As Forças Armadas concluíram com êxito a Operação Redentor, que garantiu a segurança durante a Reunião de Ministros das Finanças e a Cúpula de Líderes do BRICS 2025, realizadas no Rio de Janeiro entre os dias 4 e 7 de julho. Os eventos reuniram chefes de Estado, delegações estrangeiras e autoridades nacionais, exigindo um dos maiores esquemas de segurança do país nos últimos anos.
Coordenada pelo Ministério da Defesa, a operação foi conduzida pelo Comando Operacional Conjunto Redentor (C Op Cj Redentor), estrutura que reuniu Exército, Marinha e Força Aérea em ações integradas de defesa e segurança. As atividades envolveram patrulhamento terrestre e aéreo, proteção de infraestruturas críticas, defesa cibernética, escoltas e controle de acessos, além de ações contra ameaças aéreas e operações especializadas em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN).
Ao todo, cerca de 21 mil militares foram mobilizados, sendo 17 mil do Exército, além de 2 mil da Marinha e 2 mil da Força Aérea. O efetivo foi distribuído em pontos estratégicos da cidade, com foco nas zonas sul e oeste, atuando para preservar a segurança tanto das autoridades quanto da população local.
Entre os meios empregados na operação, destacam-se o uso de veículos blindados, helicópteros, radares, navios, embarcações, viaturas e motocicletas. Também foram ativados sistemas antiaéreos, equipamentos antidrone e recursos de guerra eletrônica. Durante a operação, aviões de caça mantiveram-se em alerta, sob coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).
Os números da operação refletem sua magnitude:
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17 mil militares empregados em ações terrestres;
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60 blindados e 500 viaturas em operação;
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147 motocicletas, seis helicópteros e três radares mobilizados;
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Mais de 50 mil quilômetros de vias urbanas patrulhadas;
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Cerca de 300 varreduras DQBRN realizadas;
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Mais de 80 atividades de escolta;
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Proteção de 60 infraestruturas consideradas estratégicas;
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Estabelecimento de mais de 100 pontos de controle;
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Interceptação e neutralização de 10 drones por meio de interferência eletromagnética;
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Patrulhamento naval com mais de 1.800 milhas náuticas navegadas e 430 embarcações inspecionadas.
As atividades foram realizadas de forma integrada com órgãos de segurança pública e agências de defesa, evidenciando o nível de coordenação entre as Forças Armadas e demais instituições envolvidas na operação.
O Comando Militar do Leste, responsável pela condução local das ações, destacou o alto nível de preparo e a capacidade de resposta demonstrada pelas tropas, que atuaram de maneira eficiente para garantir a segurança durante o evento. A operação reforçou a capacidade nacional de conduzir eventos internacionais de grande porte, assegurando proteção ampla e eficiente às autoridades e à sociedade.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Exército Brasileiro
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