quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coreia do Norte critica presença "imperialista" dos EUA na Coreia do Sul


A Coreia do Norte criticou nesta quinta-feira as forças militares dos Estados Unidos mobilizadas na Coreia do Sul, no dia em que o presidente americano, Barack Obama, realizava uma visita oficial a Seul.

O jornal "Rodong Sinmun" do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, citado pela agência sul-coreana Yonhap, afirmou que seus esforços "sinceros" para diminuir a tensão na península são prejudicados pela presença das tropas dos EUA no país vizinho.

Atualmente, cerca de 28.500 soldados americanos estão na Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, como poder dissuasório diante de um eventual ataque do regime comunista norte-coreano.

"A presença das forças do agressor imperialista dos EUA na Coreia do Sul e seu intenso movimento diariamente para uma guerra de agressão contra a Coreia do Norte são os principais fatores de distúrbio à paz e à segurança na península coreana", acrescentou o jornal oficial norte-coreano.

Obama realizou sua primeira visita oficial a Seul para abordar o conflito nuclear norte-coreano. Após uma reunião esta manhã com o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, Obama pediu que a Coreia do Norte dê "passos sérios" para colocar fim a seu programa nuclear.

A respeito do programa nuclear de Pyongyang, o presidente americano anunciou que o enviado especial de seu governo, Stephen Bosworth, viajará a Coreia do Norte em 8 de dezembro para conversações diretas com as autoridades do regime comunistas.

"Vamos enviar o embaixador Bosworth a Coreia do Norte no dia 8 de dezembro para iniciar discussões diretas com os norte-coreanos", declarou Obama.

As conversações serão pautadas pelo retorno de Pyongyang à mesa de negociações multilaterais sobre o fim de seu programa nuclear.

Em abril, o regime comunista abandonou as discussões que envolvem os Estados Unidos, as duas Coreias, China, Rússia e Japão sobre o fim do programa nuclear, um mês antes de testar pela segunda vez uma bomba atômica.

Pyongyang anunciou em outubro que estava disposta a retomar as negociações a seis, iniciadas em 2003, desde que antes o país tenha um diálogo bilateral com os Estados Unidos.


Fonte: EFE
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