segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Operação Atlas 2025 - FAB Intensifica Operações na Amazônia com P-95 Bandeirulha em Patrulha Integrada com o NAM Atlântico

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Nos próximos dias, a Força Aérea Brasileira (FAB) vai reforçar suas ações na Operação ATLAS, coordenada pelo Ministério da Defesa (MD) com foco na proteção da Amazônia. O destaque da nova fase da operação será o emprego do P-95 Bandeirulha, aeronave de patrulha marítima do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV), o “Esquadrão Netuno”, sediado na Base Aérea de Belém (BABE).

O P-95 Bandeirulha atuará em conjunto com o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A140), da Marinha do Brasil (MB), na região da Foz do Amazonas, no Estado do Pará. A operação busca aumentar a vigilância sobre as águas jurisdicionais brasileiras, integrando esforços aéreos e navais para fortalecer a soberania nacional e garantir a segurança das rotas marítimas.

De acordo com a FAB, a patrulha marítima envolve atividades complexas e coordenadas, que exigem integração e sincronização entre os meios aéreos e navais. Entre as funções, estão o monitoramento das águas, o apoio ao policiamento marítimo e o fornecimento de informações estratégicas em tempo real para apoiar a tomada de decisão das forças em operação.

“O emprego das aeronaves P-95 Bandeirulha no Exercício Atlas reforça o conceito de interoperabilidade entre as Forças Armadas. A aeronave amplia o alcance do monitoramento, oferecendo informações essenciais que apoiam a tomada de decisões em tempo real. Esse emprego não apenas aumenta a eficiência e a segurança de toda a operação, como também evidencia a importância da integração dos meios aéreos nas operações conjuntas”, destacou o major aviador Bernardo Maia, chefe da Seção de Operações do 3º/7º GAV.

Com essa atuação conjunta, a FAB e a MB reforçam a presença do Estado na região amazônica, fortalecendo a proteção da soberania nacional e a segurança das operações em águas estratégicas.


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com FAB


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Avibras em reestruturação: o futuro da soberania nacional em jogo

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A Avibras divulgou um comunicado anunciando o avanço no processo de transição iniciado em agosto. Segundo a empresa, auditorias, diligências, manutenção das instalações industriais e preservação do acervo tecnológico já estão em andamento. Atividades essenciais foram retomadas, reuniões técnicas com clientes estratégicos foram realizadas e há planejamento para restaurar a plena capacidade operacional após três anos de paralisação.

O comunicado fala em uma “Nova Avibras”, alicerçada em governança renovada, estabilidade institucional e estrutura de capital voltada para o longo prazo. Mas é impossível analisar esse anúncio sem considerar o histórico da empresa e o contexto mais amplo da indústria nacional de defesa. A Avibras já enfrentou crises sucessivas, sendo a mais recente em 2022, quando entrou em recuperação judicial devido à queda de contratos internacionais agravada pela pandemia. Nos últimos anos, planos de reestruturação foram aprovados por credores, mas embargos judiciais e exigências fiscais, como certidões negativas de débitos, atrasaram ou paralisaram a execução, mantendo a empresa em um ciclo de incertezas.

O que se observa é que a fragilidade da Avibras não é apenas problema da empresa, mas reflexo de um cenário sistêmico de ausência de políticas de Estado consistentes para a Base Industrial de Defesa (BID). A falta de previsibilidade orçamentária, a ausência de mecanismos claros de incentivo a investimentos estratégicos e a inexistência de apoio real e estruturado do governo deixam empresas essenciais à soberania nacional vulneráveis a crises recorrentes. Sem uma política robusta e contínua, mesmo empresas com tecnologia crítica, como a Avibras, que domina propulsão, integração de sistemas, mísseis, veículos especiais e lançadores de satélites, ficam à mercê de obstáculos financeiros e jurídicos que poderiam ser mitigados com planejamento estratégico de Estado.

O atual momento exige mais do que retórica. A Avibras precisa demonstrar que aprendeu com seus erros passados, recuperando credibilidade junto a trabalhadores, fornecedores e clientes. Mas, ao mesmo tempo, é responsabilidade do Estado criar condições de estabilidade e previsibilidade, garantindo que crises financeiras e burocráticas não comprometam a soberania tecnológica do país. Cada atraso, cada disputa judicial, cada interrupção de pagamento a funcionários ou fornecedores representa não apenas perda de capital humano, mas erosão da autonomia estratégica brasileira.

Se a Avibras conseguir superar entraves históricos e avançar de forma consistente, poderá se tornar um pilar da defesa nacional e da inovação tecnológica, contribuindo para reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. Mas sem uma política de Estado clara e contínua, a empresa continuará a repetir o ciclo de crises, transformando uma das mais importantes indústrias estratégicas nacionais em exemplo de como a falta de visão governamental, apoio financeiro e planejamento de longo prazo pode corroer décadas de investimento e conhecimento técnico.

Soberania não se improvisa, não se terceiriza e não se sustenta apenas com discursos. O futuro da Avibras é, acima de tudo, responsabilidade do Brasil, do governo, da sociedade e de todos que entendem que a capacidade de defender e projetar tecnologia própria não é luxo, mas necessidade estratégica.


por Angelo Nicolaci


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Fúria nos Céus: O Dia em que os Pilotos Brasileiros Destruíram os Tigers de Hitler

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O céu sobre as montanhas italianas estava cortado pelo rugido ensurdecedor de dois P-47 Thunderbolt da Força Aérea Brasileira em 27 de janeiro de 1945. Entre nuvens e picos gelados, avançavam com precisão e coragem. No comando, o Tenente Luiz Lopes Dornelles, líder da esquadrilha. Em sua Ala, voando em formação, o jovem Aspirante Aviador da Reserva Convocado / BO-71 Raimundo da Costa Canário, com apenas 18 anos, demonstrava já coragem e habilidade de veterano.

Eles estavam em uma missão de caça livre, quando contornando um penhasco, Dornelles avistou a ameaça: uma coluna inimiga avançava pela estrada abaixo. Entre caminhões e veículos, duas silhuetas imponentes eram inconfundíveis: os temidos carros de combate Tiger alemães. Dornelles comunicou pelo rádio: “Canário, você avistou os Tigers alemães?”

Sem hesitar, Canário manobrou o P-47, alinhando a coluna inimiga na mira. Dornelles alertou: “Canário, cuidado com o fogo antiaéreo!”

Mas a adrenalina do combate tomou conta do jovem piloto. Ele acelerou o Thunderbolt, mergulhando sobre a coluna inimiga. O rugido ensurdecedor dos motores dominava o vale, enquanto centenas de projéteis ricocheteavam na fuselagem, batendo como cascalho metálico.

Com calma e precisão, Canário acionou os foguetes do P-47, seguido pelas oito metralhadoras .50, varrendo a coluna inimiga. Caminhões e veículos explodiam em chamas, enquanto o terror se espalhava pelo vale. Voando baixo, ele liberou duas bombas de 500 libras, atingindo diretamente os Tigers. Subindo rapidamente, desviou dos disparos que zuniam perigosamente próximos à fuselagem, mantendo controle absoluto.

Rastros verdes cortaram o céu, um canhão antiaéreo de 20 mm alemão abriu fogo furioso, disparando rajadas letais. Canário manobrou junto a um penhasco, desviando à milímetros da morte, enquanto Dornelles, firme, gritou pelo rádio:“Eu te cubro, garoto!”

O líder mergulhou e destruiu a posição inimiga com rajadas de metralhadora e liberando duas bombas de 500 libras, silenciando o canhão e permitindo que Canário retomasse sua posição.

Sobrevoando os destroços fumegantes, Canário e Dornelles avistaram outro Tiger em fuga. Dornelles se posicionou e disparou seus foguetes, que imobilizaram o gigante, e Canário completou o ataque final com sua última rajada de foguetes, destruindo o Tiger e espalhando fumaça e fogo sobre o vale.

Após a destruição da coluna e dos três Tigers, os brasileiros avistaram um veículo semi-lagarta blindado, tentando escapar. Dornelles se lançou ao ataque primeiro, cortando árvores e abrindo caminho com disparo de suas metralhadoras .50, porém, o semi-lagarta conseguiu escapar com sorte. Mas Canário estava com o veículo alemão em sua mira e seguiu firme voando baixo e alinhado com seu alvo, pressionando o gatilho fez com que as quatro metralhadoras .50 em cada asa disparassem ferozmente, rasgando a blindagem do inimigo. Um disparo atingiu a munição interna, provocando uma explosão colossal, encerrando a perseguição.

Mas o preço da vitória surgiu imediatamente. Ao mergulhar baixo, Canário colidiu com a chaminé de uma fábrica, arrancando um terço da asa direita. O P-47 girou, a fuselagem rangendo, instrumentos oscilando. Instintivamente, Canário puxou o manche e ajustou o leme, recuperando o controle da aeronave enquanto o motor ainda rugia saudável. O rádio estava danificado: ele podia ouvir Dornelles, mas não podia ser ouvido.

Mas ainda havia outro desafio, no retorno à base, duas aeronaves surgiram rapidamente à frente, mergulhando sobre os Thunderbolts brasileiros. Dornelles, acreditando que eram inimigos, orientou Canário a manter o curso e manobrou para atacar. Canário, sem poder avisar, apenas se manteve no curso. Antes que pudesse disparar contra as aeronaves, Dornelles percebeu que eram aliados, tratavam-se de dois Spitfires britânicos e interrompeu imediatamente a investida, realizando uma manobra evasiva para sinalizar sua identidade. Mas os britânicos não perceberam e ainda dispararam, atingindo principalmente a cauda do P-47 de Canário, que girou com os impactos. Com precisão e sangue frio, ele ajustou manche e leme, mantendo o Thunderbolt estável. Só depois os Spitfires perceberam o erro, passaram próximos balançando as asas em pedido de desculpas e se afastaram.

Finalmente, Canário avistou a base e iniciou o pouso. Mas antes de tocar o solo, a torre o colocou em padrão de espera, informando que estavam recebendo outro pouso de emergência. Mesmo com uma asa parcialmente destruída e rádio inoperante, calculou cada ajuste com precisão, mantendo sangue frio, permaneceu em espera até que liberaram o pouso. Canário com maestria conseguiu tocar a pista com segurança, encerrando a missão heroica.

A trajetória de Canário não foi isenta de perigos. Durante sua 14ª missão, em 15 de fevereiro de 1945, foi abatido por fogo antiaéreo, caindo de pára-quedas na “terra de ninguém”, no front da FEB. Resgatado por uma patrulha de pracinhas do 11º RI, foi resgatado no mesmo dia para a Base de Pisa. Já na manhã seguinte, cedo, estava de volta ao cockpit, pronto para cumprir nova missão.

Raimundo da Costa Canário, piloto de combate da Esquadrilha Amarela, completou 50 missões de guerra. Sua primeira missão foi em 20 de janeiro de 1945, e sua última em 1º de maio de 1945.

É emocionante poder contar a história de nossos verdadeiros heróis, sentir a coragem e o heroísmo que cruzaram os céus da Itália em nome do Brasil. Mas é doloroso perceber como essas histórias são relegadas ao esquecimento em nosso próprio país. Enquanto outras nações transformam feitos de bravura em filmes épicos, celebrando o orgulho e a memória de seus heróis, aqui, nossa própria história é ignorada: nossos pracinhas, nossos pilotos, nossos combatentes, símbolos de coragem, honra e sacrifício, permanecem à margem da cultura, da mídia e até da própria história ensinada em nossas escolas.

É um desrespeito histórico que silencia gerações que poderiam se inspirar, e é um chamado urgente para que o Brasil aprenda a valorizar seus verdadeiros heróis e seus valores, para que a memória daqueles que deram tudo pelo país seja preservada, contada e celebrada como merece. Que histórias como a de Raimundo da Costa Canário, Luiz Lopes Dornelles e todos que integraram a FEB e a nossa Força Aérea durante a luta contra o nazifacismo, não sejam apenas páginas de arquivo, mas exemplos vivos de coragem, resiliência e amor à pátria.

"A Cobra Fumou e continua fumando" essa é a força e o espírito indomável de nossos heróis da FEB, que enfrentaram o perigo com bravura e nunca recuaram. E assim, em homenagem a todos esses bravos pilotos e pracinhas, deixamos registrado o lema que os guiava nos céus e nas missões de combate:

"A Cobra vai Fumar"

“Senta Púa!”


por Angelo Nicolaci


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domingo, 28 de setembro de 2025

Defesa fortalece vigilância na Amazônia com tecnologia nacional e integração em tempo real

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A proteção da Amazônia e das fronteiras brasileiras entra em uma nova era marcada pelo uso intensivo de tecnologia, dados em tempo real e integração entre diferentes forças e órgãos de Estado. Em um cenário de desafios crescentes, que envolvem desde crimes ambientais até o tráfico transnacional, o Brasil aposta em soluções desenvolvidas no próprio país para garantir soberania e presença efetiva em um território de dimensões continentais.

A Amazônia Legal, que ocupa mais de 5 milhões de km², exige uma vigilância constante e de longo alcance. A resposta brasileira passa pela utilização de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), como o Hermes 900 (H900), fornecido pela AEL Sistemas e já em operação na Força Aérea Brasileira (FAB).

O Hermes 900 é um dos principais ativos nessa estratégia. Com autonomia para voar até 36 horas ininterruptas e operar em grandes altitudes, o sistema é ideal para missões de vigilância em áreas de difícil acesso. Equipado com sensores eletro-ópticos, visão termal e noturna de última geração, o drone é capaz de identificar atividades ilícitas mesmo sob baixa visibilidade, detectando garimpos ilegais, desmatamento, pistas clandestinas e movimentações suspeitas.

Além de monitorar, o H900 pode operar com cargas úteis modulares, como radares de abertura sintética e sensores eletromagnéticos, expandindo sua versatilidade para diferentes missões. Os dados coletados são transmitidos de forma segura e em tempo real, permitindo que decisões estratégicas sejam tomadas com rapidez e precisão.

Integração com Link-BR2 e comunicação segura

Um próximo passo será a integração desses sistemas ao Link-BR2, tecnologia nacional que garantirá o intercâmbio de dados entre plataformas aéreas, navais e terrestres, além de centros de Comando e Controle. Esse ambiente de elevada consciência situacional permitirá que informações críticas sejam compartilhadas entre as Forças Armadas, Polícia Federal, IBAMA e outros órgãos de fiscalização.

A comunicação entre as plataformas é assegurada por sistemas como o Rádio Definido por Software (RDS), também desenvolvido pela AEL, que garante interoperabilidade, criptografia e segurança nas transmissões.

Operações conjuntas já comprovam eficiência

A eficácia dessa integração foi evidenciada em operações como a Samaúma (2021) e a Verde Brasil 2, ambas com foco no combate a crimes ambientais na Amazônia. Nessas missões, o emprego de drones como o Hermes 900 foi decisivo para identificar áreas críticas, subsidiar a atuação em solo e coordenar ações conjuntas das Forças Armadas e agências de fiscalização.

A tecnologia também se mostra essencial em situações de emergência e apoio humanitário. Durante a enchente de 2024 no Rio Grande do Sul, por exemplo, sistemas de monitoramento foram utilizados para mapear áreas alagadas, localizar vítimas e auxiliar equipes de resgate em regiões de difícil acesso, otimizando recursos e salvando vidas.

Amazônia: soberania e liderança global

A defesa da Amazônia vai além das fronteiras brasileiras: trata-se de um patrimônio ambiental estratégico para o planeta. Ao investir em sistemas avançados de monitoramento e integração, o Brasil fortalece sua soberania e se posiciona como referência mundial em sustentabilidade e preservação.

Mais do que um instrumento militar, o uso de tecnologia nacional reafirma o compromisso brasileiro em proteger a floresta, combater ilícitos e responder a emergências, sempre com base na inovação e na integração entre defesa, segurança e meio ambiente.


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com AEL Sistemas


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Defesa discute modelo G2G para ampliar exportações da Base Industrial de Defesa

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O Ministério da Defesa (MD) promoveu, na última quinta-feira (25), em Brasília (DF), uma reunião estratégica com representantes das empresas Alada, Emgepron e Imbel, com o objetivo de avançar na implementação do modelo de Comércio Governo a Governo (G2G) e fortalecer as exportações brasileiras no setor de defesa. O encontro foi organizado pela Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) e reuniu autoridades e executivos para alinhar iniciativas conjuntas que podem ampliar a presença nacional no mercado internacional.

O formato G2G vem sendo demandado por países interessados em firmar acordos com o Brasil, por conferir maior segurança jurídica e respaldo político às transações. Na prática, o modelo permite que o governo atue como intermediário direto, oferecendo garantias às negociações feitas pela Base Industrial de Defesa (BID). Esse tipo de arranjo já é adotado por outras nações com forte presença no comércio internacional de defesa, como os Estados Unidos, a França e a Turquia.

Durante a reunião, foram discutidas negociações em andamento e a participação das empresas brasileiras em feiras e eventos organizados pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) e pelo Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Simde). A ideia é utilizar esses espaços como plataformas para apresentar o modelo G2G e abrir novos mercados.

O Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, ressaltou a importância do encontro como um marco no processo de estruturação do modelo. Segundo ele, está em elaboração um memorando de entendimento que permitirá ao governo conduzir as operações comerciais internacionais em nome das empresas. “As empresas possuem autorização estatutária para esse tipo de transação, e o Ministério da Defesa poderá preparar e conduzir essas operações comerciais”, afirmou.

Participaram da reunião o Secretário-Geral Adjunto do MD, Miguel Ragone de Matos; o Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues; o Presidente da Alada, Sérgio Roberto de Almeida; o Presidente da Emgepron, Amaury Calheiros Boite Junior; o Diretor Comercial da Imbel, Eduardo Rangel de Carvalho; além de assessores jurídicos e autoridades civis e militares ligadas ao setor.

As empresas presentes desempenham papéis centrais na BID. A Alada é responsável por projetos ligados à infraestrutura e navegação aeroespacial; a Emgepron atua no fortalecimento da indústria naval militar e na gestão de projetos estratégicos; enquanto a Imbel fabrica armamentos e sistemas de defesa utilizados pelas Forças Armadas, forças policiais e clientes privados no Brasil e no exterior.

O avanço do modelo G2G é visto como um passo fundamental para que a indústria nacional conquiste maior competitividade global, ampliando as exportações e consolidando o Brasil como um ator relevante no setor de defesa.


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com Ministério da Defesa

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sábado, 27 de setembro de 2025

Tecnologia nacional: Marinha exibe míssil anticarro MAX 1.2 AC durante a Operação Atlas

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A Marinha do Brasil realizou no dia 16 de setembro, no Campo de Instrução de Formosa (GO), a primeira demonstração pública do míssil anticarro MAX 1.2 AC, desenvolvido pela brasileira SIATT. O exercício fez parte da Operação Atlas, coordenada pelo Ministério da Defesa, e reuniu cerca de 2.500 militares em atividades conjuntas das Forças Armadas.

O evento contou com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, do Comandante da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, de oficiais-generais das três Forças e da secretária-geral do Ministério da Defesa, Cinara Wagner Fredo. Durante a programação, a SIATT também apresentou um simulador de tiro do MAX 1.2 AC, no qual José Múcio e o almirante Olsen tiveram a oportunidade de realizar uma experiência prática de operação do sistema.

O MAX 1.2 AC foi incorporado aos Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais em junho deste ano e representa um marco para a defesa nacional. O míssil superfície-superfície foi projetado para neutralizar blindados e alvos estratégicos com precisão, reunindo flexibilidade de emprego em diferentes plataformas, alta resistência a contramedidas e simplicidade de operação, fatores que reduzem o tempo necessário de treinamento das equipes.

Segundo a SIATT, o sistema é fruto de anos de pesquisa e desenvolvimento com tecnologia 100% nacional. “Esse sistema fortalece a soberania e amplia a autonomia tecnológica do País, garantindo que nossas Forças disponham de equipamentos avançados e alinhados às suas necessidades. O sistema já está em produção seriada e em breve novos lotes serão entregues para o Exército Brasileiro”, afirmou Robson Duarte, diretor da empresa.

A adoção do MAX 1.2 AC pelas Forças Armadas evidencia a confiança na capacidade da indústria brasileira de defesa em entregar soluções de alta complexidade, reduzindo a dependência externa em sistemas de armas estratégicos.

A Operação Atlas tem como objetivo testar e aprimorar a capacidade de atuação conjunta das Forças Armadas em diferentes cenários, incluindo deslocamentos estratégicos e ações táticas em território nacional. A etapa realizada em Formosa envolveu 2.500 militares, cerca de 180 veículos e aeronaves, além do uso de munição real em demonstrações abertas à imprensa.

Reconhecida como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a SIATT é especializada no desenvolvimento de sistemas de armas de alta tecnologia para defesa e segurança. Com foco em inovação e autonomia tecnológica, a empresa tem se consolidado como um pilar no fortalecimento da base industrial de defesa brasileira.


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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Análise - "Tensões no Céu: Rússia, OTAN e o Desafio das Violações Aéreas"

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Nos últimos meses, o espaço aéreo de países membros da OTAN, incluindo Romênia, Polônia e Estônia, tem registrado uma crescente frequência de incursões de aeronaves e drones russos. Mais do que simples episódios isolados, essas violações refletem uma estratégia calculada de Moscou, destinada a testar as capacidades de defesa, medir a prontidão das forças da OTAN e desgastar politicamente a aliança, enquanto envia mensagens de poder e influência à Europa e ao mundo.

Historicamente, o uso de incursões aéreas como instrumento de pressão não é novidade. Durante a Guerra Fria, a União Soviética regularmente realizava voos de reconhecimento próximos às fronteiras da OTAN, enquanto aliados ocidentais reagiam com patrulhas de interceptação. Hoje, a lógica se mantém, mas com tecnologia mais avançada: drones de longo alcance, aeronaves stealth e sistemas de guerra eletrônica aumentam o potencial de observação e impacto psicológico dessas operações.

O comportamento russo pode ser interpretado sob três prismas estratégicos: militar, político e midiático. Do ponto de vista militar, cada violação funciona como um teste prático das defesas aéreas da OTAN, permitindo que a Rússia avalie a capacidade de detecção, interceptação e resposta rápida das forças aliadas. Politicamente, tais ações pressionam governos europeus a equilibrar firmeza com cautela, evitando escaladas que poderiam gerar conflitos diretos. No âmbito midiático, cada incidente alimenta narrativas de poder, mostrando à opinião pública internacional que a Rússia mantém iniciativa e capacidade de ação estratégica.

A Estônia, na fronteira com a Rússia, é especialmente vulnerável. Por sua proximidade e extensão de fronteira terrestre e marítima, o país tem se tornado um ponto crítico de monitoramento e interceptação. Incursões em sua área aérea não apenas testam a prontidão estoniana, mas também enviam sinais diretos à OTAN sobre possíveis fragilidades na defesa do Báltico, aumentando a pressão sobre aliados como Alemanha, Polônia e os Estados Bálticos em geral.

A OTAN, por sua vez, enfrenta um dilema complexo. Responder com força imediata pode provocar crises diplomáticas sérias, enquanto a tolerância prolongada pode ser interpretada como fraqueza, enfraquecendo a credibilidade da aliança. Em resposta, os países membros têm intensificado patrulhas aéreas, melhorado sistemas de alerta radar e realizado exercícios conjuntos, visando demonstrar prontidão e dissuadir novas incursões.

Adicionalmente, a proliferação de drones de reconhecimento e ataque altera a dinâmica de risco: a Rússia pode testar defesas sem expor pilotos a perigo direto, enquanto a OTAN deve adaptar protocolos para lidar com ameaças cada vez mais versáteis, incluindo possíveis ataques eletrônicos e tentativas de saturação de radar.

Do ponto de vista estratégico, estas violações sugerem uma abordagem de “desgaste e observação”: a Rússia busca identificar fragilidades, explorar hesitações e, ao mesmo tempo, minar a coesão política da OTAN, sobretudo em momentos de debate interno sobre orçamento de defesa e compromissos militares. A mensagem é clara: mesmo frente a uma aliança consolidada, a Rússia mantém capacidade de pressão, demonstrando que conflitos híbridos, incluindo no domínio aéreo, são ferramentas centrais da sua política externa contemporânea.

O exemplo mais emblemático de reação firme a uma violação do espaço aéreo ocorreu em 2015, quando a Türkiye abateu uma aeronave Su-24 russa que entrou em seu território sem aviso prévio. Diferente da abordagem cautelosa observada em boa parte da Europa, onde respostas escalonadas muitas vezes privilegiam diálogo e demonstração de presença, Ancara optou por uma ação imediata e decisiva, enviando uma mensagem clara sobre os limites da tolerância e a necessidade de respeito às fronteiras nacionais.

O episódio turco evidencia que, em contextos de alta tensão, a dissuasão efetiva não depende apenas da capacidade tecnológica ou da quantidade de interceptadores, mas também da clareza estratégica e da firmeza na tomada de decisão. Ao neutralizar a ameaça sem hesitação, a Türkiye mostrou que a coerência entre intenção e ação é capaz de gerar efeitos de longo alcance: reforça a credibilidade da defesa nacional, transmite sinais claros ao agressor sobre consequências imediatas e, simultaneamente, fortalece a percepção de segurança entre aliados.

Para a OTAN, essa experiência levanta reflexões cruciais. Enquanto o bloco prioriza coordenação, diplomacia e proporcionalidade em sua resposta a violações russas, o caso turco demonstra que, em certas situações, a rapidez e a assertividade podem ser ferramentas de dissuasão ainda mais poderosas do que uma postura meramente defensiva ou simbólica. No entanto, essa lição vem acompanhada de desafios: ações imediatas e contundentes exigem confiança absoluta nas regras de engajamento, treinamento rigoroso, sistemas de alerta confiáveis e comunicação precisa entre comando e execução.

Além disso, a experiência de Ancara reforça a importância de um equilíbrio entre política e estratégia militar. Decisões de abater aeronaves invasoras têm repercussões diplomáticas, mas podem consolidar a autoridade nacional e servir como referência de prontidão para aliados. Para os países europeus e os Estados Bálticos, incluindo Estônia, o episódio turco oferece um ponto de comparação: até que ponto a resposta deve ser proporcional, e quando a firmeza direta se torna necessária para preservar credibilidade e dissuasão?

Em síntese, as incursões russas sobre espaço aéreo da OTAN, incluindo Estônia, Romênia e Polônia, não são meras transgressões; constituem uma forma sofisticada de guerra híbrida, combinando demonstração de força, teste de capacidades e manipulação da percepção internacional. A resposta europeia exigirá não apenas investimentos militares, mas uma visão estratégica integrada, capaz de traduzir prontidão em dissuasão eficaz, preservando a estabilidade regional sem ceder à pressão de demonstrações de poder de curto prazo. O caso turco, por sua vez, permanece como um alerta e uma referência de que a firmeza e a clareza de ação podem ser tão decisivas quanto a superioridade tecnológica ou numérica.


por Angelo Nicolaci


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Kremlin Reage a Ameaças da OTAN de Abater Aeronaves Russas

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Nas últimas duas semanas, a presença de aeronaves e drones russos em países-membros da OTAN aumentou de forma preocupante, provocando debates sobre respostas mais duras, incluindo a possibilidade de abater aviões russos que violassem o espaço aéreo aliado. Drones de ataque foram detectados sobre a Polônia, MiG-31 violaram o espaço aéreo estoniano, e drones de vigilância sobrevoaram aeroportos estratégicos, como os de Copenhague e Oslo.

Em meio a esse cenário, o presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas que os países da OTAN deveriam considerar abater aeronaves russas em caso de violação. Questionado diretamente, Trump respondeu: “Sim, eu acho que sim.”

O Kremlin reagiu imediatamente, classificando a ideia como “imprudente e agressiva” e emitindo um alerta claro sobre possíveis consequências. O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que acusações contra a Rússia são infundadas e que nenhuma evidência convincente foi apresentada. “Tendo como pano de fundo tanta imprudência e declarações tão agressivas, esta é mais uma rodada significativa de escalada de tensões perto da nossa fronteira”, disse Peskov.

O embaixador russo na França, Alexei Meshkov, foi ainda mais incisivo, declarando à rádio francesa RTL que qualquer tentativa de abater aeronaves russas seria considerada um ato de guerra. Ele destacou que violações do espaço aéreo russo por aviões da OTAN ocorrem com frequência, mas nunca resultam em ações militares contra os invasores, e negou categoricamente que a Rússia esteja envolvida nas recentes incursões de drones e aviões sobre o espaço europeu. “Nós negamos isso. Não fazemos nada disso, não brincamos com ninguém. Não é nossa especialidade”, afirmou Meshkov, acrescentando que o Ocidente “trapaceou” Moscou diversas vezes.

A tensão vem crescendo em várias frentes. Na segunda-feira, o aeroporto de Copenhague precisou ser temporariamente fechado após a presença de drones de origem desconhecida. Na Polônia, Romênia e Estônia, múltiplas violações de espaço aéreo por aeronaves russas foram registradas ao longo de setembro. Entre os episódios mais notáveis, na noite de 9 para 10 de setembro, mais de 20 drones entraram no espaço aéreo polonês, e caças holandeses abateram três deles, a primeira vez que a OTAN derrubou drones estrangeiros desde sua criação em 1949. Moscou nega qualquer envolvimento e culpa o Ocidente pela escalada, em meio à guerra de mais de três anos na Ucrânia.

O incidente mais recente na Estônia envolveu três caças MiG-31 russos que permaneceram 12 minutos sobre o território estoniano antes de serem forçados a se retirar. Para os países da OTAN, a ação foi provocativa e arriscada, mas para Moscou, representa um ponto crítico. O alerta russo é claro: qualquer tentativa de abater suas aeronaves será interpretada como uma declaração de guerra, elevando ainda mais o risco de confronto direto e mantendo a Europa em alerta máximo.


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com Reuters


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OTAN Frente ao Dilema: Até Onde a Aliança Pode Ir para Conter a Rússia?

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As tensões entre a OTAN e a Rússia atingiram um novo patamar, no qual cada incursão aérea sobre o território europeu deixa de ser um incidente isolado e se transforma em um teste direto à capacidade de resposta da Aliança. Nos últimos meses, drones e caças russos violaram repetidamente o espaço aéreo de Polônia, Romênia e Estônia, enquanto ataques cibernéticos e sabotagens atingem infraestrutura crítica, como cabos de comunicação submarinos e barragens estratégicas. A pergunta que paira sobre a Aliança é clara: como reagir sem transformar a situação em um conflito aberto?

Daniel Fried, ex-Secretário de Estado Adjunto dos EUA para Assuntos Europeus e Eurasiáticos, foi direto em suas declarações ao Kyiv Post. Para ele, a OTAN deve mostrar firmeza. “Eu estaria preparado para começar a abater aeronaves militares russas se elas sobrevoassem o território da OTAN e não respondessem aos pedidos de saída”, afirmou, citando o precedente turco de 2015, quando Ancara derrubou um caça russo. Fried ressalta que as violações não são incidentes isolados, mas fazem parte de uma estratégia russa para testar limites, quebrar a unidade transatlântica e separar a Europa dos Estados Unidos.

Moscou, por sua vez, respondeu com retórica agressiva. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer ação contra aeronaves russas seria considerada um ato de guerra. O embaixador russo na França, Alexei Meshkov, reforçou que um abate poderia desencadear um conflito direto. Essa postura cria um dilema perigoso: a OTAN precisa reagir para não parecer fraca, mas qualquer movimento pode se transformar rapidamente em confrontos militares, acidentais ou deliberados.

O flanco oriental da Europa carrega o peso desse desafio. Polônia e Romênia, diretamente visadas pelas violações, têm de mobilizar recursos significativos para interceptar drones e caças, enquanto reforçam suas defesas civis e coordenam respostas diplomáticas. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que a defesa de cada centímetro de território aliado é inegociável, destacando que a opção de abater aeronaves russas está “sobre a mesa”. Washington pressiona os aliados a compartilhar responsabilidades, reforçando que a segurança europeia não pode depender exclusivamente do esforço norte-americano.

A situação exige decisões complexas e ponderadas. Se a OTAN reagir com firmeza, poderá enviar um sinal claro de dissuasão, reforçando a unidade da Aliança e mostrando que violações não serão toleradas. No entanto, há um risco real de escalada, envolvendo confrontos aéreos, retaliações cibernéticas e pressões sobre países neutros ou aliados próximos à Rússia. Por outro lado, adiar a resposta ou demonstrar hesitação pode enfraquecer a credibilidade da OTAN, encorajar novas provocações e dar a impressão de divisão interna, que Moscou procura explorar.

Cada incidente aumenta a pressão sobre a Aliança. Os ataques híbridos russos, combinando operações militares, sabotagem de infraestrutura e guerra de informação, tornam cada decisão ainda mais complexa, exigindo equilíbrio entre firmeza e prudência. A OTAN se encontra diante de uma encruzilhada histórica: suas próximas ações definirão não apenas a segurança imediata do flanco oriental, mas também a própria relevância da Aliança como guardiã da estabilidade internacional.

Enquanto o mundo observa, o dilema permanece. Até que ponto a OTAN pode conter a Rússia sem provocar uma guerra direta? Cada voo, cada incursão, cada movimento de Moscou aproxima a Aliança de um ponto crítico, onde a decisão de agir ou esperar poderá determinar o futuro da segurança europeia e a ordem global nas próximas décadas.


por Angelo Nicolaci


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com agências de notícias


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Diretoria de Fabricação acompanha atualização de radares SABER M60 e projetos de inovação da Embraer em Campinas

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O Diretor de Fabricação do Exército Brasileiro, General de Divisão Tales Villela, realizou, no dia 25 de setembro de 2025, uma visita institucional às instalações da Embraer no Parque Corporativo Bresco Viracopos, em Campinas (SP). A inspeção teve como foco o acompanhamento do processo de atualização dos radares SABER M60, fundamentais para a defesa antiaérea do país.

Durante a visita, o General pôde verificar o estágio atual dos trabalhos e conferir o cumprimento do cronograma de entregas estabelecido em contrato com a Embraer. A modernização do SABER M60 é considerada estratégica para ampliar a capacidade operacional do Exército, garantindo maior precisão e eficiência no monitoramento do espaço aéreo de baixa altura.

Além da atualização dos radares, a Embraer apresentou ao Diretor de Fabricação o projeto SISMAD (Sistema de Monitoramento Anti-Drone), uma iniciativa inovadora desenvolvida pela companhia com financiamento da FINEP. O sistema busca oferecer respostas eficazes contra a crescente ameaça representada por aeronaves não tripuladas em cenários de conflito e segurança.

A visita também permitiu conhecer em detalhes outros projetos de alta relevância conduzidos em parceria entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a Embraer. Entre eles, destacam-se:

  • Radar SENTIR M20 – sensor de vigilância terrestre que integra o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), ampliando a capacidade de detecção e vigilância em áreas sensíveis do território nacional.

  • Radar Multifuncional – tecnologia voltada para operações de contrabateria, destinada à Bateria de Busca de Alvos do Sistema de Artilharia de Campanha.

Esses projetos, de propriedade intelectual do Exército Brasileiro, reforçam a importância da parceria com a indústria nacional, em especial a Embraer, no desenvolvimento de soluções de defesa de ponta que aumentam a autonomia tecnológica e a capacidade de dissuasão do país.

A inspeção evidenciou o avanço das iniciativas conjuntas entre o Exército e a Embraer, demonstrando que o fortalecimento da Base Industrial de Defesa segue como prioridade estratégica para modernizar os meios militares brasileiros e garantir maior soberania em áreas críticas de defesa.


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com Exército Brasileiro


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Saab abre inscrições para seleção de fotos do Gripen que vão ilustrar calendário 2026

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A Saab anunciou a abertura das inscrições para fotógrafos e entusiastas da aviação, incluindo os conhecidos “spotters”, que desejam ter suas imagens do caça Gripen estampando o tradicional calendário anual da empresa. A edição de 2026 contará com versões impressa e online, reforçando a tradição da fabricante sueca em valorizar registros que capturam a imponência e a tecnologia de sua aeronave de combate.

O calendário Gripen é reconhecido por apresentar, mês a mês, imagens impactantes da aeronave em diferentes contextos operacionais. Além da publicação impressa, as fotos selecionadas são divulgadas ao longo do ano nas redes sociais da Saab, permitindo que seguidores em todo o mundo utilizem os registros como papel de parede em computadores e celulares.

Para participar, os interessados devem enviar suas fotos no formato paisagem, com resolução aproximada de 5100 x 3200 pixels, além de preencher o formulário disponível no site oficial. O prazo para inscrições vai até 10 de outubro.

As imagens enviadas passarão por uma pré-seleção técnica e, em seguida, as finalistas serão submetidas a votação popular nos perfis oficiais da Saab (@saab) e da Saab Brasil (@saabbrasil) no Instagram. Os vencedores terão seus nomes creditados e receberão exemplares impressos do calendário como reconhecimento pela contribuição.

Saab e o Brasil

Com sede na Suécia e presença em diversos países, a Saab é uma das líderes globais em defesa e segurança, contando com mais de 26 mil colaboradores. A empresa atua no desenvolvimento de sistemas avançados em áreas como aeronáutica, armamentos, sensores, comando e controle, além de soluções navais e subaquáticas.

No Brasil, a Saab mantém uma parceria estratégica de longo prazo, com destaque para o Programa Gripen Brasileiro, que envolve uma ampla transferência de tecnologia e capacitação da indústria nacional de defesa. Essa cooperação já beneficia diretamente empresas e profissionais brasileiros, ampliando o domínio tecnológico do país em sistemas de ponta.


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com SAAB

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar cooperação em defesa e tecnologia

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O Ministério da Defesa recebeu, nesta quinta-feira (25), em Brasília (DF), uma comitiva japonesa para tratar do fortalecimento da cooperação bilateral no campo de equipamentos e tecnologias de defesa. O encontro representou um passo estratégico na consolidação do diálogo entre os dois países, com foco na ampliação do intercâmbio entre os setores público e privado.

As conversas reforçaram a retomada das tratativas entre a Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod-MD) e o governo japonês, abrindo caminho para novas oportunidades de colaboração industrial e tecnológica. O Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, destacou a relevância da agenda para a projeção da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira no mercado asiático.

“Foram discutidos assuntos importantes para divulgar a BID brasileira no Japão, com vistas a ampliar não apenas as vendas, mas também a troca de tecnologia com aquele país. O Japão mantém firme a intenção de estreitar os laços com o Brasil na área de defesa, o que se mostra uma excelente iniciativa”, afirmou Rodrigues.

Além de consolidar a parceria estratégica entre os dois países, a reunião destacou o potencial de desenvolvimento conjunto de soluções em defesa, em sintonia com a tendência global de cooperação internacional nesse setor. O encontro foi solicitado pelo Adido de Defesa do Japão, sinalizando o interesse contínuo de Tóquio em aprofundar a relação com Brasília.

O avanço das tratativas coloca o Brasil em posição favorável para ampliar sua inserção no mercado asiático e, ao mesmo tempo, reforça a importância de investir no fortalecimento da indústria nacional de defesa como vetor de inovação, soberania e geração de oportunidades econômicas.


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com Ministério da Defesa



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Ministro de Taiwan reivindica participação na Organização da Aviação Civil Internacional

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A Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) realiza sua Assembleia a cada três anos, na qual são definidas as normas globais para a aviação civil. A 42ª sessão ocorrerá até 3 de outubro, em Montreal, sob o lema “Céus Seguros, Futuro Sustentável”, com foco na cooperação entre Estados, ONGs e setor privado para um sistema aéreo mais resiliente, e inclusivo. Nós apelamos à ICAO para que Taiwan participe plenamente na sua Assembleia e nos seus mecanismos técnicos, contribuindo para a segurança e o desenvolvimento regional da aviação.
 

Atendendo às necessidades regionais de segurança e desenvolvimento da aviação. A Região de Informação de Voo de Taipei (FIR de Taipei) é uma das mais movimentadas da Ásia Oriental e parte indispensável da rede global da ICAO. A Administração de Aviação Civil de Taiwan (CAA) é responsável por sua gestão, garantindo segurança e eficiência nos voos que entram, saem ou cruzam a região. Para assegurar comunicação direta e troca oportuna de informações, a CAA de Taiwan deve participar em igualdade com outras autoridades de FIR na ICAO.
 

Embora a China não detenha autoridade sobre a FIR de Taipei, declarou áreas de risco temporários e reservas de espaço aéreo estabeleceu áreas de exercícios militares dentro da FIR de Taipei sem obedecer ao prazo de notificação de sete dias previsto pela ICAO, o que afeta a segurança operacional na FIR de Taipei e regiões vizinhas.
 

A aviação global enfrenta desafios naturais e humanos, como mudanças climáticas e tensões geopolíticas. Responsável pelo intenso tráfego da FIR de Taipei, Taiwan atua como parte responsável da comunidade internacional de aviação e reforça seu apelo para que a ICAO reconheça a importância da FIR de Taipei e sua participação na organização.
 

Alcançar céus seguros e um futuro sustentável. A CAA de Taiwan se esforça ao máximo para coletar informações por canais indiretos. Também convida especialistas estrangeiros em aviação para realizar cursos de capacitação, o que ajuda a alcançar os padrões internacionais de gestão da segurança da aviação. Além disso, adota ou ajusta regulamentos e sistemas. A CAA de Taiwan adota regulamentos e procedimentos alinhados aos padrões da ICAO, beneficiando a segurança da aviação global e regional. Por meio do Programa Nacional de Segurança, colabora com o setor para implementar sistemas de supervisão, resultando em desempenho excepcional: de 2020 a 2024, não houve acidentes de aeronaves turboélice ou a jato por milhão de partidas. A aviação de Taiwan também se destaca individualmente; por exemplo, a EVA Air foi considerada uma das companhias aéreas mais seguras do mundo e a sétima mais segura em 2025.
 

Para promover o desenvolvimento sustentável da aviação, a CAA de Taiwan lançou, em abril de 2025, um programa piloto de combustíveis sustentáveis, demonstrando o compromisso da aviação de Taiwan com a transição para a neutralidade de carbono.
 

Apesar desses esforços, para garantir o acesso a informações oportunas e abrangentes, a CAA de Taiwan deve ter permissão para participar das reuniões técnicas e oportunidades de treinamento oferecidas pela ICAO. A ICAO deve agir de acordo com sua iniciativa “Ninguém Deve Ficar para Trás” para corrigir o fato de que a CAA de Taiwan ainda não pode participar de suas atividades.
 

Taiwan precisa do seu apoio. A segurança da aviação não conhece fronteiras. Por décadas, a CAA de Taiwan tem mantido os mais altos padrões de serviço e segurança no FIR de Taipei, em conformidade com as normas da ICAO. Como membro da comunidade internacional de aviação, Taiwan assume a responsabilidade de proteger a segurança regional e global, contribuindo para o desenvolvimento da aviação e o bem-estar da humanidade por meio de sua participação na ICAO.
 

A ICAO realizará a 42ª Assembleia com o tema “Céus Seguros, Futuro Sustentável”. É momento de incluir Taiwan, que, com participação efetiva, pode oferecer sua expertise profissional para promover céus mais seguros e um futuro sustentável. A CAA de Taiwan está comprometida em colaborar com a comunidade internacional na implementação das Normas e Práticas Recomendadas (SARPs).


por *Chen Shih-kai, Ministro dos Transportes e Comunicações da República da China (Taiwan)




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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Índia assina contrato de US$ 7 bilhões para aquisição de caças Tejas Mk-1A

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A Índia deu um passo importante na modernização de sua força aérea ao assinar um contrato de 623,70 bilhões de rúpias (US$ 7,03 bilhões) para a compra de 97 caças Tejas Mk-1A da fabricante estatal Hindustan Aeronautics Ltd (HAL). O acordo foi firmado nesta quinta-feira (25) e prevê a conclusão das entregas em um período de seis anos a partir do ano fiscal de 2027-28, informou o Ministério da Defesa indiano.

Segundo o Ministro da Defesa, Rajnath Singh, a aquisição reforçará a capacidade operacional da Força Aérea Indiana, permitindo que realize operações contínuas e fortaleça a preparação da defesa do país, especialmente diante do aumento da influência militar da China na região e de laços estratégicos de defesa com o Paquistão, considerado rival histórico da Índia.

A notícia chega um dia antes do último voo dos caças MiG-21 de origem russa, marcando uma transição importante da frota, que será reduzida de 42 para 29 aeronaves dessa geração, conforme autorizado. A decisão é estratégica após o conflito militar com o Paquistão em maio, que evidenciou a necessidade de aeronaves mais modernas e confiáveis.

O Tejas Mk-1A é uma versão avançada do caça leve desenvolvido nacionalmente, equipado com motores da General Electric (GE). O acordo atual expande um contrato assinado em 2021 para 83 aeronaves, cujo início de entrega foi atrasado devido a dificuldades na cadeia de suprimentos global de motores após a pandemia de COVID-19. A GE entregou o primeiro motor em março deste ano, e as autoridades indianas esperam que a produção e as entregas se estabilizem ainda no atual ano fiscal.

Com o novo pedido, a frota total de Tejas na Índia deve alcançar 220 unidades, com perspectivas de assinatura de acordos adicionais para aquisição de motores suplementares, fortalecendo ainda mais a capacidade operacional da força aérea.

Vale lembrar que, em contextos de cooperação internacional, a Índia chegou a oferecer o Tejas ao Brasil como uma solução complementar ao sueco F-39E Gripen, como alternativa de modernização e fortalecimento de capacidades da FAB. Além disso, os indianos demonstram interesse na aeronave de transporte tático e reabastecimento KC-390, reforçando o potencial do programa brasileiro, que tem conquistado clientes ao redor do globo.


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com Reuters


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Ataques cibernéticos e incursões de drones expõem vulnerabilidades da aviação europeia

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Um ataque cibernético em aeroportos europeus, seguido por incursões de drones em Copenhague e Oslo, está revelando pontos fracos críticos na infraestrutura de aviação da região e aumentando preocupações sobre possíveis ataques coordenados que possam causar interrupções ainda maiores.

Na Dinamarca, drones interromperam operações no principal aeroporto de Copenhague na segunda-feira, paralisando voos por várias horas. A primeira-ministra Mette Frederiksen relacionou o incidente a uma série de supostas incursões de drones russos e outras interrupções recentes na Europa. Um episódio semelhante ocorreu na capital norueguesa, Oslo, poucos dias após um ataque de ransomware atingir sistemas de check-in em aeroportos como Heathrow, em Londres, bem como em Berlim e Bruxelas.

Embora os responsáveis pelos ataques ainda não tenham sido identificados, especialistas consideram que esses incidentes fazem parte de uma série de “ameaças híbridas”, testando a capacidade dos países de protegerem sua infraestrutura crítica. Segundo Jukka Savolainen, diretor de rede do Centro Europeu de Excelência para Combater Ameaças Híbridas, “o primeiro passo é testar como o método funciona. Neste caso, ele leva ao fechamento de aeroportos. O segundo ponto de teste é a nossa reação”.

O embaixador da Rússia na Dinamarca, Vladimir Barbin, negou qualquer envolvimento, enquanto a Reuters não conseguiu confirmar independentemente a autoria dos ataques.

As interrupções revelam a vulnerabilidade do setor de aviação civil, com impactos na cadeia de suprimentos e atrasos ou cancelamentos de centenas de voos. Especialistas apontam para a necessidade de medidas mais proativas para mitigar riscos à segurança cibernética, sistemas de navegação e operação geral. Bart Salaets, da empresa americana de segurança cibernética F5, destacou que o ataque mostrou o quão frágeis podem ser indústrias altamente conectadas, como a aviação.

O aumento de atividades de drones e possíveis ações de atores russos nas últimas semanas tem pressionado reguladores a oferecer diretrizes mais claras e incentivar medidas de defesa para proteger a infraestrutura crítica. “(A atividade de drones) está piorando e, na minha opinião, não vai parar”, afirmou Eric Schouten, diretor de inteligência de segurança e consultoria de aviação da empresa Dyami.

O órgão europeu de controle de tráfego aéreo, Eurocontrol, está oferecendo suporte às autoridades locais para gerenciar o impacto desses incidentes. Matthew Borie, oficial de inteligência da consultoria Osprey, ressaltou que os operadores precisam ser capazes de avaliar riscos dinamicamente e ter planos de mitigação.

Especialistas alertam que o custo e a complexidade da atualização tecnológica nos aeroportos, incluindo sistemas antidrone, lasers e rastreadores, podem dificultar uma resposta rápida. A IATA reconheceu que a tecnologia antidrone ainda está em desenvolvimento e muitas vezes ultrapassa o orçamento dos aeroportos. Nos Estados Unidos, a FAA registra mais de 100 avistamentos de drones próximos a aeroportos por mês.

Jake Moore, consultor da ESET, enfatizou que ataques a cadeias de suprimentos de aviação podem causar interrupções globais, reforçando a necessidade de padrões mais rígidos para fornecedores críticos de TI no setor aéreo. “Seja um ataque deliberado, resgate financeiro ou falha técnica, o impacto demonstra a fragilidade desses sistemas em um mundo altamente digitalizado”, concluiu.


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com Reuters


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Irã recebe caças MiG-29 da Rússia e aguarda chegada de Su-35 para modernizar força aérea

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O Irã iniciou a modernização de sua força aérea com a chegada de caças russos MiG-29, seguindo um plano de curto prazo para reforçar suas capacidades aéreas, segundo confirmou um legislador iraniano nesta terça-feira (23).

De acordo com Abolfazl Zohrevand, membro do comitê de segurança nacional do parlamento iraniano, os MiG-29 chegaram ao país e estão atualmente estacionados em Shiraz. Ele explicou que essa entrega representa uma medida provisória, enquanto a Força Aérea Iraniana aguarda a chegada gradual dos mais avançados jatos Sukhoi Su-35, descritos como uma solução de longo prazo para formar a espinha dorsal da frota aérea do país.

O anúncio ocorre em meio a um fluxo crescente de equipamentos militares russos e chineses para o Irã. Além do MiG-29 e dos Su-35, Teerã planeja adquirir sistemas de defesa aérea S-400 da Rússia e o HQ-9 da China em “quantidades significativas”, informou Zohrevand. Atualmente, o conjunto de defesa aérea iraniano inclui baterias S-300 PMU2, mísseis Bavar-373, Khordad e Sayyad, além de sistemas de defesa de mísseis balísticos Arman e mísseis S-200 Ghareh.

Segundo Zohrevand, “quando esses sistemas estiverem totalmente implementados, nossos inimigos entenderão a linguagem do poder”, ressaltando o esforço do país em fortalecer sua postura defensiva.

O MiG-29, caça de quarta geração desenvolvido na era soviética, representa uma atualização significativa para a frota iraniana, que ainda opera aeronaves americanas antigas à época pré-1979, além de equipamentos russos e versões modificadas localmente. Já o Su-35 é considerado revolucionário, com radar, aviônicos e manobrabilidade superiores, sendo visto como um componente essencial para modernizar a força aérea do país.

A necessidade de reforço torna-se ainda mais evidente após ataques israelenses durante a Operação Leão Ascendente, que destruíram parte das baterias S-300 russas e danificaram aeronaves e helicópteros antigos, incluindo F-14, F-5 e AH-1 Cobra.

O fortalecimento aéreo do Irã também segue anúncios anteriores: em novembro de 2023, o vice-ministro da Defesa, general Mahdi Farahi, confirmou a compra de helicópteros de ataque Mi-28, jatos Su-35 e aeronaves de treinamento Yak-130. Em janeiro de 2025, o general do IRGC Ali Shadmani reconheceu publicamente a chegada do Su-35, embora Moscou tenha permanecido em silêncio sobre o assunto.

A chegada dos MiG-29 e a expectativa pelos Su-35 destacam a urgência do Irã em modernizar sua força aérea, reforçando sua capacidade estratégica em um contexto regiooknal de crescente tensão.


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Espanha confirma aquisição de até 45 unidades do HÜRJET em parceria com a Türkiye

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O Boletín Oficial del Estado (diário oficial espanhol) anunciou detalhes sobre a aquisição da aeronave de treinamento avançado HÜRJET, desenvolvida pela Türkiye, incluindo a compra de até 45 unidades e a localização de parte da produção na Espanha.

O comunicado detalha que a operação faz parte do programa ITS-C e reforça o acordo de cooperação turco-espanhola. Anteriormente, a Ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, havia anunciado um investimento de € 1,375 bilhão no desenvolvimento conjunto da aeronave para a Espanha, com a meta inicial de adquirir 28 a 30 unidades.

No âmbito do acordo, as aeronaves serão produzidas nas instalações da TAI na Türkiye e enviadas à Espanha para receber modificações específicas de acordo com os requisitos espanhóis. A Airbus Espanha receberá financiamento do Ministério da Indústria e Turismo para executar o trabalho de localização dos HÜRJET da Força Aérea e Espacial Espanhola, sendo os recursos transferidos para o consórcio formado pela TAI e empresas espanholas.

O comunicado também destacou as funções previstas para a aeronave na Espanha, incluindo o uso como REDFOR para treinamento de combate, aeronave de acrobacia aérea e treinador avançado de emprego geral. De forma paralela, na Türkiye, o HÜRJET substituirá os antigos NF-5 da equipe de acrobacia aérea Turkish Stars (Türk Yıldızları), reforçando o caráter multifuncional da plataforma.

A cooperação entre España e Türkiye no HÜRJET evidencia o compromisso de ambos os países em desenvolver e modernizar suas capacidades de treinamento aéreo, promovendo integração industrial e tecnológica no setor de aviação militar, e nos cabe relembrar que o desenvolvimento do HÜRJET, contou com a participação da empresa brasileira AKAER.


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