terça-feira, 4 de maio de 2010

Brasil e EUA buscam melhor intercâmbio de mercadorias tecnológicas


As autoridades de comércio de Brasil e Estados Unidos lançaram nesta terça-feira uma iniciativa conjunta de promoção e cooperação para incrementar os intercâmbios de mercadorias entre os países, com foco na inovação tecnológica.

Em sua primeira viagem internacional, o novo subsecretário de Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos EUA, Francisco Sánchez, afirmou que o Brasil tem um lugar de destaque na estratégia norte-americana para ampliar suas exportações.

"E uma das razões para que o foco dessa relação seja em inovação é o interesse em fortalecer a integração produtiva entre os dois países, e aumentar a competitividade dos nossos produtos em terceiros mercados", disse Sánchez.

Além da promoção de oportunidades de negócios e investimentos mútuos, os grupos bilaterais de trabalho criados estarão concentrados em áreas como a padronização de medidas e conceitos, sobretudo nos setores de biocombustíveis e equipamentos médicos.

Além disso, apesar do Brasil ainda elaborar eventuais medidas de retaliação cruzada contra os EUA por causa dos subsídios ao algodão, a parceria firmada também prevê um aprofundamento da colaboração entre os países na área de propriedade intelectual.

"Não tratamos de retaliação nesse fórum. De qualquer forma, considerando a situação das negociações, [a retaliação] no momento não é algo que deva ser considerado", afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral.

No último dia 22, as negociações entre os países sobre o caso foram prorrogadas por mais 60 dias. Enquanto isso, afirmou Barral, a lista de 102 itens sujeitos à retaliação de bens segue submetida à licenças não-automáticas para entrar no país. Uma nova rodada de conversas está marcada para os dias 11 e 12 deste mês, em Washington. Caso não haja acordo no fim do período, essas mercadorias sofrerão sobretaxações que podem chegar a 100 pontos percentuais sobre as atuais alíquotas de importação.

Fonte: Folha
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