A OTAN lançou uma operação antissubmarino de grande escala no Mar da Noruega após relatos de que um submarino russo estaria ameaçando o porta-aviões americano USS Gerald R. Ford. A operação envolveu aeronaves P-8A Poseidon da Força Aérea Real Britânica (RAF), da Marinha dos EUA e da Força Aérea Real da Noruega, realizando missões de patrulha e vigilância na área. Essas aeronaves são equipadas com sensores avançados, incluindo o radar AN/APS-154, que permite a detecção e rastreamento de submarinos inimigos.
A operação coincidiu com os exercícios de treinamento do grupo de ataque do USS Gerald R. Ford junto à Marinha da Noruega no Mar do Norte. O Ministério da Defesa confirmou que a atividade era uma operação real, não um exercício, mas não divulgou detalhes adicionais por razões de segurança. Especialistas sugeriram que o submarino russo já havia sido localizado ou que um esforço intensivo estava em andamento para encontrá-lo. A fragata HMS Somerset, especializada em caça a submarinos, também participou da busca nas águas norueguesas.
O P-8A Poseidon é uma aeronave de patrulha marítima e reconhecimento desenvolvida pela Boeing, baseada na plataforma do Boeing 737 Next Generation. É projetada para realizar guerra antissubmarino (ASW), guerra antissuperfície (ASuW), vigilância e reconhecimento, consciência situacional marítima e missões de busca e resgate. A aeronave é equipada com torpedos, mísseis antinavio Harpoon e outros armamentos, pode lançar e monitorar bóias de sonar e operar em conjunto com outros ativos, incluindo o veículo aéreo não tripulado de vigilância marítima MQ-4C Triton.
A presença de um submarino russo nas proximidades do USS Gerald R. Ford foi confirmada por autoridades norueguesas, que descreveram a situação como uma "incursão potencialmente hostil" em uma zona estratégica do Mar da Noruega.
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