Em uma ação rápida e coordenada, a Índia respondeu com contundência ao atentado terrorista de 22 de abril, que vitimou 26 civis, entre eles peregrinos hindus e um cidadão nepalês, na região de Pahalgam, distrito de Anantnag, em Jammu e Caxemira. Batizada de “Operação Sindoor”, a ofensiva militar indiana foi conduzida na madrugada de 7 de maio e teve duração de apenas 23 minutos, tempo suficiente para atingir 20 alvos estratégicos em território paquistanês e na Caxemira ocupada.
A ação foi aprovada politicamente por unanimidade no Parlamento indiano, que concedeu liberdade total às Forças Armadas para definir o momento, o escopo e os métodos da resposta. Coube ao grupo Jaish-e-Mohammed (JeM), com histórico de atentados como o de Pulwama, a autoria do ataque, segundo autoridades indianas. Nova Délhi também apontou o envolvimento direto de setores da inteligência militar paquistanesa no suporte logístico ao grupo.
A retaliação foi precisa. Caças Rafale lançaram mísseis SCALP-EG e bombas AASM Hammer contra campos de treinamento terrorista em Bahawalpur, Muridke, Muzaffarabad e Tehra Kalan. Drones kamikaze SkyStriker completaram os ataques. Além dos alvos ligados ao terrorismo, bases aéreas do Paquistão — como Nur Khan, Sargodha, Sukkur e Jacobabad — também foram atingidas, evidenciando a profundidade estratégica da operação.
A ofensiva contou com o suporte de satélites de reconhecimento Cartosat e RISAT, bem como aeronaves de alerta antecipado EMB-145 "Netra". As Forças Armadas indianas afirmam ter eliminado mais de 100 terroristas, entre eles líderes operacionais do JeM. O Paquistão admitiu ao menos 11 militares mortos e dezenas de feridos. Embora circulem rumores sobre a perda de aeronaves indianas, Nova Délhi não confirma quaisquer baixas.
Nos dias seguintes, o Paquistão respondeu com ataques limitados usando drones e foguetes, que atingiram inclusive alvos civis em vilarejos indianos. As defesas aéreas da Índia, compostas pelos sistemas Akash, SPYDER e VL-MICA, conseguiram interceptar a maior parte dos projéteis, minimizando os danos. A escalada levou Islamabad a solicitar um cessar-fogo, contato feito por meio da linha direta entre os Diretores-Gerais de Operações Militares, no dia 10 de maio.
O tom definitivo da resposta indiana foi dado pelo Primeiro-Ministro Narendra Modi em um discurso à nação no dia 12 de maio, durante as celebrações de Buda Purnima. Em cadeia nacional, Modi destacou a coragem das Forças Armadas e das agências de inteligência envolvidas, agradeceu aos cientistas da indústria de defesa e ressaltou que “o caminho da paz também passa pelo poder”. O discurso não apenas justificou a operação, como lançou uma nova doutrina de segurança nacional baseada em três pilares: resposta adequada a atentados terroristas, intolerância à chantagem nuclear e rejeição explícita ao patrocínio estatal do terrorismo.
Segundo o premiê, a Operação Sindoor marca o início de uma nova política indiana de “tolerância zero”. Qualquer diálogo com o Paquistão, advertiu, só poderá ocorrer se estiver centrado no combate ao terrorismo ou na situação da Caxemira ocupada. Modi também criticou abertamente o apoio oficial de Islamabad a grupos terroristas, destacando que oficiais paquistaneses chegaram a comparecer aos funerais de militantes mortos na ofensiva indiana, um gesto que, segundo ele, escancarou ao mundo o patrocínio estatal ao terror.
O discurso também enfatizou o papel da base industrial de defesa no sucesso da operação. Apesar da presença de equipamentos estrangeiros, a ação evidenciou o avanço da iniciativa Aatmanirbhar Bharat, voltada para a autossuficiência militar. Drones, munições inteligentes, pods de designação, sistemas de guerra eletrônica e componentes críticos dos mísseis foram produzidos localmente ou integrados por empresas indianas.
Internacionalmente, a Índia recebeu apoio de parceiros estratégicos como Estados Unidos, França e Rússia, que reconheceram o direito indiano à autodefesa. A China adotou uma posição neutra, pedindo moderação, enquanto a ONU e a Organização da Cooperação Islâmica optaram por um tom diplomático, solicitando investigação e contenção, mas evitando qualquer condenação à resposta indiana.
Com a Operação Sindoor, a Índia consolida uma nova postura estratégica na Ásia Meridional: uma política que alia força militar, clareza diplomática e valorização da capacidade nacional de defesa. A mensagem é inequívoca: a Índia do século XXI não aceitará mais a lógica da impunidade, tampouco se deixará intimidar por ameaças nucleares ou retóricas ambíguas.
No encerramento de seu pronunciamento, Narendra Modi evocou o espírito da data sagrada para reafirmar que a paz verdadeira exige firmeza e que a unidade nacional só é garantida quando acompanhada por ações decididas. A Índia, afirmou, seguirá vigilante, pronta para defender sua soberania e para projetar ao mundo a imagem de uma nação desenvolvida, forte e intransigente diante do terror.
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