
Os países da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) encarregaram, neste sábado (17), seu Conselho Político de elaborar uma proposta para criar um grupo de comunicação do bloco que permita "romper o cerco comunicacional imposto pelo grande poder midiático transnacional".
A proposta da declaração aprovada pelo bloco após a cúpula realizada na cidade boliviana de Cochabamba é desenvolver o projeto Radio Sur Alba-TCP, criar uma nova agência de notícias e estabelecer canais temáticos "compartilhados em co-produção" entre os países do bloco.
Outro objetivo é impulsionar "um modelo comunicacional" que permita fortalecer os processos democráticos na região.
O bloco quer também criar a Escola de Televisão e Cinema da Alba, assim como manter "um portal permanente com informação sobre avanços, conquistas e propostas" do grupo.
Na Declaração de Cochabamba, a totalidade dos países do organismo internacional aceitou o projeto binacional do Observatório da Mídia criado entre Equador e Venezuela com o propósito de ampliá-lo para o resto dos membros.
As nações da Alba entendem este observatório como "um mecanismo de acompanhamento da imprensa, com a finalidade de enfrentar a guerra midiática e revisar os marcos legais em matéria de comunicação e informação em seus respectivos países", diz a resolução.
A Alba foi criada em 2004 por iniciativa do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e do líder cubano Fidel Castro.
Pertencem ao bloco Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, Honduras e as ilhas caribenhas de Dominica, São Vicente e Granadinas e Antígua e Barbuda.
Fonte: EFE

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