
A administração Obama pediu à China, ao Japão e outros países que diminuam o volume de petróleo comprado do Irã como uma forma de pressionar o regime teocrático em meio a especulações dos Estados Unidos e outras potências sobre o endurecimento das sanções ao país.
"Nós estamos falando para eles não realizarem o comércio como o usual", disse um funcionário do governo de Barack Obama, que lidera os recentes esforços diplomáticos por um diálogo nuclear com o Irã.
O funcionário, que discutiu as táticas em condição de anonimato por não ter autorização para falar, disse que a campanha faz parte de um esforço contra o que chamou de repetidas violações das resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra seu programa nuclear.
O Irã está submetido a três séries de sanções do Conselho de Segurança da ONU por desafiar os pedidos para congelar o enriquecimento de urânio. As sanções incluem a embargos a todas as transferências de materiais nucleares ou tecnologias que possam ser usadas para a atividade.
"Nós estamos pedindo a eles que reduzam o volume de importações iranianas e estamos obtendo sucesso", disse o funcionário sobre a campanha revelada pela primeira vez pelo jornal "Wall Street Journal".
Ele não quis dar a lista de países alvos da campanha, mas ressaltou que os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita são candidatos lógicos por sua proximidade com o Irã.
A China é uma das maiores compradoras do petróleo iraniano e, na semana passada, o premiê Wen Jiabao disse que o país pretende fortalecer sua cooperação com o Irã.
Tanto a China quanto a Rússia --que têm poder de veto no Conselho de Segurança-- indicaram que não estão dispostas a aceitar mais sanções contra o regime iraniano. O país nega intenção de produzir armas nucleares e diz que seu programa é pacífico.
Analistas dizem que a grande margem entre a relativamente baixa demanda mundial e a habilidade global de produzir mais barris facilita a campanha de Washington.
Fonte: Associated Press
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