quinta-feira, 15 de abril de 2021

Entrevista com Alessandro Tognetti - Conheça melhor o poderoso blindado sobre rodas italiano Centauro


O Centauro é um dos mais incríveis conceitos de veículos de combate, desenvolvido há três décadas pelo Consórcio Iveco-Oto Melara (hoje Iveco-Leonardo), surgiu como resposta as necessidades do Exército Italiano, que deu origem a um veículo com grande poder de fogo e tecnologias avançadas, comumente encontradas em MBTs, porém, tudo isso encontrado em uma plataforma sobre rodas e de alta mobilidade.

Ainda hoje o Centauro se mantém um conceito avançado e único de MGS (Mobile Gun System), o qual há certo tempo chama a atenção de especialista em todo mundo, e que poderá se tornar em breve uma realidade no Exército Brasileiro, onde está entre os concorrentes do programa VBC Cav, com a proposta do Centauro II despontando como um das mais interessantes soluções as necessidades brasileiras.

Alessandro Tognetti 

O GBN Defense esteve em contato com a equipe responsável pelo mercado de exportação do Consórcio Iveco-Oto Melara ou CIO (Iveco-Leonardo), e entrevistamos Alessandro Tognetti - Export Marketing & Sales Manager – CIO, que nos revelou particularidades do Centauro e um pouco sobre as possibilidades no Brasil e América Latina, confira:


 

GBN Defense: Conte-nos um pouco sobre a história do Centauro. Quais foram os requisitos originais?


Alessandro Tognetti: No âmbito do seu programa de modernização em 1985, o Exército Italiano formulou os Requisitos Operacionais para um novo conceito de Veículo de Combate (Mobile Gun System) para a defesa do território nacional e a participação em operações de paz a nível mundial.


O objetivo do programa de desenvolvimento era projetar um Veículo de Combate que, em comparação com um MBT, tivesse que garantir o seguinte desempenho: maior mobilidade estratégica; maior mobilidade viária, sem causar danos ao pavimento; mobilidade fora de estrada; mesmo poder de fogo; excelente capacidade de sobrevivência; custo do ciclo de vida reduzido; maior velocidade de transferência em longa distância e autonomia.


O Exército italiano encarregou o Consórcio Iveco-Oto Melara (CIO), de participação igualitária da Iveco Defence Vehicles, empresa CNH Industrial, e da antiga Oto Melara, hoje Leonardo, de conceber um novo sistema: o Centauro 8x8.



 

GBN Defense: Qual o cenário geopolítico que tínhamos na época de seu desenvolvimento?


Alessandro Tognetti: Os Requisitos Operacionais para um MGS de 105 mm derivam da situação geopolítica italiana da década de 1980, a ameaça da Guerra Fria, a Itália faz fronteira com países do Tratado de Varsóvia, com mais de 1.300 km de litoral em frente à ex-Iugoslávia.


Foi necessário desenvolver um Sistema de Arma Móvel (Mobile Gun System) com notável letalidade e mobilidade, tanto operacional quanto tática, em todos os tipos de terreno para responder aos possíveis ataques das forças de desembarque e também nas fronteiras orientais da Itália. O Centauro foi concebido como um sistema de arma multiuso letal, capaz de realizar emboscadas, reconhecimento em força e dissuasão, sendo capaz de identificar, interceptar e destruir MBTs, bem como engajar e destruir alvos menores como veículos de transporte de pessoal protegidos então em serviço com Países do Pacto de Varsóvia.


O Centauro demonstrou ser um ativo versátil e confiável que foi (e é hoje) implantado com sucesso nos mais diversos ambientes (Somália, ex-Iugoslávia, Iraque, etc.) e em cenários operacionais que variam de guerra assimétrica e híbrida, a cenários de alta intensidade.

 

GBN Defense: Quais foram os principais desafios no desenvolvimento do Centauro? Como foi definido seu armamento principal?


Alessandro Tognetti: O requisito mais desafiador era criar um sistema com o mesmo poder de fogo de um MBT, mas com uma plataforma sobre rodas, garantindo uma alta estabilidade durante o tiro, tanto estático e como em movimento, aliados a uma excelente mobilidade estratégica e tática.


O Centauro não é uma combinação de um sistema de arma autônomo e uma plataforma derivada de um IFV (Infantry Fighting Vehicle, no Brasil VBCI - Veículo de Combate de Infantaria), mas é um sistema nativo completo, projetado especificamente para esta função, como Operações de Cavalaria; isso significa que o sistema é otimizado em termos de desempenho e dimensões.

 

GBN Defense: Como surgiu o conceito do Mobile Gun System (MGS)?


Alessandro Tognetti: O CIO (Consórcio Iveco - Oto Melara) foi o primeiro no mundo a conceber um 8x8 sob o conceito High Pressure Mobile Gun System, resultando um sistema tendo como principais características: desenho 8x8 sobre rodas; arma equivalente a L7 de 105 mm usando a mesma munição padrão da OTAN que o MBT Leopard 1; capacidade de avistamento e disparo Dia/Noite no mesmo nível que os MBTs de última geração; boa proteção e conforto para tripulação; operação totalmente segura com proteção NBC (Nuclear,Biológico e Quimico); alta mobilidade estratégica seja em estradas ou off road; muito boa proteção balística e proteção contra minas.


O poder de fogo do Centauro era o mesmo de um Main Battle Tank (MBT), a torre sendo armada com um canhão de 105 mm. A proteção era obviamente diferente devido ao menor peso. A filosofia era “Dispare e escape” graças às rodas e à excelente velocidade.

 

GBN Defense: Quais as características da Centauro que a diferenciavam de seus concorrentes da época?


Alessandro Tognetti: Naquela época o Centauro era um sistema único por suas características, o CIO foi o primeiro no mundo a conceber um 8x8 High Pressure Mobile Gun System, não havia nada igual.

 

GBN Defense: O Centauro tem um poder de fogo formidável, quais as vantagens táticas desse poder de fogo na variedade de operações em que pode ser empregado?


Alessandro Tognetti: O Centauro pode ser equipado com canhões de 105 mm ou 120 mm, de acordo com a doutrina do usuário final. Graças ao uso de munições diferentes, o Centauro pode facilmente destruir Hard Targets (Alvos duros), como MBTs ou IFVs, Soft Targets (Alvos "macios") como caminhões, mas também pode ser usado como um Veículo de Apoio de fogo, destruindo bunker, usando a nova munição multiuso para engajar objetivos a uma distância muito alta.


 

GBN Defense: Quais são as vantagens do Centauro quando empregado como "caça-tanques"?


Alessandro Tognetti: A vantagem é o peso leve em comparação com o alto poder de fogo. É fácil entender as vantagens de transportar um sistema de 30 toneladas em comparação com um sistema de mais de 50 toneladas, considerando que também a maioria das pontes não é capaz de suportar o peso ou as dimensões (largura) de um MBT.

 

GBN Defense: Você pode nos contar um pouco sobre o Centauro B1?


Alessandro Tognetti: O Centauro I ou B1 - 8X8 Wheeled Main Gun System foi um novo conceito em sistemas de armas, um verdadeiro tanque sobre rodas. Ele tem a mesma capacidade de mira e poder de fogo de um tanque de batalha principal (MBT) de última geração. O Centauro pode atingir uma velocidade máxima de 110 km/h em estradas e atende todas as especificações do padrão de mobilidade da OTAN para obstáculos, transposição de valas e testes de declive, etc. O veículo está equipado com pneus run-flat que permitem operar nos terrenos mais extremos. A baixa pressão sobre o solo permite que o veículo manobre sobre rochas, areia, pântanos e solos macios. Todos os recursos do Centauro I foram exaustivamente testados em condições ambientais extremas, incluindo desertos quentes e secos, países nórdicos frios e gelados e ambiente de floresta tropical.

 

GBN Defense: O Centauro deu origem a toda uma família de veículos sobre rodas, quais seriam essas variantes, suas características e seu uso?


Alessandro Tognetti: A partir do Centauro, o CIO desenvolveu uma família completa de veículos, mantendo o mesmo trem de força comprovado e altamente confiável no esquema H, composto por Veículos Blindados de Combate de Infantaria, Blindados de Transporte de Pessoal, Postos de Comando Blindados, Porta-morteiros e Veículos Blindados de Recuperação.

 

GBN Defense: Em que situações foi utilizado o Centauro e quais foram os resultados?


Alessandro Tognetti: O Centauro foi empregado em várias Operações Militares Internacionais: a primeira em 1993 na Somália, depois no Líbano, no Kosovo e em Operações de Paz no Iraque e Afeganistão com excelentes resultados de acordo com a missão específica.




GBN Defense: Fazendo uma comparação entre Centauro B1 e Centauro II, quais são as principais melhorias e diferenças entre as duas variantes?


Alessandro Tognetti: O Centauro II é um veículo totalmente novo, as principais diferenças e melhorias em relação ao Centauro são:


  • Alta Mobilidade: Um novo motor V8 Iveco com potência de 720CV e uma nova caixa de câmbio e transmissão aprimorada capaz de gerenciar o aumento de potência e acoplamento;
  • Alta Proteção: No que diz respeito à proteção balística, os níveis de proteção são significativamente mais elevados do que no passado, com um chassi de casco totalmente reorganizado e o design da torre, balísticas adicionais e soluções técnicas, testadas para o padrão AEP 55, capazes de lidar com ameaças como minas, IEDs e munições cinéticas de última geração. A segurança da tripulação, já otimizada no Centauro 105/120, também foi ampliada, com particionamento de munições de reserva e estoques dentro do casco, além do sistema NBC de última geração, sistemas de combate a incêndio e anti-explosão;
  • Alto poder de fogo: Canhão de nova geração 120/45 mm com carregamento semiautomático, capaz de disparar munição programável, novo sistema estabilizado e mira panorâmica, computador balístico digital com rastreamento automático. O sistema mantém a capacidade de integração de 120 mm ou 105 mm, de acordo com a necessidade do usuário final;
  • Alta Conectividade: Tecnologias de ponta da Leonardo no campo das comunicações centradas em rede (com os inovadores Rádios de 4 canais definido por Software) e de Comando e Controle.

 

GBN Defense: E quanto ao Centauro II? O que você pode nos contar sobre o seu desenvolvimento e como a experiência com o Centauro influenciou o design do Centauro II?


Alessandro Tognetti: O desenvolvimento do Centauro II é baseado no conhecimento e experiência do Centauro existente em serviço no Exército Italiano, Exército Espanhol e Guarda Real de Omã. É o resultado de um desenvolvimento e evolução ininterruptos com feedback contínuo do campo iniciado em 1990. 


O Centauro II representa uma nova etapa na evolução dos célebres veículos blindados Centauro 105 e 120 mm. Ele foi desenvolvido levando em consideração o feedback tecnológico e, em particular, o feedback dos vários teatros operacionais onde o veículo blindado foi operado em condições ambientais extremas, bem como as mudanças nos requisitos militares com relação a implantações futuras.



 

GBN Defense: Quais foram os desafios em armar um veículo relativamente leve com o poderoso canhão de 120 mm?


Alessandro Tognetti: Conforme já discutido, o requisito mais desafiador era criar um sistema com o mesmo poder de fogo do MBT, mas em plataforma sobre rodas, garantindo uma alta estabilidade durante o tiro (estático e em movimento) e uma excelente mobilidade estratégica e tática. Para o Centauro II, a restrição de manter um sistema de leve era muito desafiador devido ao alto requisito de proteção balística contra minas e IEDs, mas os requisitos foram respeitados usando a tecnologia mais recente neste campo.

 

GBN Defense: Quais são as características do Centauro II que o diferenciam dos concorrentes atuais?


Alessandro Tognetti: Muitos concorrentes usam uma combinação de sistemas derivados, o Centauro não é uma combinação de um sistema de arma independente e uma plataforma derivada de um IFV ou APC, mas é um sistema completamente projetado especificamente para esta função; isso significa que os sistemas são projetados, e não apenas otimizados, para atender ao melhor compromisso possível em termos de desempenho (mobilidade e poder de fogo) e dimensões.


O Centauro II é o único sistema capaz de integrar canhões de 120mm, o que garante o mesmo poder de fogo do moderno MBT.

Assim o Centauro II é uma solução chave, testada e qualificada como um sistema completo do Exército Italiano com uma linha de produção atual: é uma solução sem riscos.

 

GBN Defense: Quais características do Centauro II o tornam uma boa opção para uso em cenários sul-americanos?


Alessandro Tognetti: O Centauro II oferece capacidades bem acima das forças leves e com flexibilidade e autonomia maiores do que as forças pesadas (veículos sobre lagarta), permitindo missões prolongadas em ambientes extensos e dispersos (patrulha de longa distância, controle de território e fronteira, reconhecimento em áreas de operações hostis) enquanto exige suporte logístico limitado em comparação com veículos pesados ​​sobre lagartas. O peso leve mantendo o mesmo poder de fogo de um MBT é a escolha certa para este cenário. O conceito é trazer alto poder de fogo onde um MBT não pode passar devido ao limite do terreno.



 

GBN Defense: Como se desenvolveu a parceria entre a Iveco e a Leonardo, dois gigantes da defesa europeia?


Alessandro Tognetti: O CIO é a referência do Ministério da Defesa italiano em termos de veículos terrestres há mais de 30 anos. Suas origens remontam ao início dos anos 80, quando a Itália, prestes a lançar um programa para renovar totalmente seu parque de veículos de combate, sentiu a necessidade de uma única interface industrial. Isso levou em 1985, a unir as duas principais empresas nacionais de armamento terrestre, Iveco e OTO Melara, em um consórcio com igual participação. Cada empresa trouxe seus recursos para desenvolver uma nova família de veículos sobre rodas e lagartas, desde MBTs a APCs sobre rodas leves.


A Iveco Defense Vehicles é responsável pelos motores, engrenagens e todos os componentes automotivos, o casco e a integração final dos veículos blindados sobre rodas, enquanto a Leonardo é responsável pelos sistemas de armas, sistemas de mira e controle de fogo de veículos sobre rodas e lagartas, o casco e integração final de veículos blindados sobre lagartas. Ambas as empresas possuem excelentes habilidades na área de proteção contra fogo direto, minas e IEDs.


O CIO alargou a sua atuação para além das fronteiras nacionais e tornou-se agora uma referência no mercado de exportação para todos os produtos que incluem componentes fornecidos pelos dois parceiros: mais de 30 anos de colaboração de sucesso entre a Leonardo e Iveco.



GBN Defense: Há perspectiva de inserção da Centauro no mercado latino-americano por meio da Iveco no Brasil?


Alessandro Tognetti: A Iveco Defense Vehicles tem uma presença industrial relevante no Brasil, aliada a uma sólida cadeia de suprimentos com parceiros locais. O complexo militar de Sete Lagoas foi instalado em um complexo industrial maior (CNH Industrial) para produzir a nova família de veículos blindados anfíbios VBTP Guarani 6x6 com quase quinhentas unidades já entregues com sucesso ao Exército Brasileiro. A fábrica da Iveco em Sete Lagoas, como fábrica especializada na produção de modernos blindados, é a escolha natural para localizar a produção do Centauro II, potencializando o relacionamento local e a cadeia de abastecimento, criando empregos e confirmando seu papel como polo tecnológico altamente especializado.

 

GBN Defense: Há pouco mais de dois anos, foi feita uma oferta ao Exército Brasileiro de viaturas Centauro B1 excedentes do Exército Italiano. E há poucos meses um RFI foi emitido pelo Exército Brasileiro para obter um VBC Cav, o Centauro é um competidor?


Alessandro Tognetti: O CIO está propondo para o VBC Cav o Centauro II, que é um sistema de última geração qualificado e em serviço, uma verdadeira solução chave. O CIO quer propor o melhor sistema da classe para o VBC Cav, que é a última geração da família Centauro, o Centauro II.



 

GBN Defense: O Exército Brasileiro já opera com sucesso o VBTP "Guarani" produzido aqui no Brasil pela Iveco, há comunalidae de componentes entre a família "Guarani" e o "Centauro"?


Alessandro Tognetti: As semelhanças entre o VBTP e o Centauro II não se limitam a componentes compartilhados, mas se estendem a tecnologias de fabricação, suporte logístico integrado, software e base de fornecedores, reduzindo os riscos e os custos do ciclo de vida de ambas as plataformas, explorando sinergias em diferentes níveis.

 

GBN Defense: O CIO tem planos de abrir uma linha de produção da Centauro aqui no Brasil?


Alessandro Tognetti: A Leonardo e a Iveco têm duas empresas no Brasil, Iveco do Brasil e Leonardo do Brasil. As duas empresas estão envolvidas junto com o CIO no projeto VBC Cav e serão o principal ponto de contato para a nacionalização da produção do Centauro II, visando também envolver outras empresas brasileiras.

 

GBN Defense: Além do Brasil, e claro da Itália, quais são os principais clientes da Iveco-Leonardo no mercado de veículos militares em todo o mundo?


Alessandro Tognetti: A Iveco e a Leonardo têm um pedigree único no mercado de veículos militares com diversos clientes internacionais que operam veículos táticos 4x4 a blindado anfíbio 8x8. É importante lembrar que o Centauro B1 foi vendido também para a Espanha e o Sultanato de Omã e testado pelos EUA.

 

GBN Defense: Para finalizar nossa entrevista, diante dos desafios impostos pela pandemia do Covid-19, quais são as perspectivas do mercado, e como o CIO enfrenta a nova realidade imposta às indústrias em geral com os novos protocolos de saúde e as incertezas do mercado?


Alessandro Tognetti: Mesmo neste cenário de pandemia, o CIO foi capaz de finalizar um contrato com o Exército Italiano para 86 unidades adicionais do Centauro II e está entregando as primeiras 10 unidades do contrato anterior em relação ao cronograma solicitado no contrato. Tanto a Iveco como a Leonardo aplicaram novos protocolos de saúde para garantir a segurança dos colaboradores mas, ao mesmo tempo, mantendo o compromisso com o cliente. As linhas de produção nunca foram interrompidas.


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Conforme revelado durante a entrevista, o Centauro II esta na mesa do Exército Brasileiro, e nos oferece uma capacidade logística ímpar, onde já possuímos toda uma infraestrutura no Brasil, com a unidade de Sete Lagoas, a qual hoje é responsável pela produção dos VBTPs Guarani, oferecendo a capacidade plena de receber a linha de produção da nova viatura, o que representa ganho em investimentos e geração de empregos, além de reduzir os custos logísticos ao adotar um veículo que possui alto índice de comunalidade logística com o "Guarani".


Diante de tudo apresentado, o Centauro II se apresenta como forte candidato, senão a escolha mais lógica, para dotar o EB no âmbito do programa VBC Cav. 


Agradecemos a toda equipe da Iveco-Leonardo e ao senhor Alessandro Tognetti por nos conceder essa entrevista direta ao GBN Defense, e a equipe da Approach por mediar o contato entre nossa mídia e a gigante de Defesa italiana.



Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.

Colaboração: Luiz Reis e Renato Marçal

 

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