
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu hoje o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que faz uma visita de 12 horas à Venezuela para dar um novo impulso às relações bilaterais e respaldar importantes acordos.
Logo depois da chegada de Putin a Caracas, ambos seguiram para o porto de La Guaira, onde subiram a bordo do veleiro-escola russo "Kruzenshtern".
Depois da visita, Chávez e Putin devem voltar a Caracas, onde o primeiro-ministro russo depositará flores no túmulo de Simón Bolívar.
Em seguida, darão começo às reuniões de trabalho, que incluirão um almoço. À tarde, assinarão documentos e possivelmente concederão uma entrevista coletiva.
Ontem à noite, Chávez disse que a visita de Putin é "muito especial e importante" e que representava um "impulso na construção de um novo mundo multipolar".
O presidente da Venezuela lembrou que, até agora, os aspectos mais relevantes das relações com a Rússia foram os setores de energia e defesa, mas adiantou que com esta visita se ampliarão os contatos em "tecnologia, indústria espacial e energia atômica", entre outros.
De acordo com o declarado até agora pelos porta-vozes de ambas as partes, o acordo mais importante que será assinado durante a visita de Putin será o de criação de uma empresa mista para explorar uma parte da Faixa Petrolífera do Orinoco.
Essa empresa, segundo dados oficiais, poderá explorar e processar 450 mil barris de petróleo diários e exigirá investimentos de US$ 30 bilhões.
Chávez informou na noite desta quinta-feira que o presidente boliviano, Evo Morales, também estará hoje na Venezuela para se reunir com Putin e tratar assuntos de interesse bilateral.
O governante venezuelano deu a entender que, diante da impossibilidade de Putin ampliar sua viagem até a Bolívia, se decidiu que a reunião com Morales seria realizada em Caracas.
Fonte: EFE
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