quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Operação Sagitta Primus: Concluída com Sucesso a Fase Tática da Operação

A Operação Sagitta Primus, uma das mais importantes iniciativas de adestramento do Exército Brasileiro, concluiu sua fase tática após oito dias intensos de atividades. Coordenada pelo Comando de Defesa Antiaérea, a operação mobilizou cerca de 500 militares de 15 organizações militares de Artilharia Antiaérea de todas as regiões do país. O exercício não apenas testou a prontidão das unidades envolvidas, mas também evidenciou a eficácia e a integração das capacidades de defesa antiaérea do Brasil.

Durante a fase tática, foram empregados diversos equipamentos e armamentos antiaéreos, como o radar SABER M60, os mísseis RBS-70 e o blindado antiaéreo Gepard M1A2. As atividades incluíram disparos reais, com a realização de incursões aéreas de alvos simulados e reais. A Força Aérea Brasileira participou com uma aeronave KC-390, e o Comando de Aviação do Exército contribuiu com sobrevoos e incursões com helicóptero HM-1 Pantera. Essa abordagem prática foi essencial para garantir a veracidade dos cenários e a eficácia das respostas dos sistemas de defesa.

Desempenho e Experiência no Campo de Batalha

O exercício foi crucial para avaliar o desempenho das unidades antiaéreas sob condições realistas. O exercício realista com alvos aéreos em diversas rotas e velocidades permitiu uma avaliação precisa das habilidades dos atiradores e a validação dos sistemas de armas.

O instrutor da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, Capitão Estácio, acompanhou os exercícios e afirmou que a Sagitta Primus 2024 "colocou a prova conhecimentos de todos os subsistemas da Artilharia Antiaérea, como da logística, do sistema de controle e alerta e dos sistemas de armas." Ele também destacou a importância da atividade para o adestramento da tropa. "A integração do Radar SABER M60 com a aeronave KC-390 proporcionou uma significativa experiência aos militares que operam estes sensores de vigilância, contribuindo na melhoria da qualidade do adestramento da tropa do Comando de Defesa Antiaérea do Exército. Além disso, o emprego de alvos aéreos proporcionou aos atiradores dos Sistemas de armas a simulação realista de um cenário de combate aéreo."

A operação possibilitou a simulação de cenários de combate aéreo realistas, permitindo o emprego com tiro real dos sistemas de armas RBS-70 e Canhão 35 mm do Gepard.

Fortalecimento da Defesa Aérea e Garantia da Soberania Nacional

A conclusão bem-sucedida da fase tática da Operação Sagitta Primus reafirma a capacidade operacional das tropas de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro. A operação demonstrou a habilidade das unidades em defender o espaço aéreo nacional e garantir a soberania do Brasil. Com a integração de diferentes sistemas e a realização de exercícios realistas, a operação contribui significativamente para o fortalecimento da defesa antiaérea, assegurando que o Brasil mantenha uma postura robusta e preparada frente a possíveis ameaças aéreas.

A Sagitta Primus não apenas testou a prontidão das unidades, mas também evidenciou a importância da colaboração entre diferentes forças e a necessidade de manter um treinamento contínuo e eficaz. Em sintonia com a filosofia de Rui Barbosa, que afirmou, "O Exército pode passar cem anos sem ser usado, mas não pode passar um minuto sem estar preparado", a operação reafirma o compromisso inabalável com a defesa nacional, assegurando que a soberania do país esteja sempre resguardada.


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com Exército Brasileiro

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