A Elbit Systems está avançando no desenvolvimento de capacidades autônomas para seus sistemas de artilharia Sigma, em resposta à crescente necessidade operacional identificada durante os conflitos em Gaza e no Líbano. Este esforço visa melhorar a eficácia e a eficiência dos sistemas de artilharia em ambientes de combate dinâmicos.
O sistema de artilharia Sigma, que já se destaca por sua tecnologia avançada, é um obuseiro autopropulsado de 155 mm com capacidades automáticas de Carregar-Colocar-Disparar. A versão de exportação, conhecida como Sigma, é baseada no sistema "Roem", recentemente integrado ao corpo de artilharia das Forças de Defesa de Israel (IDF). Este sistema é operado por uma tripulação de 2 a 3 soldados, que ficam em uma cabine altamente protegida montada em uma plataforma tática de alta mobilidade com rodas 10×10.
A nova capacidade em desenvolvimento permitirá que o Sigma opere de forma mais autônoma, com o sistema sendo capaz de se mover para a posição, localizar alvos e executar disparos com mínima intervenção humana. No entanto, uma fonte de defesa israelense enfatizou que, apesar da automação avançada, um "homem no circuito" será sempre necessário para acionar o disparo. Isso garante um controle humano sobre o uso letal do sistema.
O interesse internacional pelo Sigma tem sido significativo, com a Rheinmetall, uma empresa alemã de defesa, participando de testes ao vivo em Israel no ano passado. Em 2022, Rheinmetall e Elbit Systems firmaram um acordo de colaboração para criar, produzir e vender um sistema automatizado de obuses autopropulsados com rodas. Atualmente, as duas empresas estão ajustando o sistema para atender aos procedimentos de aprovação regulatória alemães e aos padrões operacionais europeus, com a Rheinmetall liderando essas adaptações.
Com a implementação dessas capacidades autônomas, a Elbit Systems pretende fortalecer a posição do Sigma como uma solução de artilharia de ponta, adequada para os desafios contemporâneos e futuros nos campos de batalha. Este desenvolvimento não só amplia as capacidades operacionais do sistema, mas também reforça a parceria internacional em tecnologia de defesa avançada.
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