Os Legislativos de Equador e Peru assinaram um documento conjunto no qual chamam a atenção para o possível surgimento de uma corrida armamentista na região e endossam a ideia de propor aos demais países sul-americanos que firmem um pacto de não agressão militar.
A Declaração Plenária Binacional de Piura, cidade situada no norte peruano, foi ratificada por membros de comissões parlamentares das Relações Exteriores de ambos os países.
O documento foi firmado nessa segunda-feira, três dias antes do 3º Encontro Bilateral Presidencial e Ministerial, que será realizado em Piura e contará com a presença dos presidentes Alan García, do Peru, e Rafael Correa, do Equador, além de seus respectivos gabinetes.
A declaração afirma que "a paz constitui um elemento central das relações bilaterais entre Peru e Equador", já que se trata de um fator essencial para "promover o desenvolvimento de suas populações".
"Por isso, nós nos unimos às iniciativas de paz, em especial àquelas que rejeitam o armamentismo e respaldam o princípio da não agressão", prossegue o texto.
Os parlamentares dos dois países também se comprometeram a trabalhar pelo desenvolvimento, integração e intercâmbio de bens na região da fronteira bilateral, tendo como objetivo a inclusão social e a conectividade viária.
A Declaração Parlamentar Binacional de Piura tem 12 pontos e abrange diversos aspectos da integração binacional, incluindo o tema migratório.
A proposta de um pacto de não agressão foi levada por Lima recentemente à União das Nações Sul-Americanas (Unasul), devido à preocupação com o aumento de gastos com armamentos feitos por algumas nações vizinhas.
Ontem, além disso, o governo peruano anunciou que dará início a uma campanha contra o armamentismo.
Fonte: Folha

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