
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, rebateu nesta quinta-feira críticas ao programa Bolsa Família e negou que o benefício gere acomodação ou desestimule a busca por emprego.
"Essa ideia de que o Bolsa Família acomoda ou vicia não tem cabimento. Vivemos sob preconceito, e para as famílias pobres sobram rótulos", disse ela em entrevista ao programa de rádio "Bom Dia, Ministro".
Márcia argumentou que 77% dos beneficiários do programa trabalham, no mercado formal ou informal, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). "É um indicativo de que as pessoas não se acomodam, o que acontece em muitos casos é a desinformação."
Mesmo depois de conseguir um emprego, inclusive com carteira assinada, o beneficiário tem o direito de permanecer no programa por até um ano, até a reavaliação da renda familiar. Se o rendimento ultrapassar o limite mensal de R$ 140 per capita, o benefício é cancelado.
A ministra disse que o ministério também registra casos de beneficiários que abrem mão do Bolsa Família depois de conseguirem emprego. "São mais de 2 milhões de cartões devolvidos por conta da inserção em outros trabalhos e a saída da pobreza."
De acordo com ela, o governo aposta na coordenação do Bolsa Família com outros programas sociais e de inclusão produtiva, como na área de economia solidária e projetos de qualificação profissional, para garantir a "porta de saída para os beneficiários".
Questionada sobre a expansão do número de beneficiários do Bolsa Família em ano eleitoral, Márcia disse que o governo está "cumprindo sua responsabilidade" com as políticas sociais e que a liberação de cursos cumprirá todos os critérios do programa.
"Estamos seguindo rigorosamente a Lei Eleitoral, mas temos que dar continuidade aos programas. As famílias estão nos municípios e demandam auxílio".
Fonte: Agência Brasil
Nota do Blog: Realmente tem uma parcela que não se acomoda, mas eu tenho visto muitas familias que tem se acomodado com o benefício do bolsa familia sim, e não sou contra tal programa, só acho que deveria haver alguma forma de incentivar mais a busca por empregos e fiscalizar as pessoas que só querem ficar nas custas do Estado. Pois muitas familias ficam acomodadas e não correm atrás de oportunidades de trabalho, uma vez que tem ao menos o dinheiro para alimentação garantido, e como a maioria dos moradores de zonas carentes já não paga água, luz ou aluguel, eles se contentam com essa ajuda do governo.
O programa tem que continuar, mas deve por exemplo exigir que o chefe da familia se dirija ao menos uma vez na semana a um posto de trabalho para verificar uma colocação no mercado.
eu concordo com sua ideia angelo, temos que dar ajuda mas cobrar esforço, pois senão vamos ficar sustentando vagabundo
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