
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que o relatório técnico a ser entregue na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontará o caça francês Rafale como “o mais interessante para o Brasil”. A decisão final, no entanto, só será tomada após parecer da Comissão de Defesa Nacional sobre o relatório.
De acordo com o ministro, o Comando da Aeronáutica informa, no relatório, que “pelos aspectos técnicos, todas as três propostas satisfazem”, mas que o caça Rafale é o que mais corresponde à Estratégia Nacional de Defesa. As três aeronaves concorrentes são o Super Hornet F-18, da americana Boeing; o Gripen NG, da sueca Saab e o Rafale da empresa francesa Dassault.
“A Secretaria de Logística apontou que o Rafale seria o mais interessante para o Brasil porque é o que mais corresponde à Estratégia de Defesa Nacional”, disse o ministro hoje (7) durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
O ministro, no entanto, ressalta que a proposta final apresentada pela empresa francesa não corresponde ao que havia sido afirmado pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.
“A proposta final não corresponde à afirmação francesa de que baixaria em 10% o preço do caça. Na comparação chegamos à conclusão de que o preço total ficou reduzido em apenas 1,8% e que os 10% prometidos durante as negociações ficaram restritos apenas a parte do avião”, disse Jobim, que, junto com os relatórios, sugerirá a Lula alguns parâmetros para as negociações.
O projeto para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com a compra de 36 novos aviões de combate se arrasta desde 1998.
Fonte: Agência Brasil
Nota do Blog: Tanto fez que conseguiu manipular o relatório para apontar o Rafale como vencedor d FX-2. Sinceramente é uma vergonha esse papelão, se queriam comprar o Rafale desde o inicio, não havia porque gastar tempo e dinheiro com licitação e adiamento após adiamento devido ao fato do processo licitatório apontar outro concorrente, o SAAB Gripen NG como vencedor da concorrência em relatório da própria FAB e principalmente pelos principais setores nacionais.
Jobim sofreu para conseguir um relatório fabricado nos moldes que desejava para justificar a compra do Rafale, um caça que tende a se tornar mais uma rainha do hangar, uma vez que não temos recursos nem para realocar os grupos aereos de acordo com os novos planos estratégicos. Ainda vamos ver muito dinheiro público sendo desperdiçado e pouco retorno financeiro ou mesmo tecnológico, muito diferente do que veriamos se a escolha fosse a opção suéca.
0 comentários:
Postar um comentário