editor, Jornalista Especializado em Geopolítica & Defesa, Consultor e Palestrante com domínio em assuntos correlatos a geopolítica, defesa e a base industrial.



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domingo, 28 de abril de 2024

Empresa Britânica Vende Artilharia Soviética oriunda do antigo arsenal de Saddam para Ucrânia

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Em uma jogada surpreendente e controversa, a empresa britânica Tanks-a-lot fez a aquisição de obuses soviéticos anteriormente pertencentes ao arsenal de Saddam Hussein, ex-líder do Iraque. O destino final dessas armas não poderia ser outro, a Ucrânia.

A saga desses obuses, revelada recentemente, descreve uma jornada pelo Mar Báltico, com destinos intermediários obscuros como a Letônia. Embora os detalhes precisos sobre como essas armas chegaram à Letônia permaneçam nebulosos, é inegável que seu destino final é o território ucraniano.

Os obuses adquiridos pela Tanks-a-lot incluem o Gvozdika de 122 mm e o Akatsiya de 152 mm, armas que desempenharam papéis cruciais nos conflitos do passado, incluindo a Guerra Irã-Iraque. Esses equipamentos possuem uma história rica e uma reputação de eficácia no campo de batalha.

O Gvozdika, com seu calibre de 122 mm, é capaz de atingir alvos a longas distâncias, enquanto o Akatsiya, com seu canhão de 152 mm, é uma peça de artilharia autopropulsada que oferece apoio de fogo indireto as tropas no terreno.

A situação na Ucrânia é tensa, com unidades militares enfrentando perdas diárias de obuses e uma escassez crescente de equipamentos. A aquisição desses obuses britânicos é uma tentativa de compensar essa lacuna no arsenal ucraniano.

A reação pública à notícia foi mista, com alguns expressando preocupação com a necessidade de recorrer a armas antigas para enfrentar os desafios atuais. No entanto, para as forças armadas ucranianas, esses obuses representam uma oportunidade de reforçar sua capacidade de defesa em um dos momentos mais críticos de sua história.

A questão da munição para esses obuses também é uma consideração importante. Embora a origem da munição para esses sistemas de armas permaneça incerta, é provável que a Ucrânia busque recursos em sua rede de aliados para garantir um suprimento adequado.

Em última análise, a chegada desses obuses soviéticos à Ucrânia marca um capítulo novo e complexo no desenvolvimento do conflito ucraniano, enquanto Kiev enfrenta desafios cada vez mais urgentes em sua busca por suprimentos e meios para se defender contra a invasão russa, qualquer material que chegue as suas tropas em condições de emprego é bem vindo.


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com bne IntelliNews

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EUA adquirem mais de 80 aeronaves de combate soviéticas em leilão no Cazaquistão: Ucrânia Será o Destino Final?

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Os Estados Unidos recentemente adquiriram mais de 80 aeronaves de combate da era soviética provenientes de um leilão realizado no Cazaquistão, conforme relatado pelo Kyiv Post. Ansioso por modernizar sua força aérea, o Cazaquistão colocou à venda 117 aeronaves de combate, entre caças e bombardeiros dos anos 70 e 80, incluindo interceptadores MiG-31, caças-bombardeiros MiG-27, caças MiG-29 e bombardeiros Su-24.

Um negócio avaliado em cerca de US$ 2,26 milhões, o que sugere um preço médio de compra de aproximadamente US$ 19.300 por aeronave.

Segundo informações veiculadas nas mídias, dentre as 117 aeronaves leiloadas, 81 foram arrematadas pelos EUA, embora os planos específicos para essas aeronaves antigas ainda não tenham sido divulgados pelas autoridades norte-americanas. Há especulações de que essas aeronaves possam ser destinadas à Ucrânia, que está familiarizada com o uso desses modelos. As transações foram intermediadas por empresas offshore.

Considerando o contínuo uso de armamento da era soviética pela Ucrânia, o destino mais lógico para as aeronaves adquiridas pelos EUA poderiam ser a Ucrânia, e ser utilizados como fonte de peças para reposição ou até mesmo como iscas em campos de aviação.

As aeronaves adquiridas pelos EUA incluem modelos icônicos como o MiG-31, um interceptador supersônico usado para proteger o espaço aéreo soviético durante a Guerra Fria, e o MiG-27, desenvolvido a partir do MiG-23 e utilizado em missões de ataque ao solo. O MiG-29, conhecido por sua eficácia em combates aéreos, continua em uso em várias forças aéreas até os dias atuais. Além disso, o Su-24, um bombardeiro tático utilizado sob diversas condições meteorológicas, continua em serviço em várias forças aéreas, incluindo as russas e a ucraniana.

O Cazaquistão, que historicamente manteve uma aliança sólida com a Rússia, parece estar passando por uma mudança política significativa, aproximando-se cada vez mais do Ocidente. Esta mudança tem gerado descontentamento em alguns setores na Rússia, que veem o Cazaquistão como um possível alvo após a invasão da Ucrânia.

Durante uma visita ao Cazaquistão em março de 2023, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reiterou o apoio dos EUA à independência e integridade territorial do país, segundo informações da agência de notícias AFP.

A crescente cooperação entre o Cazaquistão e as nações ocidentais, manifestada em acordos nas áreas de comércio, educação, proteção ambiental e recursos minerais, reflete não apenas uma mudança nas alianças geopolíticas, mas também a necessidade do Cazaquistão de navegar habilmente em um cenário geopolítico complexo, marcado por países vizinhos como Rússia, China, Afeganistão e Irã.

O leilão das aeronaves soviéticas, realizadas pelo governo do Cazaquistão, destaca não apenas a busca por modernização por parte do país, mas também a oportunidade para outras nações, como os EUA, ampliarem sua influência e laços com países outrora sob influência de Moscou.


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com AFP e Kyiv Post

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Marinha Francesa Realiza com Êxito Testes de Mísseis de Defesa Aérea Aster 15 e Aster 30

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A Marinha Francesa alcançou um marco em sua capacidade de defesa aérea com os recentes testes de disparo dos mísseis Aster 15 e Aster 30, realizados com sucesso a partir da fragata de defesa aérea (FDA) "Chevalier Paul" e do porta-aviões "Charles de Gaulle". Esta operação, meticulosamente planejada, ocorreu poucas horas antes do início da Operação AKILA, destacando a importância estratégica desses testes.

O desempenho impressionante da fragata "Chevalier Paul" foi evidenciado pelo disparo preciso do míssil Aster 30, que neutralizou uma ameaça aérea de longo alcance em um ambiente desafiador e não permissivo. Este feito reforçou a posição da Chevalier Paul como um ativo vital na defesa aérea dentro do Naval Air Group (GAN), destacando sua capacidade de liderança e prontidão operacional.

Por sua vez, o porta-aviões "Charles de Gaulle" demonstrou sua formidável capacidade ao atingir um alvo aéreo com o míssil Aster 15. Esse sucesso não apenas confirmou a prontidão operacional do porta-aviões, mas também validou a eficácia do sistema de defesa em camadas da Marinha Francesa, fortalecendo ainda mais a segurança das operações navais.

Estes testes meticulosamente planejados foram conduzidos com a expertise da DGA francesa e a habilidade operacional da Marine Nationale, replicando condições semelhantes às encontradas em operações reais. Os exercícios não só testaram a capacidade dos sistemas de armas, mas também capacitaram as tripulações para lidar com situações de alta intensidade e emergências durante o combate naval.

Os alvos para os lançamentos dos mísseis foram simulados remotamente, representando drones de reconhecimento e mísseis antinavio, em um esforço para criar cenários operacionais realistas. Este aspecto dos exercícios foi apoiado pelo centro de conhecimento e testes de mísseis da DGA , que desempenhou um papel crucial na coordenação do lançamento e na configuração dos alvos.

Os mísseis Aster, disponíveis em duas variantes, Aster 15, com um alcance de aproximadamente 30 quilômetros, e Aster 30, que pode alcançar até cerca de 100 quilômetros, representam um componente vital da defesa naval francesa. Atualmente, eles estão implantados em fragatas multimissão (FREMM), fragatas de defesa aérea (FDA) e no porta-aviões Charles de Gaulle. Além disso, esses mísseis também equiparão as futuras fragatas FDI, garantindo uma capacidade de defesa aérea robusta e flexível para as forças navais francesas.

Esses testes bem-sucedidos não apenas sublinharam a excelência técnica e operacional da Marinha Francesa, mas também reforçaram o compromisso contínuo do país com a segurança e a defesa de suas águas territoriais e interesses marítimos.


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Presidente Macron Defende Inclusão das Armas Nucleares da França no Debate Europeu sobre Defesa

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Em um discurso proferido no último domingo (28), o presidente francês, Emmanuel Macron, enfatizou a importância de integrar as armas nucleares da França no debate de defesa europeu. As declarações de Macron ocorreram durante uma entrevista organizada pela EBRA, um grupo de jornais regionais do leste francês, e geraram reações diversas antes das eleições da União Europeia marcadas para junho.

Macron destacou a necessidade de uma "defesa europeia credível" que vá além da proteção oferecida pela OTAN. Ele ressaltou a importância de considerar a implantação de escudos antimísseis, além de garantir que esses sistemas sejam eficazes na dissuasão do uso de armas nucleares.

Embora a doutrina francesa tenha historicamente preconizado o uso de armas nucleares apenas em situações em que os interesses vitais do país estivessem ameaçados, Macron expressou abertura para dar uma "dimensão mais europeia" a esses interesses. Ele afirmou ser favorável ao debate sobre defesa antimísseis, armas de longo alcance e armas nucleares, tanto para os países que as possuem quanto para aqueles que abrigam armas nucleares americanas em seus territórios.

No entanto, as declarações do presidente francês provocaram críticas de oponentes políticos de ambos os lados do espectro ideológico. O legislador europeu de extrema direita, Thierry Mariani, do Rassemblement National (RN), liderado por Marine Le Pen, classificou Macron como um "perigo nacional" e expressou impaciência pelo resultado das eleições de junho.

Por outro lado, François-Xavier Bellamy, líder do partido de direita LR na votação da UE, considerou os comentários de Macron como "excepcionalmente sérios", afirmando que eles tocam no nervo da soberania francesa. Da mesma forma, o legislador de extrema-esquerda, Bastien Lachaud, criticou a proposta de Macron, argumentando que a dissuasão nuclear não pode ser compartilhada e acusando o presidente francês de minar a autonomia estratégica da França.

Diante das reações polarizadas, as declarações de Macron destacam a complexidade e sensibilidade das discussões sobre defesa na Europa, especialmente no contexto da crescente preocupação com a segurança e a integridade territorial do continente.


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com Reuters e AFP

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Confronto no Mar da China Oriental: Tensão entre China e Japão Aumenta

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No último sábado (27), a tensão entre China e Japão alcançou novos patamares quando a guarda costeira chinesa confrontou japoneses em águas disputadas no Mar da China Oriental. O incidente ocorreu próximo às ilhas desabitadas conhecidas como Diaoyu na China e Senkaku no Japão, marco de uma disputa territorial de longa data entre as duas nações. As informações foram divulgadas pela embaixada chinesa em Tóquio e pela mídia japonesa.

Os navios chineses tomaram medidas de aplicação da lei não especificadas, de acordo com a embaixada chinesa, que denunciou a "infração e provocação" por parte do Japão. A missão de inspeção japonesa, liderada pelo ex-ministro da Defesa Tomomi Inada e organizada pela cidade de Ishigaki, na província de Okinawa, estava realizando observações na área quando o confronto ocorreu.



Durante cerca de três horas, o grupo japonês utilizou drones para observar as ilhas disputadas, enquanto o navio da guarda costeira japonesa tentava afastar as embarcações chinesas. "Os Senkaku são nosso território soberano e precisamos desembarcar para pesquisar", declarou Inada, um membro proeminente do Partido Liberal Democrata japonês.

Este episódio marca a primeira vez desde 2013 que um membro do parlamento japonês participa de uma viagem de inspeção à área contestada. A escalada da tensão entre China e Japão reflete não apenas as disputas territoriais específicas, mas também um padrão mais amplo de conflitos marítimos na região.

Localização ilhas disputadas

Além das tensões no Mar da China Oriental, a China enfrenta conflitos crescentes com outras nações, como as Filipinas, no Mar da China Meridional. As extensas reivindicações marítimas de Pequim têm gerado atritos com várias nações do Sudeste Asiático.

Enquanto a China insta o Japão a respeitar o consenso alcançado entre os dois países e a evitar provocações políticas, o governo japonês defende seu direito soberano sobre as ilhas disputadas. As autoridades japonesas ainda não comentaram o incidente, mas a tensão na região permanece elevada.


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com Reuters

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1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1 Guerreiro): Celebração das 67 Mil Horas de Voo

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Em um marco histórico para a aviação naval brasileira, o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1), o "Esquadrão Guerreiro" da Marinha do Brasil, comemora a extraordinária marca de 67 mil horas de voo. Esta conquista representa não apenas um número impressionante, mas também um testemunho vivo do compromisso, dedicação e excelência operacional de uma unidade que se destaca como guardiã dos mares brasileiros.

Fundado há 58 anos, o EsqdHS-1 tem sido uma peça fundamental na defesa e na segurança do território marítimo nacional. Desde seus primórdios, o esquadrão tem passado por uma evolução constante, adaptando-se às mudanças tecnológicas e às demandas operacionais do cenário naval.

SH-34J "Baleia"
Os primeiros anos do esquadrão foram marcados pelo uso da aeronave Sikorsky SH-34J, carinhosamente apelidada de “Baleia”. Esta aeronave desempenhou um papel crucial nas operações antissubmarino da Marinha, sendo responsável por estabelecer as bases para as futuras gerações de helicópteros antissubmarino.

Na década de 70, o EsqdHS-1 deu um salto tecnológico ao adotar o SH-3 Sea King, conhecido como “Guerreirão”. Equipado com sofisticados sensores radar e sonar, além de capacidade de lançamento de mísseis e torpedos, o Sea King foi um divisor de águas nas capacidades operacionais da Marinha do Brasil. Seus feitos pioneiros, como o lançamento de armamentos, voos por instrumento e pousos noturnos em navios, consolidaram o EsqdHS-1 como uma força de elite na aviação naval.

Em 2012, o esquadrão recebeu uma nova geração de aeronaves com a incorporação do SH-16 “Seahawk”. Desde então, o Seahawk tem se destacado como uma das mais avançadas plataformas antissubmarino do mundo, com capacidades aprimoradas de detecção e neutralização de ameaças submarinas. Seus sistemas de última geração, como o sonar HELRAS e os óculos de visão noturna (OVN), elevaram ainda mais o padrão de excelência do EsqdHS-1.

Ao longo de sua história, o esquadrão acumulou inúmeras realizações operacionais. Desde missões de patrulha e escolta até operações de busca e salvamento, o EsqdHS-1 tem sido incansável em seu compromisso de proteger as águas brasileiras. Destacam-se os nove lançamentos de armamentos reais com o míssil ar-superfície “Penguin”, os lançamentos de torpedos MK-46 e o uso eficaz da metralhadora lateral MAG em operações de combate.

SH-16 Seahawk  - Foto: Nicolaci / GBN Defense

Além disso, o esquadrão tem desempenhado um papel vital em operações de salvamento marítimo, coordenando resgates e prestando assistência em situações de emergência. A versatilidade e o profissionalismo demonstrados pelo EsqdHS-1 em todas as suas missões são um testemunho da dedicação e do espírito de sacrifício de seus membros.

A celebração das 67 mil horas de voo é mais do que uma simples marca numérica; é um tributo à história, ao legado e ao compromisso inabalável do 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino da Marinha do Brasil. Que essas horas de voo sirvam como inspiração para as gerações futuras, reafirmando o lema do esquadrão: Ad Astra Per Aspera - "É árduo o caminho para os Astros".

Um Bravo-Zulu a todos os "Guerreiros", de ontem, de hoje e de sempre pelo marco alcançado, "No ar, os Homens do Mar".


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com EsqdHS-1 Guerreiro (ComForAerNav)

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Oferta Secreta da China Envolvendo Caças J-10 para Indonésia é Revelada

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Uma proposta sigilosa da China realizada em 2008, oferecendo seus caças J-10 à Indonésia, gerou grande repercussão e discussões no cenário internacional de defesa. Esta oferta clandestina, revelada apenas recentemente, veio em um momento delicado para a Indonésia, que buscava alternativas de defesa após sair de um embargo de armas imposto pelos Estados Unidos.

O J-10, destacado como um dos pilares da indústria de defesa da China, foi apresentado à Indonésia como uma opção estratégica e oportuna. Esta oferta discreta, pouco divulgada na época, refletiu uma tentativa calculada de Pequim em alinhar interesses e expandir sua influência na região do Sudeste Asiático.

No entanto, a natureza secreta da proposta adicionou uma camada de complexidade às deliberações da Indonésia. Enquanto consideravam os benefícios tecnológicos e estratégicos oferecidos pelo J-10, as autoridades indonésias também avaliavam os potenciais riscos diplomáticos associados a uma possível compra da China.

A proposta secreta do J-10 lançou uma sombra sobre as relações tradicionais de defesa da Indonésia, destacando a crescente influência da China na região e a necessidade de Jakarta de navegar habilmente entre os interesses dos Estados Unidos e da China.

Embora a Indonésia tenha eventualmente optado por não prosseguir com a compra do J-10, a oferta secreta da China permanece como um lembrete das complexidades e das sutilezas das relações internacionais, especialmente no que diz respeito à diplomacia da defesa e às alianças estratégicas na região da Ásia-Pacífico, bem como a postura pró-ativa da China em identificar e abraçar oportunidades de projetar sua influência em seu entorno estratégico.


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Finlândia Reforça sua Capacidade de Defesa com a Aquisição de Veículos Blindados Patria 6×6

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A Finlândia está intensificando seus esforços para fortalecer suas capacidades de defesa, com a recente autorização para a aquisição de veículos blindados ​​6×6 da Patria. O acordo foi anunciado pelo Ministro da Defesa finlandês, Antti Häkkänen, autorizando o Comando Logístico das Forças de Defesa Finlandesas a iniciar a aquisição em série desses veículos essenciais para operações militares.

Os veículos blindados Patria 6x6 serão adquiridos como parte do programa Common Armored Vehicle System (CAVS) e desempenharão um papel crucial nas operações de defesa da Finlândia. Esta iniciativa estratégica visa reforçar a capacidade do país de lidar com diversos cenários, incluindo a gestão de crises, oferecendo maior proteção e poder de fogo.

A primeira fase da aquisição compreenderá a obtenção de um veículo pré-série, bem como 20 estações de armas remotamente controladas da Kongsberg Defense & Aerospace. Estas estações de armas serão integradas nos veículos, aumentando significativamente sua eficácia em operações de combate. Além disso, o acordo inclui uma opção para aquisição adicional de 18 veículos, juntamente com disposições para equipamentos, manutenção, peças de reposição e treinamento.

As estações de armas PROTECTOR RS4 da Kongsberg, oferecem uma combinação de proteção robusta e mobilidade excepcional. Projetadas para operar em condições desafiadoras, essas estações proporcionam aos tripulantes do Patria 6x6 uma vantagem tática significativa, permitindo operações a partir de uma posição segura. Equipadas com sistema óptico de precisão estabilizada e laser para detecção e observação de alvos, garantindo um desempenho superior mesmo nas situações mais adversas.

Jussi Järvinen, Vice-Presidente Executivo da Divisão Finlandesa da Patria, destacou a importância desses veículos, afirmando: "As variantes de veículos blindados se distinguem das variantes básicas com uma maior proteção e poder de fogo, permitindo uma melhor cobertura, por exemplo, em missões de controle de crises. O veículo blindado Patria 6×6 com sistemas de armas remotamente controladas é o resultado final do trabalho em equipe de P&D de vários países".

Este programa de aquisição não é apenas uma iniciativa finlandesa isolada; é parte de um esforço colaborativo mais amplo que inclui países como Letônia, Suécia e Alemanha. Desde o seu início em 2020, o programa já encomendou cerca de 700 veículos Patria 6×6, demonstrando um interesse significativo de outras nações em participar dessa iniciativa conjunta.

Com esta aquisição estratégica, a Finlândia está reforçando sua postura defensiva e sua capacidade de responder a uma variedade de cenários de segurança, demonstrando seu compromisso com a segurança e a estabilidade regional.


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com Patria e Kongsberg

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Grécia se Recusa a Enviar Sistemas de Defesa Aérea à Ucrânia, Afirma Primeiro-Ministro

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O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, reafirmou a posição da Grécia de não fornecer sistemas de defesa aérea como o Patriot ou o S-300 à Ucrânia, apesar das crescentes pressões dos aliados da União Europeia (UE) e da OTAN. A declaração foi feita durante uma entrevista na noite desta quinta-feira (25), em resposta às demandas por mais ajuda militar a Kiev, enquanto a Rússia intensifica os ataques aéreos à Ucrânia.

A questão foi levantada durante a cúpula de líderes da UE em Bruxelas, onde os ministros da UE expressaram a urgência de fornecer mais defesas aéreas à Ucrânia. No entanto, Mitsotakis enfatizou que a Grécia não pode atender a essas solicitações, citando a importância crítica desses sistemas para a capacidade de dissuasão nacional.

"A Grécia não vai enviar S-300 ou Patriot para a Ucrânia", afirmou Mitsotakis, destacando que tais sistemas são fundamentais para a defesa do país, especialmente considerando as tensões com a Türkiye.

Apesar da recusa em enviar sistemas de defesa aérea, a Grécia tem apoiado a Ucrânia de outras maneiras, como o envio de suprimentos militares e ajuda humanitária. No passado, o país enviou para a Ucrânia uma variedade de recursos, incluindo foguetes, explosivos e munições.

Enquanto isso, os Estados Unidos estão se preparando para sediar uma reunião virtual de doadores de ajuda internacional para a Ucrânia, após a aprovação de um pacote de ajuda de 61 bilhões de dólares pelo Congresso. Este movimento visa a fortalecer o apoio internacional à Ucrânia em meio ao conflito em curso com a Rússia.

Embora as pressões para fornecer mais assistência militar à Ucrânia continuem, a posição firme da Grécia destaca a complexidade das relações geopolíticas na região e a delicada balança entre solidariedade internacional e interesses nacionais.


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com Reuters

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Força Aérea Croata Recebe os Primeiros Seis Caças Rafale da França

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Na última quinta-feira (25), a Força Aérea Croata vislumbrou um momento histórico com a chegada dos seus primeiros seis caças Dassault Rafale. O evento, que ocorreu na base da Força Aérea Croata em Zagreb, testemunhou uma cerimônia marcante, com a presença de figuras-chave do governo croata, incluindo o Presidente Zoran Milanović, o Primeiro Ministro Andrej Plenković e o Ministro da Defesa Ivan Anušić.

O acordo, finalizado em novembro de 2021, estabeleceu a aquisição de um total de 12 aeronaves Dassault Rafale pela Croácia, uma medida estratégica para reforçar sua defesa militar e consolidar seu papel na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Estas aeronaves representam o ápice de tecnologia e poder de fogo, trazendo um novo horizonte de capacidade operacional para as forças armadas croatas.

Os seis primeiros caças, agora sob a bandeira croata, foram operados por pilotos previamente treinados na França, destacando o compromisso mútuo entre as duas nações e a capacidade dos pilotos croatas. Fabricadas nas instalações da Dassault Aviation em Mérignac, França, essas aeronave agora estão designadas para o prestigiado Esquadrão 191 da Força Aérea Croata, marcando o início de uma nova era na defesa aérea do país.

O Presidente e CEO da Dassault Aviation, Éric Trappier, expressou sua admiração pela perícia dos pilotos croatas e enfatizou o compromisso contínuo da empresa em garantir a integração perfeita e o suporte logístico dos Rafale na estrutura militar croata. "A mestria com que a Força Aérea Croata executou esta primeira demonstração atesta a excelência de seus pilotos e pessoal", declarou Trappier, destacando a importância dessa parceria estratégica.

O próximo passo deste programa de modernização militar está previsto para meados de 2025, com a chegada das aeronaves restantes, completando o esquadrão e fortalecendo ainda mais as capacidades de defesa da Croácia. Este avanço não apenas impulsiona a segurança nacional, mas também solidifica os laços entre Croácia e França, evidenciando uma colaboração frutífera em matéria de defesa e segurança.

À medida que os Rafale assumem sua posição nas fileiras da Força Aérea Croata, é evidente que o futuro da defesa aérea do país está em boas mãos, impulsionado pela excelência técnica e pela cooperação internacional. Este é apenas o começo de uma nova era da defesa para Croácia, marcada pela determinação em garantir a paz e a segurança para suas fronteiras e além.


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Challenger 3 Demonstra Precisão e Poder de Fogo em Tiro Real

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O novo carro de combate do Exército Britânico, o Challenger 3, demonstrou suas capacidades durante uma série de disparos reais realizados esta semana na Alemanha. Equipado com tecnologia de última geração, o Challenger 3 se destacou em testes que evidenciaram sua precisão e poder de fogo, sob os olhares atentos do Ministro de Compras de Defesa do Reino Unido, James Cartlidge.

Os exercícios, conduzidos no norte da Alemanha, foram um marco importante após o anúncio do compromisso conjunto entre o Reino Unido e a Alemanha na produção de Sistemas de Artilharia sobre Rodas RCH-155 de 155mm. Essa iniciativa, mencionada durante a recente visita do primeiro-ministro Rishi Sunak a Berlim, fortalece os laços estratégicos entre os dois países e visa aprimorar as capacidades de defesa de ambas as nações.

O Challenger 3, projetado para ser o mais letal e robusto carro de combate já operado pelo Exército Britânico, não decepcionou durante os testes. O Challenger 3 alcançou e superou os Padrões de Referência da OTAN para novas armas e munições, reforçando o compromisso do Reino Unido com a segurança coletiva da aliança.

Grant Shapps, secretário de Defesa, expressou confiança nos recursos avançados do Challenger 3, incluindo sua torre de última geração equipada com um canhão de alma lisa altamente capaz, sensores melhorados, blindagem superior e um Sistema de Proteção Ativo. Essas características, combinadas com a precisão demonstrada nos disparos reais, solidificam a posição do Challenger 3 como um dos principais ativos do Exército Britânico.

O Ministro James Cartlidge, presente durante os exercícios, enfatizou a importância estratégica do Challenger 3 para a capacidade de combate do Exército Britânico e sua contribuição para a OTAN. Além disso, destacou os benefícios econômicos e de emprego resultantes do programa, que não só fortalecem a indústria de defesa nacional, mas também geram empregos altamente qualificados em todo o país.

Com uma previsão de operar até pelo menos 2040, o Challenger 3 está preparado para ser a espinha dorsal das forças blindadas britânicas, estabelecendo novos padrões na guerra blindada e garantindo a segurança e a eficácia das operações militares do Reino Unido por décadas vindouras.


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